Vozes da Rádio: Separados à nascença

17-07-2018
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Um dos temas recorrente nas nossas viagens é o das pessoas que sendo muito idênticas, não têm qualquer relação entre elas. Aquilo que em tempos foi chamado (já não me lembro se no extinto Independente) de separados à nascença. Eu, por exemplo, devo ter um fácies muito comum, já que sou confundido vezes sem conta. Há uns anos atrás, uma maquilhadora de um estúdio de televisão, falou-me com insistência no meu irmão e no meu tio, sem eu saber de quem falava, visto até nem ter irmãos. Deixei-a falar e mais tarde vim a descobrir que a senhora me julgava irmão do João Afonso. Também o Tiago, o nosso miúdo, quantas vezes passa por meu irmão mais novo. Na minha fase de barbas cheguei a ouvir: “olha o tipo dos Toranja!” e há muitos anos, enquanto entrava num hotel onde estava a selecção nacional, fui perseguido por miúdos, que gritavam: “olha o Vítor Paneira!”. Um dia destes ainda dizem que sou parecido com o Gungunhana, e se calhar sou mesmo.Mas na nossa sociedade há muitos casos que quantas vezes nos levam a pensar “já vi esta cara, não sei aonde”. Há uns 2 anos e meio, lembro-me de estar eu e o Jony a assistir na tv ao drama da pequena Joana, desaparecida no Algarve (fixei a data, 12 de Setembro, não me perguntem porquê), enquanto passavam declarações da mãe, Leonor Cipriano. Olhámos, voltamos a olhar. A cara parecia conhecida… mas quem? Depois lá concluímos: é a Ana Gomes! A eurodeputada. Se em tudo o resto não são comparáveis, o fácies é muito semelhante. Da mesma maneira e prosseguindo com políticos é impossível não ver em Fernando Ruas, o Saddam dos bons tempos. É que até o modelo do bigode é igual! Quanto ao Saddam capturado, o das fartas barbas, ele é comparável, confundível, com o Pedro Barroso, da perninha da menina, a dar, a dar. Basta olhar (não para a perna, mas para a cara) para se perceber isso. Já Jorge Sampaio parece saído de um filme do Tom e o Jerry. É que não há Tweety humano mais parecido.Dos nossos colegas músicos, recebi há tempos um mail que mostrava as semelhanças entre o Toy e o actor Hervé Villechaize da saudosa Ilha da Fantasia. E o meu amigo e colega João Silva acha que José Cid é, nem mais nem menos, do que o Dr. Octopus do Homem-Aranha.Tudo isto para vos dizer que estava eu no meu desempenho lectivo em Matosinhos, quando reparo numa gravura com o grande compositor Óscar da Silva, a tocar piano. Olhei, voltei a olhar… quem me faz lembrar? Ele mesmo, é Paulo Portas! Ora reparem… A limitação do espaço e a qualidade fotográfica não são boa ajuda para provar a parecença. Mas confiem em mim. Se por acaso tiverem também exemplos destes separados no berço, contem-nos. Eu por exemplo tentei lembrar-me de gente parecida com o Angélico e com a Odete Santos mas não me ocorre nenhum humano. Se calhar estes é que são as verdadeiras peças únicas...


Um dos temas recorrente nas nossas viagens é o das pessoas que sendo muito idênticas, não têm qualquer relação entre elas. Aquilo que em tempos foi chamado (já não me lembro se no extinto Independente) de separados à nascença. Eu, por exemplo, devo ter um fácies muito comum, já que sou confundido vezes sem conta. Há uns anos atrás, uma maquilhadora de um estúdio de televisão, falou-me com insistência no meu irmão e no meu tio, sem eu saber de quem falava, visto até nem ter irmãos. Deixei-a falar e mais tarde vim a descobrir que a senhora me julgava irmão do João Afonso. Também o Tiago, o nosso miúdo, quantas vezes passa por meu irmão mais novo. Na minha fase de barbas cheguei a ouvir: “olha o tipo dos Toranja!” e há muitos anos, enquanto entrava num hotel onde estava a selecção nacional, fui perseguido por miúdos, que gritavam: “olha o Vítor Paneira!”. Um dia destes ainda dizem que sou parecido com o Gungunhana, e se calhar sou mesmo.Mas na nossa sociedade há muitos casos que quantas vezes nos levam a pensar “já vi esta cara, não sei aonde”. Há uns 2 anos e meio, lembro-me de estar eu e o Jony a assistir na tv ao drama da pequena Joana, desaparecida no Algarve (fixei a data, 12 de Setembro, não me perguntem porquê), enquanto passavam declarações da mãe, Leonor Cipriano. Olhámos, voltamos a olhar. A cara parecia conhecida… mas quem? Depois lá concluímos: é a Ana Gomes! A eurodeputada. Se em tudo o resto não são comparáveis, o fácies é muito semelhante. Da mesma maneira e prosseguindo com políticos é impossível não ver em Fernando Ruas, o Saddam dos bons tempos. É que até o modelo do bigode é igual! Quanto ao Saddam capturado, o das fartas barbas, ele é comparável, confundível, com o Pedro Barroso, da perninha da menina, a dar, a dar. Basta olhar (não para a perna, mas para a cara) para se perceber isso. Já Jorge Sampaio parece saído de um filme do Tom e o Jerry. É que não há Tweety humano mais parecido.Dos nossos colegas músicos, recebi há tempos um mail que mostrava as semelhanças entre o Toy e o actor Hervé Villechaize da saudosa Ilha da Fantasia. E o meu amigo e colega João Silva acha que José Cid é, nem mais nem menos, do que o Dr. Octopus do Homem-Aranha.Tudo isto para vos dizer que estava eu no meu desempenho lectivo em Matosinhos, quando reparo numa gravura com o grande compositor Óscar da Silva, a tocar piano. Olhei, voltei a olhar… quem me faz lembrar? Ele mesmo, é Paulo Portas! Ora reparem… A limitação do espaço e a qualidade fotográfica não são boa ajuda para provar a parecença. Mas confiem em mim. Se por acaso tiverem também exemplos destes separados no berço, contem-nos. Eu por exemplo tentei lembrar-me de gente parecida com o Angélico e com a Odete Santos mas não me ocorre nenhum humano. Se calhar estes é que são as verdadeiras peças únicas...

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