Tensão sobe no PSD. Rio dispara contra “cirúrgicos jornalistas ligados à maçonaria”

24-07-2019
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O PSD está em alta tensão, com Rui Rio a chamar a si as negociações finais das listas de deputados às próximas legislativas. Depois da reunião geral de segunda-feira com os líderes distritais e os cabeças-de-lista decididos pelo líder, hoje é o dia D para as escolhas finais: vários líderes distritais fizeram caminho até à São Caetano à Lapa, conscientes de que alguns nomes propostos podem ser recusados – os dos críticos. Alguns já foram – aumentando a tensão para o Conselho Nacional de dia 30, que terá que dar luz verde final às listas. E até Rui Rio já deixou transpirar o clima interno que se vive, num tweet publicado ao início da tarde desta terça-feira, deixando no ar que as sondagens dos últimos dias têm motivações escondidas. Um post cheio de ironia.

Contexto: a sondagem da Pitagórica, publicada na segunda-feira no JN e TSF, foi a primeira a dar maioria absoluta ao PS, com o dobro da intenção de voto do que o PSD. E, consequência direta, antecipando que a lista dos deputados eleitos do PSD descerá drasticamente em outubro face à bancada que ainda está em funções. Na reação à sondagem, Rio chegou a desvalorizar, dizendo que há inquéritos a mais. Um dia depois, disparou a crítica.

Esta terça-feira, a agência Lusa noticiou já que a segunda reunião negocial da direção do partido com a distrital de Setúbal acabou mal – no sentido de sem acordo. Fonte da direção do PSD confirmou a imposição de Fernando negrão para segundo candidato por Setúbal e também que o nome de Maria Luís Albuquerque "não consta" dos restantes nomes propostos pela distrital. Lembrete: a ex-ministra já tinha feito saber que não aceitaria ir abaixo do segundo lugar. Informação adicional: se as sondagens corresponderem a votos em outubro, o PSD não conseguirá eleger muito mais deputados por aquele círculo. Bruno Vitorino, líder da distrital, já tinha ameaçado demitir-se se tudo acabasse assim.

Como noticiou o Expresso no sábado, há mais conflitos abertos com as estruturas do partido. Em Lisboa, por exemplo, o líder da distrital parece sem margem para impor o nome de Miguel Pinto Luz, assumido candidato à sucessão de Rio. No Porto, fala-se de uma limpeza, com os principais nomes indicados pelas maiores concelhias a serem afastados. Em Braga, também Hugo Soares está riscado, deixando João Granja, vice da concelhia, e Ricardo Rio, presidente da Câmara, em conflito aberto com a direção nacional.

No sábado também, o Expresso juntava outros problemas pelo país: em Viseu a direção nacional quer impor João Montenegro nas listas, contra o líder distrital e contra o cabeça-de-lista Fernando Ruas; em Santarém é o mesmo com Duarte Marques; idem em Viana, onde o líder distrital Carlos Morais está em risco.

As listas de candidatos a deputados do PSD serão votadas, de braço no ar, no Conselho Nacional do partido marcado para 30 de julho, em Guimarães. Como as listas têm que ser entregues poucos dias depois, não é provável que sejam chumbadas. A dúvida é que estragos farão nas estruturas do partido – e que impacto isso terá na campanha eleitoral.

O PSD está em alta tensão, com Rui Rio a chamar a si as negociações finais das listas de deputados às próximas legislativas. Depois da reunião geral de segunda-feira com os líderes distritais e os cabeças-de-lista decididos pelo líder, hoje é o dia D para as escolhas finais: vários líderes distritais fizeram caminho até à São Caetano à Lapa, conscientes de que alguns nomes propostos podem ser recusados – os dos críticos. Alguns já foram – aumentando a tensão para o Conselho Nacional de dia 30, que terá que dar luz verde final às listas. E até Rui Rio já deixou transpirar o clima interno que se vive, num tweet publicado ao início da tarde desta terça-feira, deixando no ar que as sondagens dos últimos dias têm motivações escondidas. Um post cheio de ironia.

Contexto: a sondagem da Pitagórica, publicada na segunda-feira no JN e TSF, foi a primeira a dar maioria absoluta ao PS, com o dobro da intenção de voto do que o PSD. E, consequência direta, antecipando que a lista dos deputados eleitos do PSD descerá drasticamente em outubro face à bancada que ainda está em funções. Na reação à sondagem, Rio chegou a desvalorizar, dizendo que há inquéritos a mais. Um dia depois, disparou a crítica.

Esta terça-feira, a agência Lusa noticiou já que a segunda reunião negocial da direção do partido com a distrital de Setúbal acabou mal – no sentido de sem acordo. Fonte da direção do PSD confirmou a imposição de Fernando negrão para segundo candidato por Setúbal e também que o nome de Maria Luís Albuquerque "não consta" dos restantes nomes propostos pela distrital. Lembrete: a ex-ministra já tinha feito saber que não aceitaria ir abaixo do segundo lugar. Informação adicional: se as sondagens corresponderem a votos em outubro, o PSD não conseguirá eleger muito mais deputados por aquele círculo. Bruno Vitorino, líder da distrital, já tinha ameaçado demitir-se se tudo acabasse assim.

Como noticiou o Expresso no sábado, há mais conflitos abertos com as estruturas do partido. Em Lisboa, por exemplo, o líder da distrital parece sem margem para impor o nome de Miguel Pinto Luz, assumido candidato à sucessão de Rio. No Porto, fala-se de uma limpeza, com os principais nomes indicados pelas maiores concelhias a serem afastados. Em Braga, também Hugo Soares está riscado, deixando João Granja, vice da concelhia, e Ricardo Rio, presidente da Câmara, em conflito aberto com a direção nacional.

No sábado também, o Expresso juntava outros problemas pelo país: em Viseu a direção nacional quer impor João Montenegro nas listas, contra o líder distrital e contra o cabeça-de-lista Fernando Ruas; em Santarém é o mesmo com Duarte Marques; idem em Viana, onde o líder distrital Carlos Morais está em risco.

As listas de candidatos a deputados do PSD serão votadas, de braço no ar, no Conselho Nacional do partido marcado para 30 de julho, em Guimarães. Como as listas têm que ser entregues poucos dias depois, não é provável que sejam chumbadas. A dúvida é que estragos farão nas estruturas do partido – e que impacto isso terá na campanha eleitoral.

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