Eleições em Lisboa

21-03-2019
marcar artigo


O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se hoje numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.Numa entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) “é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa”. Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem “dificuldade em lidar com as siglas”, problema que “se acentuou” com “a pesada estrutura da Câmara de Lisboa”. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: “Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso”, para evitar enganos.Durante a entrevista, o candidato acabou por lançar suspeitas sobre o instituto que tem por missão defender os monumentos nacionais e outros imóveis de reconhecido valor, o antigo Ippar: “Se está no mercado a fazer concorrência directa aos construtores civis e aos promotores imobiliários não tem qualquer razão para existir. Ou regressa à sua vocação inicial, dar habitação a segmentos [da população] sem capacidade económica, ou extingue-se”. Mesmo depois de o jornalista João Adelino Faria lhe ter chamado a atenção para o engano, Fernando Negrão continuou baralhado: “Eu estava a falar do Ippar, não da EPUL. Queria falar da EPUL”. E, logo a seguir: “A extinção que admito é a do Ippar”. E quando por fim entrou no tema EPUL foi para se alongar sobre os desperdícios de água na cidade, confundindo desta vez a empresa com a EPAL.Público


O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se hoje numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.Numa entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) “é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa”. Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem “dificuldade em lidar com as siglas”, problema que “se acentuou” com “a pesada estrutura da Câmara de Lisboa”. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: “Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso”, para evitar enganos.Durante a entrevista, o candidato acabou por lançar suspeitas sobre o instituto que tem por missão defender os monumentos nacionais e outros imóveis de reconhecido valor, o antigo Ippar: “Se está no mercado a fazer concorrência directa aos construtores civis e aos promotores imobiliários não tem qualquer razão para existir. Ou regressa à sua vocação inicial, dar habitação a segmentos [da população] sem capacidade económica, ou extingue-se”. Mesmo depois de o jornalista João Adelino Faria lhe ter chamado a atenção para o engano, Fernando Negrão continuou baralhado: “Eu estava a falar do Ippar, não da EPUL. Queria falar da EPUL”. E, logo a seguir: “A extinção que admito é a do Ippar”. E quando por fim entrou no tema EPUL foi para se alongar sobre os desperdícios de água na cidade, confundindo desta vez a empresa com a EPAL.Público

marcar artigo