Cavaco Silva falou e uniu a esquerda

24-10-2015
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Na quinta-feira à noite, em tom ameaçador, o Presidente da República ameaçou um governo de esquerda com a desconfiança dos mercados internacionais, apelou a uma revolta na bancada do PS e considerou BE e PCP como partidos não elegíveis para governar Portugal. Com esse discurso fez mais pela união de esquerda que as laboriosas reuniões que têm vindo a decorrer entre os três partidos. E teve a resposta com a eleição, à primeira volta, de Eduardo Ferro Rodrigues para presidente da Assembleia da República e segunda figura do Estado.

Cavaco Silva começou pessimamente o seu segundo mandato, quando utilizou o seu discurso de tomada de posse para fazer um violentíssimo ataque ao governo socialista então em funções. Depois contribuiu, por palavras e atos, para o derrubar. Após a chegada ao poder da coligação PSD/CDS só levantou a voz para criticar o draconiano programa de ajustamento quando a sua pensão foi reduzida. E quando está perto de deixar Belém faz este lamentável discurso, mostrando mais uma vez que foi sempre o presidente do centro-direita e nunca o presidente de todos os portugueses.

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Na quinta-feira à noite, em tom ameaçador, o Presidente da República ameaçou um governo de esquerda com a desconfiança dos mercados internacionais, apelou a uma revolta na bancada do PS e considerou BE e PCP como partidos não elegíveis para governar Portugal. Com esse discurso fez mais pela união de esquerda que as laboriosas reuniões que têm vindo a decorrer entre os três partidos. E teve a resposta com a eleição, à primeira volta, de Eduardo Ferro Rodrigues para presidente da Assembleia da República e segunda figura do Estado.

Cavaco Silva começou pessimamente o seu segundo mandato, quando utilizou o seu discurso de tomada de posse para fazer um violentíssimo ataque ao governo socialista então em funções. Depois contribuiu, por palavras e atos, para o derrubar. Após a chegada ao poder da coligação PSD/CDS só levantou a voz para criticar o draconiano programa de ajustamento quando a sua pensão foi reduzida. E quando está perto de deixar Belém faz este lamentável discurso, mostrando mais uma vez que foi sempre o presidente do centro-direita e nunca o presidente de todos os portugueses.

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