Filipa Roseta: ″Confiavam o futuro dos vossos filhos a Rio ou a Costa?″

07-10-2019
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É uma responsabilidade muito grande suceder a Pedro Passos Coelho na liderança da lista em Lisboa?

Eu tenho o peso da responsabilidade e tenho muito respeito por Pedro Passos Coelho, mas objetivamente quem lhe está a suceder é Rui Rio.

É vereadora da Câmara de Cascais, com realidades diferentes de Lisboa. Com que dificuldades se tem defrontado na campanha?

O que me preocupa são os problemas das pessoas, e aqui no distrito a questão que se põe é ser desenhado como um todo, deste grande território dos 16 concelhos, que estão aqui entalados entre o Atlântico, o Tejo e as duas serras. As políticas são muito centradas em zonas e muito pouco distribuídas por todo o território. Tenho essa perspetiva territorial, como arquiteta e urbanista, e tenho a certeza absoluta de que esta região tem necessariamente de começar a ser pensada como um todo, que não é. Nomeadamente ao nível dos transportes, no caso da ferrovia, há estratégias muito localizadas que nunca têm em conta toda a rede, o que numa área metropolitana, com movimentos pendulares, que vão até aos concelhos mais a norte, não tem sentido. Aqui o grande desafio é continuar a pensar o território a uma escala maior e a tentar identificar as grandes fragilidades. O caso dos transportes é uma grande fragilidade, mas também a habitação.

É uma responsabilidade muito grande suceder a Pedro Passos Coelho na liderança da lista em Lisboa?

Eu tenho o peso da responsabilidade e tenho muito respeito por Pedro Passos Coelho, mas objetivamente quem lhe está a suceder é Rui Rio.

É vereadora da Câmara de Cascais, com realidades diferentes de Lisboa. Com que dificuldades se tem defrontado na campanha?

O que me preocupa são os problemas das pessoas, e aqui no distrito a questão que se põe é ser desenhado como um todo, deste grande território dos 16 concelhos, que estão aqui entalados entre o Atlântico, o Tejo e as duas serras. As políticas são muito centradas em zonas e muito pouco distribuídas por todo o território. Tenho essa perspetiva territorial, como arquiteta e urbanista, e tenho a certeza absoluta de que esta região tem necessariamente de começar a ser pensada como um todo, que não é. Nomeadamente ao nível dos transportes, no caso da ferrovia, há estratégias muito localizadas que nunca têm em conta toda a rede, o que numa área metropolitana, com movimentos pendulares, que vão até aos concelhos mais a norte, não tem sentido. Aqui o grande desafio é continuar a pensar o território a uma escala maior e a tentar identificar as grandes fragilidades. O caso dos transportes é uma grande fragilidade, mas também a habitação.

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