O Homem é poesia viva e nos seus filhos jaz o código do Futuro: Setembro 2004

11-07-2018
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Foram adquiridas e licenciadas pelo Ministério das Finanças cerca de 100 CET's (Cadeiras Educativas Telecomandadas) que serão distribuídas criteriosamente pelos vários departamentos de Estado e a sua gerência pertence ao Instituto de Informática, organismo que orienta a PFSTIAP (Promoção e o Fomento dos Sistemas de Tecnologias de Informação na Admnistração Pública).
A CET baseia-se num rudimentar teclado de martelinhos ligado a um ecrãn com software próprio integrado de modo a permitir a idealização e concepção de uma "ideia-chave" por imagens sugestivas impressas em cubos que se vão ordenando e reequacionando no sentido de viabilizar os objectivos a que o operador se propõe.
A genialidade deste equipamento revela-se na simplicidade dos meios e na linguagem básica para os objectivos que podem vir a concretizar-se - este modelo foi inspirado nos jogos infantis de acções simples de associação de palavras a objectos - 1 cubo do professor está para 30 cubos de crianças; 100 cubos de crianças estão para 1 escola, etc.
Na categoria dos comandos (vulgos cubos) estão disponíveis 25.000 imagens representando as acções e cerca de 10.000 palavras para a eficácia da viabilização númerica na verificação do que seria na realidade.
Este primeiro lote foi, a título experimental, personalizado para o Ministério da Educação e adaptado em particular para o SCPEP (Sistema de Colocação de Professores nas Escolas Portuguesas). Segundo Maria do Carmo Seabra, actual Ministra de Educação, "a CET é um instrumento que estimula o bom-senso na adaptabilidade dos vários cenários e obriga o técnico a equacionar com lógica só as variáveis que são importantes, neste caso o n.º de alunos, n.º de professores e n.º de escolas, sem que o software lhe dê espaço para divagações irreais e projectos absurdos. Eu própria já experimentei e se há 3 meses soubesse o que sei hoje...".
A Ministra da Educação está confiante que a CET representa um passo em frente no núcleo organizacional e educativo deste Governo. Constatado que foi este ano lectivo uma "grande confusão" Maria do Carmo Seabra declarou o citado corpo técnico como "notoriamente desajustado e aquém das expectativas".
A empresa detentora da patente está entretanto em negociação pessoal com o Pedro Santana Lopes a desenvolver ainda a CMT (Cadeira-Mix Telecomandada) e a CFT (Cadeira Financial Telecomandada) para que num futuro muito próximo também os próprios ministros que escolhem as direcções dos gabinetes vários possam escolher adjuntos com juízo e responsabilidade para as várias directrizes de acção no terreno.
Na apresentação da nova tecnologia foi o próprio Primeiro-Ministro que se ofereceu como voluntário para a experimentação e exploração do potencial da CET, reafirmando que considera ser uma "aposta para o futuro do meu país e dos meus governantes, seguramente a ferramenta certa para a multidisciplinariedade racionalizante entre os meus diversos ministérios e eu".
Seguiram-se Bagão Félix que parodiou um exercício para as taxas moderadoras e Paulo Portas provou não lhe ficar atrás num aguerrido jogo de batalha naval em que demonstrou ser possível poupar mais no seu Ministério: "um tiro no porta-aviões!!!!".
P.S. - Este texto é fictício mas se não fosse este lindo país...

Foram adquiridas e licenciadas pelo Ministério das Finanças cerca de 100 CET's (Cadeiras Educativas Telecomandadas) que serão distribuídas criteriosamente pelos vários departamentos de Estado e a sua gerência pertence ao Instituto de Informática, organismo que orienta a PFSTIAP (Promoção e o Fomento dos Sistemas de Tecnologias de Informação na Admnistração Pública).
A CET baseia-se num rudimentar teclado de martelinhos ligado a um ecrãn com software próprio integrado de modo a permitir a idealização e concepção de uma "ideia-chave" por imagens sugestivas impressas em cubos que se vão ordenando e reequacionando no sentido de viabilizar os objectivos a que o operador se propõe.
A genialidade deste equipamento revela-se na simplicidade dos meios e na linguagem básica para os objectivos que podem vir a concretizar-se - este modelo foi inspirado nos jogos infantis de acções simples de associação de palavras a objectos - 1 cubo do professor está para 30 cubos de crianças; 100 cubos de crianças estão para 1 escola, etc.
Na categoria dos comandos (vulgos cubos) estão disponíveis 25.000 imagens representando as acções e cerca de 10.000 palavras para a eficácia da viabilização númerica na verificação do que seria na realidade.
Este primeiro lote foi, a título experimental, personalizado para o Ministério da Educação e adaptado em particular para o SCPEP (Sistema de Colocação de Professores nas Escolas Portuguesas). Segundo Maria do Carmo Seabra, actual Ministra de Educação, "a CET é um instrumento que estimula o bom-senso na adaptabilidade dos vários cenários e obriga o técnico a equacionar com lógica só as variáveis que são importantes, neste caso o n.º de alunos, n.º de professores e n.º de escolas, sem que o software lhe dê espaço para divagações irreais e projectos absurdos. Eu própria já experimentei e se há 3 meses soubesse o que sei hoje...".
A Ministra da Educação está confiante que a CET representa um passo em frente no núcleo organizacional e educativo deste Governo. Constatado que foi este ano lectivo uma "grande confusão" Maria do Carmo Seabra declarou o citado corpo técnico como "notoriamente desajustado e aquém das expectativas".
A empresa detentora da patente está entretanto em negociação pessoal com o Pedro Santana Lopes a desenvolver ainda a CMT (Cadeira-Mix Telecomandada) e a CFT (Cadeira Financial Telecomandada) para que num futuro muito próximo também os próprios ministros que escolhem as direcções dos gabinetes vários possam escolher adjuntos com juízo e responsabilidade para as várias directrizes de acção no terreno.
Na apresentação da nova tecnologia foi o próprio Primeiro-Ministro que se ofereceu como voluntário para a experimentação e exploração do potencial da CET, reafirmando que considera ser uma "aposta para o futuro do meu país e dos meus governantes, seguramente a ferramenta certa para a multidisciplinariedade racionalizante entre os meus diversos ministérios e eu".
Seguiram-se Bagão Félix que parodiou um exercício para as taxas moderadoras e Paulo Portas provou não lhe ficar atrás num aguerrido jogo de batalha naval em que demonstrou ser possível poupar mais no seu Ministério: "um tiro no porta-aviões!!!!".
P.S. - Este texto é fictício mas se não fosse este lindo país...

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