Rio quer que princípio das PPP da saúde fique “consagrado no texto da lei de bases”

22-06-2019
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Rui Rio confirmou esta tarde que estão a decorrer negociações a nível parlamentar entre o PS e o PSD para tentar chegar a um acordo para a Lei de Bases da Saúde. O líder do PSD reiterou que o seu partido está disponível para essa negociação, desde que seja com base no texto apresentado pelo seu partido, cujas propostas, na votação em comissão parlamentar, foram "quase todas" chumbadas pelos socialistas.

"Se o PS quiser fazer algumas sugestões de alteração temos a maior abertura possível a analisar e votar a favor da nossa própria proposta com alterações", disse Rui Rio aos jornalistas. Lembrando que "na especialidade o PS votou praticamente contra todas as nossas propostas", o líder social-democrata assegurou, porém, que "não vamos entrar em birras partidárias, [pois] ninguém ganha nada com isso".

A abertura do PSD a negociar com o PS com base no seu próprio texto já havia sido assumida pelo líder parlamentar social-democrata, Fernando Negrão, em declarações ao Expresso, quando o PS estava a focar toda a sua atenção nos partidos à sua esquerda.

Agora que as conversas à esquerda falharam, Rui Rio assegura que, nessa negociação, vai "apenas exigir aquilo que para [o PSD] seria essencial" - e apontou já uma dessas exigências: a existência de parcerias público-privadas na saúde terá de ficar consagrada na respetiva lei de bases. "Entendemos que o princípio deve ficar consagrado no texto da lei de bases", declarou o líder do maior partido da oposição, reconhecendo que essa é a questão mais importante que está em cima da mesa neste momento.

Para Rio, a lei de bases deve consagrar um sistema público, mas "temos de poder fazer PPP desde que sejam melhores para os cidadãos e mais baratas. Quem é que não quer o que seja melhor e mais barato? Havendo condições para assim ser, não devemos rejeitar as PPP".

Rui Rio confirmou esta tarde que estão a decorrer negociações a nível parlamentar entre o PS e o PSD para tentar chegar a um acordo para a Lei de Bases da Saúde. O líder do PSD reiterou que o seu partido está disponível para essa negociação, desde que seja com base no texto apresentado pelo seu partido, cujas propostas, na votação em comissão parlamentar, foram "quase todas" chumbadas pelos socialistas.

"Se o PS quiser fazer algumas sugestões de alteração temos a maior abertura possível a analisar e votar a favor da nossa própria proposta com alterações", disse Rui Rio aos jornalistas. Lembrando que "na especialidade o PS votou praticamente contra todas as nossas propostas", o líder social-democrata assegurou, porém, que "não vamos entrar em birras partidárias, [pois] ninguém ganha nada com isso".

A abertura do PSD a negociar com o PS com base no seu próprio texto já havia sido assumida pelo líder parlamentar social-democrata, Fernando Negrão, em declarações ao Expresso, quando o PS estava a focar toda a sua atenção nos partidos à sua esquerda.

Agora que as conversas à esquerda falharam, Rui Rio assegura que, nessa negociação, vai "apenas exigir aquilo que para [o PSD] seria essencial" - e apontou já uma dessas exigências: a existência de parcerias público-privadas na saúde terá de ficar consagrada na respetiva lei de bases. "Entendemos que o princípio deve ficar consagrado no texto da lei de bases", declarou o líder do maior partido da oposição, reconhecendo que essa é a questão mais importante que está em cima da mesa neste momento.

Para Rio, a lei de bases deve consagrar um sistema público, mas "temos de poder fazer PPP desde que sejam melhores para os cidadãos e mais baratas. Quem é que não quer o que seja melhor e mais barato? Havendo condições para assim ser, não devemos rejeitar as PPP".

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