Empresas de eventos admitem protestos "mais incómodos" se Governo não acolher "questões vitais"

29-10-2020
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A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) vai avançar para novas ações de protesto, que poderão ser “mais incómodas”, se o Governo não acolher medidas de apoio ao emprego na retoma, ao investimento, bem como medidas fiscais, para as empresas do setor. A organização lamenta que “questões vitais” ainda não tenham sido concretizadas, segundo um comunicado enviado à redação, esta segunda-feira.

“A verdade é que nos falta respostas para temas essenciais”, defende o presidente da APSTE, Pedro Magalhães, no comunicado. O responsável pela associação refere, apesar de sublinhar o “esforço do Governo”, que um setor “faturou centenas de milhões de euros em 2019” continua sem respostas. “Só os nossos associados contribuíram com cerca de 140 milhões [para a economia]”.

Para a APSTE, a resposta aos efeitos da pandemia nas empresas de eventos deverá passar pela criação de um CAE especifico para o setor, pelo congelamento das amortizações durante o próximo ano ou a disponibilização de uma linha de crédito com um valor ajustado à dimensão do volume de empresas a operar e dos prejuízos já acumulados devido à pandemia.

Ora, estas são reivindicações que o Governo não tem acolhido, após reuniões tidas com a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, e o secretário de Estado do Comércio e Serviços, Secretária de Estado do Turismo, João Torres.

“Ainda temos algumas destas matérias em cima da mesa de negociações, mas caso não cheguemos a um desenlace que garante a sobrevivência das nossas empresas não teremos outra opção a não ser avançar com novas ações de protesto que, desta feita, poderão ser mais incómodas”, frisa Pedro Magalhães no mesmo comunicado.

Não obstante, a APSTE vê com agrado o apoio extraordinário à retoma progressiva, por via do Decreto-Lei 90/2020 de 19 Outubro, que permite acautelar os salários dos funcionários das empresas em situação de crise, até ao final de março de 2021, com ajuda do Estado. A organização também vê com bons olhos a extensão das moratórias até final de 2021, por via do Decreto-Lei 26/2020 de 16 de junho.

Acresce o anúncio do ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, em 22 de outubro, de que será disponibilizada uma linha de crédito no valor de 50 milhões de euros para microempresas de gestão de eventos.

Contudo, a APSTE considera que as medidas do Governo para apoiar os profissionais e as empresas do setor são insuficientes, até ao momento.

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) vai avançar para novas ações de protesto, que poderão ser “mais incómodas”, se o Governo não acolher medidas de apoio ao emprego na retoma, ao investimento, bem como medidas fiscais, para as empresas do setor. A organização lamenta que “questões vitais” ainda não tenham sido concretizadas, segundo um comunicado enviado à redação, esta segunda-feira.

“A verdade é que nos falta respostas para temas essenciais”, defende o presidente da APSTE, Pedro Magalhães, no comunicado. O responsável pela associação refere, apesar de sublinhar o “esforço do Governo”, que um setor “faturou centenas de milhões de euros em 2019” continua sem respostas. “Só os nossos associados contribuíram com cerca de 140 milhões [para a economia]”.

Para a APSTE, a resposta aos efeitos da pandemia nas empresas de eventos deverá passar pela criação de um CAE especifico para o setor, pelo congelamento das amortizações durante o próximo ano ou a disponibilização de uma linha de crédito com um valor ajustado à dimensão do volume de empresas a operar e dos prejuízos já acumulados devido à pandemia.

Ora, estas são reivindicações que o Governo não tem acolhido, após reuniões tidas com a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, e o secretário de Estado do Comércio e Serviços, Secretária de Estado do Turismo, João Torres.

“Ainda temos algumas destas matérias em cima da mesa de negociações, mas caso não cheguemos a um desenlace que garante a sobrevivência das nossas empresas não teremos outra opção a não ser avançar com novas ações de protesto que, desta feita, poderão ser mais incómodas”, frisa Pedro Magalhães no mesmo comunicado.

Não obstante, a APSTE vê com agrado o apoio extraordinário à retoma progressiva, por via do Decreto-Lei 90/2020 de 19 Outubro, que permite acautelar os salários dos funcionários das empresas em situação de crise, até ao final de março de 2021, com ajuda do Estado. A organização também vê com bons olhos a extensão das moratórias até final de 2021, por via do Decreto-Lei 26/2020 de 16 de junho.

Acresce o anúncio do ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, em 22 de outubro, de que será disponibilizada uma linha de crédito no valor de 50 milhões de euros para microempresas de gestão de eventos.

Contudo, a APSTE considera que as medidas do Governo para apoiar os profissionais e as empresas do setor são insuficientes, até ao momento.

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