André Ventura diz que CDS-PP cedeu à pressão da esquerda

18-07-2017
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André Ventura diz que CDS-PP cedeu "à pressão da esquerda"

"Lamento a saída do CDS-PP de um projecto que eu acho vencedor e no qual as pessoas se reconhecem. Embora esteja no seu direito, acho que é de lamentar", afirmou André Ventura, em declarações à agência Lusa.

O candidato do PSD e do PPM à Câmara de Loures lamentou hoje que o CDS-PP tenha decidido abandonar a coligação, acusando os democratas-cristãos de cederem "à pressão da esquerda", "aterrorizada" com o seu projecto para o concelho.

"Lamento a saída do CDS-PP de um projecto que eu acho vencedor e no qual as pessoas se reconhecem. Embora esteja no seu direito, acho que é de lamentar", afirmou André Ventura, em declarações à agência Lusa.

O CDS-PP anunciou hoje que vai seguir "um caminho próprio" nas eleições autárquicas em Loures, expressando "profundo incómodo" pela forma como o candidato se referiu recentemente à comunidade cigana. O PSD mantém o apoio ao candidato à Câmara de Loures, lamentando a decisão do CDS-PP, embora respeitando-a.

"É ceder à pressão de alguma esquerda, que está aterrorizada com esta candidatura. Sinto total confiança do meu partido, o PSD, e vou até ao dia 1 de Outubro com esta candidatura", acrescentou André Ventura.

Numa entrevista publicada na semana passada pelo portal Notícias ao Minuto, André Ventura falou sobre uma "excessiva tolerância com alguns grupos e minorias étnicas".

Leia Também Inquérito: Declarações de André Ventura sobre ciganos recebem concordância

Numa entrevista publicada na segunda-feira pelo jornal i, questionado sobre de que minorias falava, André Ventura afirmou que há pessoas que "vivem quase exclusivamente de subsídios do Estado" e que acham "que estão acima das regras do Estado de direito", considerando que tal acontece particularmente com a etnia cigana.

Leia Também MP abre inquérito a Ventura por acusações a ciganos

O caso tem suscitado várias reacções dos diferentes partidos, sendo que o Bloco de Esquerda já se queixou à Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial, ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados.

Do lado do PS, a reacção a estas declarações surgiu através da secretária-geral adjunta, Ana Catarina Martins, que instou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, a retirar a confiança política a André Ventura.

Leia Também MP arquiva inquérito contra candidato do PSD André Ventura por discriminação racial

Reagindo esta tarde às declarações do candidato do PSD e do PPM, o cabeça de lista da CDU no município e presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, afirmou que tais "insinuações dão uma imagem errada do concelho" e "não correspondem de todo à verdade".

O actual executivo é ainda composto por quatro vereadores da CDU, por quatro do PS e por dois da Coligação Loures Sabe Mudar (PSD, MPT e PPM).

Além de Bernardino Soares e de André Ventura, concorrem ao município o bloquista Fabian Figueiredo e a socialista Sónia Paixão.

As eleições autárquicas decorrem a 1 de Outubro.

André Ventura diz que CDS-PP cedeu "à pressão da esquerda"

"Lamento a saída do CDS-PP de um projecto que eu acho vencedor e no qual as pessoas se reconhecem. Embora esteja no seu direito, acho que é de lamentar", afirmou André Ventura, em declarações à agência Lusa.

O candidato do PSD e do PPM à Câmara de Loures lamentou hoje que o CDS-PP tenha decidido abandonar a coligação, acusando os democratas-cristãos de cederem "à pressão da esquerda", "aterrorizada" com o seu projecto para o concelho.

"Lamento a saída do CDS-PP de um projecto que eu acho vencedor e no qual as pessoas se reconhecem. Embora esteja no seu direito, acho que é de lamentar", afirmou André Ventura, em declarações à agência Lusa.

O CDS-PP anunciou hoje que vai seguir "um caminho próprio" nas eleições autárquicas em Loures, expressando "profundo incómodo" pela forma como o candidato se referiu recentemente à comunidade cigana. O PSD mantém o apoio ao candidato à Câmara de Loures, lamentando a decisão do CDS-PP, embora respeitando-a.

"É ceder à pressão de alguma esquerda, que está aterrorizada com esta candidatura. Sinto total confiança do meu partido, o PSD, e vou até ao dia 1 de Outubro com esta candidatura", acrescentou André Ventura.

Numa entrevista publicada na semana passada pelo portal Notícias ao Minuto, André Ventura falou sobre uma "excessiva tolerância com alguns grupos e minorias étnicas".

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Numa entrevista publicada na segunda-feira pelo jornal i, questionado sobre de que minorias falava, André Ventura afirmou que há pessoas que "vivem quase exclusivamente de subsídios do Estado" e que acham "que estão acima das regras do Estado de direito", considerando que tal acontece particularmente com a etnia cigana.

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O caso tem suscitado várias reacções dos diferentes partidos, sendo que o Bloco de Esquerda já se queixou à Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial, ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados.

Do lado do PS, a reacção a estas declarações surgiu através da secretária-geral adjunta, Ana Catarina Martins, que instou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, a retirar a confiança política a André Ventura.

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Reagindo esta tarde às declarações do candidato do PSD e do PPM, o cabeça de lista da CDU no município e presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, afirmou que tais "insinuações dão uma imagem errada do concelho" e "não correspondem de todo à verdade".

O actual executivo é ainda composto por quatro vereadores da CDU, por quatro do PS e por dois da Coligação Loures Sabe Mudar (PSD, MPT e PPM).

Além de Bernardino Soares e de André Ventura, concorrem ao município o bloquista Fabian Figueiredo e a socialista Sónia Paixão.

As eleições autárquicas decorrem a 1 de Outubro.

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