Catarina Martins: “A ambiguidade não mobiliza ninguém”

30-01-2016
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21h52 – Foi com a certeza de que o resultado de Marisa Matias já tinha ultrapassado os 10% dos votos que Catarina Martins, líder do BE, fez o último discurso. Depois de felicitar Marisa pelo resultado, e assumir uma derrota e duas vitórias, dirigiu um ataque implícito ao PS, sem nunca o nomear: “A ambiguidade não mobiliza ninguém e é sempre o pior dos caminhos. Não é o caminho do BE.” Quando, no final, lhe perguntam se “foi o PS que falhou nestas eleições?, apenas responde que “terá de haver uma reflexão” e que o BE fez “tudo o que deveria ter sido feito”.

O BE tinha três objetivos: “Alcançar uma segunda volta, levantar questões essenciais do nosso tempo e dar mais força ao caminho contra a austeridade.” Perdeu a primeira, ganhou nas duas restantes. “O BE sai reforçado com a vitória de dois objetivos”, considerou. Reafirmando o compromisso político [com o PS], prometeu continuar a lutar “pela defesa do país contra a austeridade e pela soberania democrática contra as imposições externas”.

Foi taxativa quando concluiu que estas eleições “confirmam o que alguns não queriam perceber. A determinação do Bloco mudou o quadro político de Portugal.” Sublinhou: “A direita e o Governo devem perceber que o Bloco cresce porque são os homens e mulheres deste país que não se resignam com a emigração e a pobreza.Já estamos a mudar o país.”

Marisa voltou ainda à sala para tirar umas ultimas selfies. E quando Marcelo acaba de fazer o discurso de vitória e se cantava o hino nacional, transmitido pelas estações de televisão, já poucos restavam para ouvir. As cadeiras já tinham sido arrumadas e no bar já não se pediam cafés ou cervejas.

21h16 – Marisa Matias fala aos seus apoiantes depois de ter felicitado Marcelo Rebelo de Sousa pela sua vitória. “Um dos objetivos desta candidtura era conseguir uma segunda volta e isso não foi atingido. Mas há uma onda de esperança a crescer e a fazer o seu caminho. O resultado desta candidatura é uma expressão clara dessa onda de esperança.”

As palmas soaram, com Catarina Martins na primeira fila, ao lado de João Semedo e outros elementos da campanha. Marisa, de vestido branco, meia preta, aproveita para sorrir e fazer aquele jeitinho de arrumar o cabelo atrás da orelha que já a caracteriza. e retoma: “Nesta campanha, falei com muitas pessoas. Muitas me pediram que não me esquecesse delas. Reafirmo aqui que não me vou esquecer, nem vou desistir. Apelo também a vocês que não desistam. Juntos vamos conseguir”.

Quando um jornalista lhe pergunta “o que correu mal?”, a resposta saiu-lhe pronta e irónica: “Penso que não foi nesta candidatura que algo correu mal.” Risos e mais palmas. Mais a sério, acabou por se mostrar satisfeita por ter conseguido ir buscar “muitos votos à esquerda e à abstenção”. E rematou: “Esta noite soube-me a democracia.”

Antes de abandonar a sala, Marisa despediu-se dos jornalistas que a acompanharam durante os dias de campanha. Aguardam-se agora as declarações de Catarina Martins, lider do BE

20h40 – Foi em silêncio que os apoiantes de Marisa Matias ouviram as declarações de Maria de Belém. Entre uns cafés e umas cervejas, os apoiantes da candidatura apoiada pelo BE vão comentando os resultados. As projeções que dão Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans, a conseguir quase 4%, a par do candidato do PCP, Edgar Silva, divertem uns e indignam outros. “Assim também não. Mas o que se passa com este povo?”, ouve-se.

20h05 – O ex-deputado José Gusmão foi o primeiro a reagir à projeções dos resultados eleitorais. “Este é um grande resultado da candidatura de Marisa Matias e o maior resultado numas eleições presidenciais de uma candidatura desta área política”, disse. “Marisa opôs-se à campanha do vazio, que ameaçava instalar-se.”

De acordo com as três projeções à boca das urnas, Marisa Matias será a terceira candidata mais votada, com uma margem entre 8 e 12% dos votos. Para José Gusmão, este resultado mostra como “é enganador e perigoso que se definam no início das campanhas eleitorais quais são as candidaturas de primeira e de segunda”.

19h27 – Marisa Matias chega à sala Jardim do coliseu do Porto. Vem acompanhada de Catarina Martins e de João Semedo. Retiraram-se depois para uma sala mais reservada.

19h15 – “Há uma ligeira redução da abstenção, mas mesmo assim é elevada e acima do desejado.” Fabian Figueiredo, diretor de campanha de Marisa Matias, candidata pelo Bloco de Esquerda, foi o primeiro a avançar com uma reação aos números da abstenção divulgados às 19 horas. A sala do Coliseu do Porto, onde o BE aguarda a qualquer momento a chegada da sua candidata, vai-se enchendo de apoiantes.

