Pedro Rodrigues quer liderar bancada

20-10-2019
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Pedro Rodrigues, antigo líder da JSD, vai avançar com uma candidatura à liderança da bancada parlamentar do PSD. O Expresso sabe que a decisão está tomada e que o recém-eleito deputado espera que a situação em torno da recandidatura de Rui Rio esteja finalmente fechada para formalizar a candidatura. O social-democrata já está no terreno a tentar recolher apoios de deputados influentes e junto das principais estruturas do partido — Porto, Lisboa, Braga e Coimbra — para se afirmar como rosto de uma bancada rejuvenescida e de um novo estilo de oposição.

Confrontado pelo Expresso, Pedro Rodrigues, que volta ao Parlamento dez anos depois, prefere alguma cautela. “O processo de eleição do presidente e da direção do grupo parlamentar colocar-se-á apenas após a tomada de posse da Assembleia da República.

Nessa ocasião, no respeito pelo tempo de reflexão em que o presidente do partido se encontra, que não é de forma alguma indiferente para este processo, e após conversar com todos os meus colegas deputados eleitos, tomarei uma posição sobre uma eventual candidatura a presidente do grupo parlamentar.”

Tudo se poderá complicar se houver mais do que um putativo candidato ao lugar. André Coelho Lima, próximo de Rio e eleito deputado pela primeira vez, chegou a ser uma hipótese, mas a candidatura do vimaranense parece ter perdido tração entre os deputados do PSD. A hipótese de ser o próprio Rui Rio a avançar para líder da bancada parlamentar é alimentada por membros da direção do partido, até para evitar possíveis divisões nessa frente de batalha e garantir o controlo da comunicação no Parlamento. Se de facto o fizer, a margem é nula para Pedro Rodrigues.

O outro cenário seria o da continuidade: apostar na recondução de Fernando Negrão. Confrontado com esta hipótese e desafiado a dizer se tem ou não vontade de continuar, o deputado limitou-se a cortar a eito. “Como calculará, isso só ao presidente do partido direi.” Pedro Rodrigues, por sua vez, não alimenta especulações em torno de possíveis guerras pela liderança do grupo parlamentar. “Estou empenhado em assegurar a coesão interna e a estabilidade, valorizando o papel de cada um dos deputados eleitos na afirmação de uma alternativa política ao PS”, assegura.

Pedro Rodrigues, antigo líder da JSD, vai avançar com uma candidatura à liderança da bancada parlamentar do PSD. O Expresso sabe que a decisão está tomada e que o recém-eleito deputado espera que a situação em torno da recandidatura de Rui Rio esteja finalmente fechada para formalizar a candidatura. O social-democrata já está no terreno a tentar recolher apoios de deputados influentes e junto das principais estruturas do partido — Porto, Lisboa, Braga e Coimbra — para se afirmar como rosto de uma bancada rejuvenescida e de um novo estilo de oposição.

Confrontado pelo Expresso, Pedro Rodrigues, que volta ao Parlamento dez anos depois, prefere alguma cautela. “O processo de eleição do presidente e da direção do grupo parlamentar colocar-se-á apenas após a tomada de posse da Assembleia da República.

Nessa ocasião, no respeito pelo tempo de reflexão em que o presidente do partido se encontra, que não é de forma alguma indiferente para este processo, e após conversar com todos os meus colegas deputados eleitos, tomarei uma posição sobre uma eventual candidatura a presidente do grupo parlamentar.”

Tudo se poderá complicar se houver mais do que um putativo candidato ao lugar. André Coelho Lima, próximo de Rio e eleito deputado pela primeira vez, chegou a ser uma hipótese, mas a candidatura do vimaranense parece ter perdido tração entre os deputados do PSD. A hipótese de ser o próprio Rui Rio a avançar para líder da bancada parlamentar é alimentada por membros da direção do partido, até para evitar possíveis divisões nessa frente de batalha e garantir o controlo da comunicação no Parlamento. Se de facto o fizer, a margem é nula para Pedro Rodrigues.

O outro cenário seria o da continuidade: apostar na recondução de Fernando Negrão. Confrontado com esta hipótese e desafiado a dizer se tem ou não vontade de continuar, o deputado limitou-se a cortar a eito. “Como calculará, isso só ao presidente do partido direi.” Pedro Rodrigues, por sua vez, não alimenta especulações em torno de possíveis guerras pela liderança do grupo parlamentar. “Estou empenhado em assegurar a coesão interna e a estabilidade, valorizando o papel de cada um dos deputados eleitos na afirmação de uma alternativa política ao PS”, assegura.

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