Emídio Guerreiro, deputado do PSD e ex-secretário de Estado do Desporto e Juventude, vai substituir José de Matos Correia na presidência da comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A escolha foi anunciada na reunião de coordenadores da comissão, realizada esta tarde. Matos Correia demitiu-se do cargo na semana passada, denunciando uma “tentativa sistemática” dos partidos que apoiam o Governo em funções de “limitarem o objeto da comissão, de sistematicamente tentarem esvaziar o objecto da comissão.”
Na mesma reunião de coordenadores, o PSD e o CDS-PP também propuseram a suspensão dos trabalhos da comissão de inquérito, até que o Tribunal da Relação decida sobre a entrega ou não dos documentos pedidos a entidades como o Banco de Portugal, o Ministério das Finanças, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e a CGD que, por seu lado, alegam estar ao abrigo do segredo bancário e comercial. “O mínimo que o grupo parlamentar do PSD pode pedir é que não terminem esta comissão de inquérito sem que estes documentos nos possam ser enviados. É o mínimo que podemos pedir à esquerda,” afirmou o deputado Hugo Soares, do PSD, à saída da reunião.
Entre os documentos em causa sobressaem as listas dos principais credores e dos principais créditos com imparidades da CGD. Os trabalhos da comissão de inquérito decorrem há cerca de quatro meses e está previsto que terminem no final de Março. Soares recordou que o principal objetivo da comissão é apurar os motivos pelos quais a CGD necessita de uma recapitalização de 5 mil milhões de euros. “É preciso saber essas informações sem ligeireza e sem conclusões precipitadas, mas para isso é preciso termos os documentos,” sublinhou. Os restantes partidos não quiseram votar hoje o pedido de suspensão dos trabalhos, adiando a decisão para o dia 1 Março, quando se reunir o plenário da comissão.
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Emídio Guerreiro, deputado do PSD e ex-secretário de Estado do Desporto e Juventude, vai substituir José de Matos Correia na presidência da comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A escolha foi anunciada na reunião de coordenadores da comissão, realizada esta tarde. Matos Correia demitiu-se do cargo na semana passada, denunciando uma “tentativa sistemática” dos partidos que apoiam o Governo em funções de “limitarem o objeto da comissão, de sistematicamente tentarem esvaziar o objecto da comissão.”
Na mesma reunião de coordenadores, o PSD e o CDS-PP também propuseram a suspensão dos trabalhos da comissão de inquérito, até que o Tribunal da Relação decida sobre a entrega ou não dos documentos pedidos a entidades como o Banco de Portugal, o Ministério das Finanças, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e a CGD que, por seu lado, alegam estar ao abrigo do segredo bancário e comercial. “O mínimo que o grupo parlamentar do PSD pode pedir é que não terminem esta comissão de inquérito sem que estes documentos nos possam ser enviados. É o mínimo que podemos pedir à esquerda,” afirmou o deputado Hugo Soares, do PSD, à saída da reunião.
Entre os documentos em causa sobressaem as listas dos principais credores e dos principais créditos com imparidades da CGD. Os trabalhos da comissão de inquérito decorrem há cerca de quatro meses e está previsto que terminem no final de Março. Soares recordou que o principal objetivo da comissão é apurar os motivos pelos quais a CGD necessita de uma recapitalização de 5 mil milhões de euros. “É preciso saber essas informações sem ligeireza e sem conclusões precipitadas, mas para isso é preciso termos os documentos,” sublinhou. Os restantes partidos não quiseram votar hoje o pedido de suspensão dos trabalhos, adiando a decisão para o dia 1 Março, quando se reunir o plenário da comissão.