PSD – Ninguém foi vetado!

02-09-2019
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Convém perceber o que realmente se passa. Certos nomes, propostos pelas distritais (onde naturalmente imperam caciques), não foram vetados. Pura e simplesmente foram colocados em posições da lista que não agradavam, porque supostamente não são elegíveis. Vai daí revoltam-se, gritam e queixam-se que estão a ser vetados. Não é verdade!

E depois há aqueles, como o Presidente da Distrital de Braga, Hugo Soares (que não é mais do que um fantoche de Luís Montenegro) que tentam boicotar e minar o partido por dentro. Enquanto que à comunicação “dita” social juram amor ao partido. Uns traidores!

No Observador: “A comissão política nacional aprovou esta tarde as listas de candidatos a deputados” (…) Segundo o secretário-geral do PSD, a aprovação das listas “foi largamente consensual e só num caso entrou ou saiu alguém sem a aprovação da comissão política distrital”, disse.

Ou seja, no entender da direção do partido, “apenas houve um veto por parte da Comissão Política Nacional, caso de Hugo Soares em Braga, e nesse caso deveu-se à indisponibilidade de Hugo Soares colaborar com a atual direção”. Segundo Silvano, os casos de Maria Luís Albuquerque e de Miguel Pinto Luz nunca foram vetados, apenas foi sugerida a alteração de lugar, que a distrital decidiu não aceitar.

Diz Silvano que em 22 círculos eleitorais, apenas dois se assumiu a rutura da distrital com a Comissão Política Nacional, que foi Setúbal e Viana do Castelo. Dos 331 candidatos, entre efetivos e suplentes, todos pertencem aos respetivos distritos o que, segundo diz, constitui um facto “inédito no partido”. Segundo o secretário-geral do partido, não há casos de “pára-quedistas”. É com base neste argumento que José Silvano diz que os argumentos da distrital do Porto não fazem sentido, uma vez que todos os nomes impostos pela nacional são de pessoas afetas ao distrito. Um dos problemas do Porto, círculo pelo qual Rui Rio concorre, é o facto de a distrital entender que a nacional chamou a si a escolha de demasiados nomes, não tendo deixado espaço para o distrito se ver bem representado (só 5 das 18 concelhias estão representadas).

Há ainda 151 mulheres e 179 homens, diz.

Na justificação sobre os vetos ou não-vetos, José Silvano explicou que a indicação de Lisboa sobre Miguel Pinto Luz só não foi aceite pela direção porque a cabeça de lista, Filipa Roseta, já era de Cascais, assim como Marques Guedes, pelo que Pinto Luz, também de Cascais, não podia estar nos 10 primeiros. O que aconteceu depois, segundo Silvano, foi que a distrital deixou cair o nome, não podendo ir nos 10 primeiros. O mesmo aconteceu com Maria Luís, diz: o problema não foi de veto, foi de ordenação na lista“

Convém perceber o que realmente se passa. Certos nomes, propostos pelas distritais (onde naturalmente imperam caciques), não foram vetados. Pura e simplesmente foram colocados em posições da lista que não agradavam, porque supostamente não são elegíveis. Vai daí revoltam-se, gritam e queixam-se que estão a ser vetados. Não é verdade!

E depois há aqueles, como o Presidente da Distrital de Braga, Hugo Soares (que não é mais do que um fantoche de Luís Montenegro) que tentam boicotar e minar o partido por dentro. Enquanto que à comunicação “dita” social juram amor ao partido. Uns traidores!

No Observador: “A comissão política nacional aprovou esta tarde as listas de candidatos a deputados” (…) Segundo o secretário-geral do PSD, a aprovação das listas “foi largamente consensual e só num caso entrou ou saiu alguém sem a aprovação da comissão política distrital”, disse.

Ou seja, no entender da direção do partido, “apenas houve um veto por parte da Comissão Política Nacional, caso de Hugo Soares em Braga, e nesse caso deveu-se à indisponibilidade de Hugo Soares colaborar com a atual direção”. Segundo Silvano, os casos de Maria Luís Albuquerque e de Miguel Pinto Luz nunca foram vetados, apenas foi sugerida a alteração de lugar, que a distrital decidiu não aceitar.

Diz Silvano que em 22 círculos eleitorais, apenas dois se assumiu a rutura da distrital com a Comissão Política Nacional, que foi Setúbal e Viana do Castelo. Dos 331 candidatos, entre efetivos e suplentes, todos pertencem aos respetivos distritos o que, segundo diz, constitui um facto “inédito no partido”. Segundo o secretário-geral do partido, não há casos de “pára-quedistas”. É com base neste argumento que José Silvano diz que os argumentos da distrital do Porto não fazem sentido, uma vez que todos os nomes impostos pela nacional são de pessoas afetas ao distrito. Um dos problemas do Porto, círculo pelo qual Rui Rio concorre, é o facto de a distrital entender que a nacional chamou a si a escolha de demasiados nomes, não tendo deixado espaço para o distrito se ver bem representado (só 5 das 18 concelhias estão representadas).

Há ainda 151 mulheres e 179 homens, diz.

Na justificação sobre os vetos ou não-vetos, José Silvano explicou que a indicação de Lisboa sobre Miguel Pinto Luz só não foi aceite pela direção porque a cabeça de lista, Filipa Roseta, já era de Cascais, assim como Marques Guedes, pelo que Pinto Luz, também de Cascais, não podia estar nos 10 primeiros. O que aconteceu depois, segundo Silvano, foi que a distrital deixou cair o nome, não podendo ir nos 10 primeiros. O mesmo aconteceu com Maria Luís, diz: o problema não foi de veto, foi de ordenação na lista“

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