Uma solução higiénica para a camisola do Dr. Ferro

30-10-2017
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Coluna sempre à sorrelfa, que facilmente se embosca para caçar a vítima, descobriu, não sem algum trabalho, mas também não precisando de recorrer ao olfato, um problema de higiene nos mais altos cumes da Nação portuguesa, mais concretamente num dos seus mais reputados representantes. Diremos à frente quem foi, depois de salientarmos que, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, a higiene é fundamental para uma vida saudável e para uma sociedade próspera

Trata-se do nosso querido e bem-amado Presidente da Assembleia da República, o Dr. Eduardo Ferro Rodrigues, que para os amigos sempre foi o Féfé. Homem de lutas estudantis históricas, algumas que levaram ao derrube literal do cavaquismo (o professor Cavaco Silva caiu numa aula onde estava o nosso homem) é tido como pessoa asseada e despachada.

No entanto, não sei porque exatas birras, uma senhora desenvolta e faladora, que é neste momento líder do CDS, de seu nome Assunção Cristas (o que fica bem para partido democrata-cristão) veio acusar o Dr. Ferro de ser incapaz de tirar a camisola do PS. A acusação não podia ficar sem resposta. Não só porque as camisolas do PS não se distinguem pela durabilidade dos materiais com que são tecidas, como também nenhum homem que se preze anda sempre com a mesma camisola. A única possibilidade – e de certo modo colocámo-la – era o Dr. Ferro Rodrigues (volto à formalidade) ter engordado de tal modo com a camisola vestida que se visse na impossibilidade de a despir sem a rasgar, o que era deveras penalizante, uma vez tratar-se, ainda que metaforicamente, de um pedaço do socialismo que o nosso Presidente da AR sempre defendeu, desde tenra idade.

Desmentir foi, pois, o que o Dr. Ferro Rodrigues tratou logo de fazer. Não aceitou a crítica da Drª Assunção e rejeitou a ideia de não conseguir despir a camisola do PS. Estávamos pois tranquilos quanto a esta questão, quando o Dr. Ferro acrescenta: a única camisola que nunca dispo é a da Constituição da República.

Ora voltamos ao mesmo, e sem necessidade. A Constituição, em si mesmo, parece-me de um tecido tão ou mais antiquado do que o PS e não há de ser higiénico andar sempre com a dita camisola vestida. Sobretudo se for a mesma que outras insignes figuras também vestem, como o Dr. Costa (primeiro-ministro), o Prof. Louçã (conselheiro de um Banco) ou o Prof. Marcelo (tudo o que atrás ficou dito e Presidente da República).

Aconselhamos, pois, vivamente, a que o Dr. Ferro Rodrigues possa usar outras camisolas, como a do Regimento da Assembleia, ou mesmo a do Regimento de Comandos da Amadora; ou ainda a camisola descaracterizada que é aquela que a maioria dos portugueses usa. Pode, ainda, optar por aquele tipo de camisa que nunca se amachuca, que me parece não ser exclusiva dos atores que fazem de 007, e dos Professores Cavaco e Marcelo Rebelo de Sousa.

É uma sugestão!

Coluna sempre à sorrelfa, que facilmente se embosca para caçar a vítima, descobriu, não sem algum trabalho, mas também não precisando de recorrer ao olfato, um problema de higiene nos mais altos cumes da Nação portuguesa, mais concretamente num dos seus mais reputados representantes. Diremos à frente quem foi, depois de salientarmos que, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, a higiene é fundamental para uma vida saudável e para uma sociedade próspera

Trata-se do nosso querido e bem-amado Presidente da Assembleia da República, o Dr. Eduardo Ferro Rodrigues, que para os amigos sempre foi o Féfé. Homem de lutas estudantis históricas, algumas que levaram ao derrube literal do cavaquismo (o professor Cavaco Silva caiu numa aula onde estava o nosso homem) é tido como pessoa asseada e despachada.

No entanto, não sei porque exatas birras, uma senhora desenvolta e faladora, que é neste momento líder do CDS, de seu nome Assunção Cristas (o que fica bem para partido democrata-cristão) veio acusar o Dr. Ferro de ser incapaz de tirar a camisola do PS. A acusação não podia ficar sem resposta. Não só porque as camisolas do PS não se distinguem pela durabilidade dos materiais com que são tecidas, como também nenhum homem que se preze anda sempre com a mesma camisola. A única possibilidade – e de certo modo colocámo-la – era o Dr. Ferro Rodrigues (volto à formalidade) ter engordado de tal modo com a camisola vestida que se visse na impossibilidade de a despir sem a rasgar, o que era deveras penalizante, uma vez tratar-se, ainda que metaforicamente, de um pedaço do socialismo que o nosso Presidente da AR sempre defendeu, desde tenra idade.

Desmentir foi, pois, o que o Dr. Ferro Rodrigues tratou logo de fazer. Não aceitou a crítica da Drª Assunção e rejeitou a ideia de não conseguir despir a camisola do PS. Estávamos pois tranquilos quanto a esta questão, quando o Dr. Ferro acrescenta: a única camisola que nunca dispo é a da Constituição da República.

Ora voltamos ao mesmo, e sem necessidade. A Constituição, em si mesmo, parece-me de um tecido tão ou mais antiquado do que o PS e não há de ser higiénico andar sempre com a dita camisola vestida. Sobretudo se for a mesma que outras insignes figuras também vestem, como o Dr. Costa (primeiro-ministro), o Prof. Louçã (conselheiro de um Banco) ou o Prof. Marcelo (tudo o que atrás ficou dito e Presidente da República).

Aconselhamos, pois, vivamente, a que o Dr. Ferro Rodrigues possa usar outras camisolas, como a do Regimento da Assembleia, ou mesmo a do Regimento de Comandos da Amadora; ou ainda a camisola descaracterizada que é aquela que a maioria dos portugueses usa. Pode, ainda, optar por aquele tipo de camisa que nunca se amachuca, que me parece não ser exclusiva dos atores que fazem de 007, e dos Professores Cavaco e Marcelo Rebelo de Sousa.

É uma sugestão!

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