21h52 – Foi com a certeza de que o resultado de Marisa Matias já tinha ultrapassado os 10% dos votos que Catarina Martins, líder do BE, fez o último discurso. Depois de felicitar Marisa pelo resultado, e assumir uma derrota e duas vitórias, dirigiu um ataque implícito ao PS, sem nunca o nomear: “A ambiguidade não mobiliza ninguém e é sempre o pior dos caminhos. Não é o caminho do BE.” Quando, no final, lhe perguntam se “foi o PS que falhou nestas eleições?, apenas responde que “terá de haver uma reflexão” e que o BE fez “tudo o que deveria ter sido feito”.

O BE tinha três objetivos: “Alcançar uma segunda volta, levantar questões essenciais do nosso tempo e dar mais força ao caminho contra a austeridade.” Perdeu a primeira, ganhou nas duas restantes. “O BE sai reforçado com a vitória de dois objetivos”, considerou. Reafirmando o compromisso político [com o PS], prometeu continuar a lutar “pela defesa do país contra a austeridade e pela soberania democrática contra as imposições externas”.

Foi taxativa quando concluiu que estas eleições “confirmam o que alguns não queriam perceber. A determinação do Bloco mudou o quadro político de Portugal.” Sublinhou: “A direita e o Governo devem perceber que o Bloco cresce porque são os homens e mulheres deste país que não se resignam com a emigração e a pobreza.Já estamos a mudar o país.”

Marisa voltou ainda à sala para tirar umas ultimas selfies. E quando Marcelo acaba de fazer o discurso de vitória e se cantava o hino nacional, transmitido pelas estações de televisão, já poucos restavam para ouvir. As cadeiras já tinham sido arrumadas e no bar já não se pediam cafés ou cervejas.

21h16 – Marisa Matias fala aos seus apoiantes depois de ter felicitado Marcelo Rebelo de Sousa pela sua vitória. “Um dos objetivos desta candidtura era conseguir uma segunda volta e isso não foi atingido. Mas há uma onda de esperança a crescer e a fazer o seu caminho. O resultado desta candidatura é uma expressão clara dessa onda de esperança.”

As palmas soaram, com Catarina Martins na primeira fila, ao lado de João Semedo e outros elementos da campanha. Marisa, de vestido branco, meia preta, aproveita para sorrir e fazer aquele jeitinho de arrumar o cabelo atrás da orelha que já a caracteriza. e retoma: “Nesta campanha, falei com muitas pessoas. Muitas me pediram que não me esquecesse delas. Reafirmo aqui que não me vou esquecer, nem vou desistir. Apelo também a vocês que não desistam. Juntos vamos conseguir”.

Quando um jornalista lhe pergunta “o que correu mal?”, a resposta saiu-lhe pronta e irónica: “Penso que não foi nesta candidatura que algo correu mal.” Risos e mais palmas. Mais a sério, acabou por se mostrar satisfeita por ter conseguido ir buscar “muitos votos à esquerda e à abstenção”. E rematou: “Esta noite soube-me a democracia.”

Antes de abandonar a sala, Marisa despediu-se dos jornalistas que a acompanharam durante os dias de campanha. Aguardam-se agora as declarações de Catarina Martins, lider do BE

20h40 – Foi em silêncio que os apoiantes de Marisa Matias ouviram as declarações de Maria de Belém. Entre uns cafés e umas cervejas, os apoiantes da candidatura apoiada pelo BE vão comentando os resultados. As projeções que dão Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans, a conseguir quase 4%, a par do candidato do PCP, Edgar Silva, divertem uns e indignam outros. “Assim também não. Mas o que se passa com este povo?”, ouve-se.

20h05 – O ex-deputado José Gusmão foi o primeiro a reagir à projeções dos resultados eleitorais. “Este é um grande resultado da candidatura de Marisa Matias e o maior resultado numas eleições presidenciais de uma candidatura desta área política”, disse. “Marisa opôs-se à campanha do vazio, que ameaçava instalar-se.”

De acordo com as três projeções à boca das urnas, Marisa Matias será a terceira candidata mais votada, com uma margem entre 8 e 12% dos votos. Para José Gusmão, este resultado mostra como “é enganador e perigoso que se definam no início das campanhas eleitorais quais são as candidaturas de primeira e de segunda”.

19h27 – Marisa Matias chega à sala Jardim do coliseu do Porto. Vem acompanhada de Catarina Martins e de João Semedo. Retiraram-se depois para uma sala mais reservada.

19h15 – “Há uma ligeira redução da abstenção, mas mesmo assim é elevada e acima do desejado.” Fabian Figueiredo, diretor de campanha de Marisa Matias, candidata pelo Bloco de Esquerda, foi o primeiro a avançar com uma reação aos números da abstenção divulgados às 19 horas. A sala do Coliseu do Porto, onde o BE aguarda a qualquer momento a chegada da sua candidata, vai-se enchendo de apoiantes.

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