Monumento a Duarte Pacheco

13-12-2017
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Descrição

Comparticipado pelo Estado e pelos municípios, este Monumento, erigido numa zona de expansão da cidade de Loulé, enquadrado por um projetado parque municipal, destinou-se a perpetuar a memória de Duarte Pacheco (1900-1943), louletano que foi Ministro das Obras Públicas durante o Estado Novo e faleceu no acidente de viação em 16 de Novembro de 1943.

Cottinelli Telmo foi o primeiro a esboçar uma proposta para o monumento a erigir, no entanto, com a sua morte, em 1948, Cristino Silva ficou encarregue de apresentar um novo projeto.

Entre 1949 e 1952, o projeto estagnou, contudo, neste último ano avançaria definitivamente.

O trabalho resultou da articulação entre várias entidades: a Câmara Municipal de Loulé e a Direcção dos Serviços de Melhoramentos Urbanos, adstrita à Direcção Geral dos Serviços Urbanos. Ao topo deste projeto articulado estava o Ministério das Obras Públicas. O trabalho realizou-se num prazo de 17 meses e a obra estaria concluída pouco antes da data do 10º aniversário do falecimento de Duarte Pacheco.

Cristino da Silva concebeu um monumento esquemático: uma coluna sólida, com 5 metros de diâmetro e 17 metros de altura como símbolo da gigantesca obra realizada pelo eminente Ministro. O aspeto inacabado e fraturado da coluna seria uma alegoria plástica à vida e obra interrompidas tão abruptamente. Na base da coluna voltada ao eixo da praça, foi colocado um plinto com um baixo-relevo em bronze com a efígie do ministro. Esta foi ladeada por duas palmas de glória esculpidas na pedra. Assente sobre plataforma circular de 30 metros de diâmetro e emoldurada por muro de suporte semicircular com 4 metros de altura e dupla escadaria lateral, a coluna monumental foi ornada com baixos-relevos representativos das infraestruturas com que Duarte Pacheco dotara o país. No muro encontra-se gravada a frase de Salazar (a palavra Salazar foi eliminada em 1976) “Uma vida velozmente vivida e inteiramente consagrada”.

O monumento foi inaugurado a 16 de Novembro de 1953, precisamente 10 anos passados sobre a morte do homenageado. Em 2000 foi alvo de uma operação limpeza e restauro. Situa-se no topo da Avenida 25 de Abril, antiga Avenida General Carmona.

Descrição

Comparticipado pelo Estado e pelos municípios, este Monumento, erigido numa zona de expansão da cidade de Loulé, enquadrado por um projetado parque municipal, destinou-se a perpetuar a memória de Duarte Pacheco (1900-1943), louletano que foi Ministro das Obras Públicas durante o Estado Novo e faleceu no acidente de viação em 16 de Novembro de 1943.

Cottinelli Telmo foi o primeiro a esboçar uma proposta para o monumento a erigir, no entanto, com a sua morte, em 1948, Cristino Silva ficou encarregue de apresentar um novo projeto.

Entre 1949 e 1952, o projeto estagnou, contudo, neste último ano avançaria definitivamente.

O trabalho resultou da articulação entre várias entidades: a Câmara Municipal de Loulé e a Direcção dos Serviços de Melhoramentos Urbanos, adstrita à Direcção Geral dos Serviços Urbanos. Ao topo deste projeto articulado estava o Ministério das Obras Públicas. O trabalho realizou-se num prazo de 17 meses e a obra estaria concluída pouco antes da data do 10º aniversário do falecimento de Duarte Pacheco.

Cristino da Silva concebeu um monumento esquemático: uma coluna sólida, com 5 metros de diâmetro e 17 metros de altura como símbolo da gigantesca obra realizada pelo eminente Ministro. O aspeto inacabado e fraturado da coluna seria uma alegoria plástica à vida e obra interrompidas tão abruptamente. Na base da coluna voltada ao eixo da praça, foi colocado um plinto com um baixo-relevo em bronze com a efígie do ministro. Esta foi ladeada por duas palmas de glória esculpidas na pedra. Assente sobre plataforma circular de 30 metros de diâmetro e emoldurada por muro de suporte semicircular com 4 metros de altura e dupla escadaria lateral, a coluna monumental foi ornada com baixos-relevos representativos das infraestruturas com que Duarte Pacheco dotara o país. No muro encontra-se gravada a frase de Salazar (a palavra Salazar foi eliminada em 1976) “Uma vida velozmente vivida e inteiramente consagrada”.

O monumento foi inaugurado a 16 de Novembro de 1953, precisamente 10 anos passados sobre a morte do homenageado. Em 2000 foi alvo de uma operação limpeza e restauro. Situa-se no topo da Avenida 25 de Abril, antiga Avenida General Carmona.

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