Áreas metropolitanas avançam com passe único de transporte

14-04-2019
marcar artigo

Imagine que seria possível viajar da cidade do Porto para Vale de Cambra ou de Palmela para Sintra com um único passe de transporte, comum a todos os modos e a todos os operadores públicos e privados, e de valor significativamente inferior ao actual. É o primeiro grande avanço das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto rumo à descentralização.

O anúncio foi feito esta terça-feira no final da primeira cimeira que envolveu os dois maiores aglomerados urbanos do país e que contou com a participação do primeiro-ministro António Costa e do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

O financiamento do passe único será assegurado por "um Fundo de Mobilidade Metropolitana" e pela bilhética, cuja gestão passará integralmente para os municípios, explica Fernando Medina, presidente da Área Metropolitana de Lisboa. "As fontes a empregar na dotação deste instrumento devem desejavelmente contribuir para apoiar a transição da mobilidade para o transporte público" que neste momento "apenas satisfaz 50% das necessidades de deslocação, sendo a principal fatia assegurada pelo automóvel", revela o também presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Fernando Medina defende um "reforço global do Fundo de Coesão" do próximo quadro comunitário financeiro, o Portugal 2030. Neste âmbito, a área metropolitana de Lisboa ficaria encarregue de elaborar e gerir o Programa Operacional Regional e a do Porto seria responsável pela elaboração e gestão do Plano de Desenvolvimento Territorial.

"Se os transportes são um eixo fundamental para o desenvolvimento então muitos dos recursos do próximo quadro comunitários deve ser canalizados para aqui", sublinha o presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues.

Câmaras querem tomar conta da habitação social

Imagine que seria possível viajar da cidade do Porto para Vale de Cambra ou de Palmela para Sintra com um único passe de transporte, comum a todos os modos e a todos os operadores públicos e privados, e de valor significativamente inferior ao actual. É o primeiro grande avanço das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto rumo à descentralização.

O anúncio foi feito esta terça-feira no final da primeira cimeira que envolveu os dois maiores aglomerados urbanos do país e que contou com a participação do primeiro-ministro António Costa e do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

O financiamento do passe único será assegurado por "um Fundo de Mobilidade Metropolitana" e pela bilhética, cuja gestão passará integralmente para os municípios, explica Fernando Medina, presidente da Área Metropolitana de Lisboa. "As fontes a empregar na dotação deste instrumento devem desejavelmente contribuir para apoiar a transição da mobilidade para o transporte público" que neste momento "apenas satisfaz 50% das necessidades de deslocação, sendo a principal fatia assegurada pelo automóvel", revela o também presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Fernando Medina defende um "reforço global do Fundo de Coesão" do próximo quadro comunitário financeiro, o Portugal 2030. Neste âmbito, a área metropolitana de Lisboa ficaria encarregue de elaborar e gerir o Programa Operacional Regional e a do Porto seria responsável pela elaboração e gestão do Plano de Desenvolvimento Territorial.

"Se os transportes são um eixo fundamental para o desenvolvimento então muitos dos recursos do próximo quadro comunitários deve ser canalizados para aqui", sublinha o presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues.

Câmaras querem tomar conta da habitação social

marcar artigo