De acordo com o Público, esta omissão coloca em causa o depoimento de 28 de março, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da CGD, ocasião em que o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu disse que o BdP não podia saber que a CGD ia financiar Berardo, antes de o crédito ser dado.
"Perante este facto, o PSD não hesita um segundo em chamar de novo o dr. Vítor Constâncio à comissão", afirmou o deputado do PSD Duarte Pacheco, em declarações aos jornalistas no parlamento.
De acordo com o deputado, Vítor Constâncio terá oportunidade de "reavivar a sua memória" e também de "esclarecer o que começam a ser alguns indícios".
"Se não esteve o Banco de Portugal e o próprio dr. Vítor Constâncio no coração do assalto ao BCP, isso também tem de ser esclarecido de forma clara e direta", apontou.
BE e PCP anunciaram ainda que vão pedir, além de nova audição de Constâncio, o acesso às atas das reuniões do Conselho de Administração do Banco de Portugal.
"O BdP tem uma cultura de convivência com práticas bancárias absolutamente irresponsáveis nestes últimos anos", acusou a deputada do Bloco Mariana Mortágua, considerando que "a política de opacidade" do banco central apenas serve para "o proteger da sua incompetência".
Para a deputada do BE, a notícia do Público revela que "é quase impossível que Vítor Constâncio não soubesse o que se estava a passar e falso que o BdP não tivesse o conhecimento antecipado" do crédito concedido a Joe Berardo.
"Vítor Constâncio tem de voltar à comissão de inquérito e explicar porque mentiu quando disse que era impossível ter conhecimento antecipado e porque disse não se lembrar de uma operação tão importante como a concessão de crédito de 350 milhões de euros a Joe Berardo para controlar o BCP", acusou.
Pelo PCP, o deputado Duarte Alves considerou que, a confirmarem-se as informações hoje reveladas, a resposta que Vítor Constâncio deu à Comissão, em resposta a uma pergunta do PCP, "não corresponde à verdade".
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De acordo com o Público, esta omissão coloca em causa o depoimento de 28 de março, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da CGD, ocasião em que o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu disse que o BdP não podia saber que a CGD ia financiar Berardo, antes de o crédito ser dado.
"Perante este facto, o PSD não hesita um segundo em chamar de novo o dr. Vítor Constâncio à comissão", afirmou o deputado do PSD Duarte Pacheco, em declarações aos jornalistas no parlamento.
De acordo com o deputado, Vítor Constâncio terá oportunidade de "reavivar a sua memória" e também de "esclarecer o que começam a ser alguns indícios".
"Se não esteve o Banco de Portugal e o próprio dr. Vítor Constâncio no coração do assalto ao BCP, isso também tem de ser esclarecido de forma clara e direta", apontou.
BE e PCP anunciaram ainda que vão pedir, além de nova audição de Constâncio, o acesso às atas das reuniões do Conselho de Administração do Banco de Portugal.
"O BdP tem uma cultura de convivência com práticas bancárias absolutamente irresponsáveis nestes últimos anos", acusou a deputada do Bloco Mariana Mortágua, considerando que "a política de opacidade" do banco central apenas serve para "o proteger da sua incompetência".
Para a deputada do BE, a notícia do Público revela que "é quase impossível que Vítor Constâncio não soubesse o que se estava a passar e falso que o BdP não tivesse o conhecimento antecipado" do crédito concedido a Joe Berardo.
"Vítor Constâncio tem de voltar à comissão de inquérito e explicar porque mentiu quando disse que era impossível ter conhecimento antecipado e porque disse não se lembrar de uma operação tão importante como a concessão de crédito de 350 milhões de euros a Joe Berardo para controlar o BCP", acusou.
Pelo PCP, o deputado Duarte Alves considerou que, a confirmarem-se as informações hoje reveladas, a resposta que Vítor Constâncio deu à Comissão, em resposta a uma pergunta do PCP, "não corresponde à verdade".