CCDR-Alentejo vai a votos com dois candidatos à presidência. Roberto Grilo avança como independente

19-09-2020
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Após um mês de reflexão, Roberto Grilo decidiu avançar com uma candidatura independente e alternativa à do candidato escolhido pelo PS, António Ceia da Silva, ex-deputado pelo partido e líder do Entidade Regional de Turismo do Alentejo. Para ir a votos sem aval partidário nas primeiras eleições indiretas das entidades gestores de fundos comunitários a nível regional, o atual presidente da CCDR-Alentejo conta com 300 assinaturas de todas as forças políticas, do PSD ao PCP a independentes, mais 50% do que as exigidas legalmente - 15% do total de eleitores do colégio eleitoral autárquico.

Nas eleições marcadas para 13 de outubro, Roberto Grilo, militante do PSD, mas afastado das “lides políticas do partido” desde que assumiu a presidência da CCDR local, em 2015, candidata-se com o mote “Alentejo Primeiro”. A quatro dias da apresentação obrigatória das candidaturas às cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional, Grilo afirma que vai a votos por considerar que conhece “melhor do que ninguém a conjuntura do grande Alentejo”, escudado em cinco anos de gestão no terreno e por ter recebido apoios para se candidatar “que ultrapassaram o expectável”.

“Não podia virar as costas ao Alentejo face aos apelos e incentivos que me chegaram de autarcas e demais eleitores de todas as cores políticas”, refere, salientando que os próximos 10 anos são fundamentais para o desenvolvimento do território, numa altura em que é necessário garantir o melhor investimento de fundos europeus de combate à crise pandémica, “a par dos traçados pela estratégia de médio e longo prazo para o horizonte 2030”, aprovado esta quinta-feira no Conselho Regional.

Na partilha da liderança das CCDR, negociadas em segredo entre António Costa e Rui Rio, a indicação do candidatado à presidência da CCDR-Alentejo coube aos socialistas, por ser o partido dominante no mapa autárquico local, embora sem maioria absoluta no colégio eleitoral, constituído por presidentes de câmara, vereadores com e sem pelouro, deputados municipais e presidentes de junta de freguesia, que têm por inerência assento nas assembleias municipais.

António Ceia da Silva, elogiado pelo trabalho ao leme da entidade de turismo, tem sido um nome contestado para a liderança da CCDR-Alentejo por alguns autarcas locais, que advogam que “em equipa que ganha não se mexe”, lema que é aplicado, de resto, aos dois candidatos. A excessiva partidarização na escolha dos candidatos às cinco CCDR e as negociações fechadas entre PS e PSD têm dominado as críticas dos autarcas no novo modelo de eleição, bem como o timing das mesmas, dado realizarem-se a um ano das autárquicas, eleições que vão implicar mudanças na correlação de forças políticas locais.

Nuno Rato, independente que preside à assembleia municipal de Estremoz e apoiante de Roberto Grilo, num post publicado no Facebook criticou o PS por estar a partidarizar as eleições, “relegando os interesses do Alentejo para segundo plano”. Na CCDR-Alentejo, Aníbal Reis, que cessou funções como chefe de gabinete do secretário-adjunto do PS, José Luís Carneiro, foi escolhido para uma das duas vice-presidências.

Na CCDR-Lisboa e Vale do Tejo irá manter-se na liderança Teresa Almeida, por vontade de António Costa e Fernando Medina. Na CCDR-Centro irá a votos a candidata única Isabel Damasceno, no cargo desde janeiro, indicada pelo PSD. No Algarve, o novo líder será José Apolinário, que deixou a Secretaria de Estado das Pescas para assumir o cargo.

Na CCDR-Norte mantém-se o impasse na escolha da equipa. Rui Rio já convidou António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho, para a presidência, mas um impasse na indicação dos vices tem adiado a formalização do candidato.

Após um mês de reflexão, Roberto Grilo decidiu avançar com uma candidatura independente e alternativa à do candidato escolhido pelo PS, António Ceia da Silva, ex-deputado pelo partido e líder do Entidade Regional de Turismo do Alentejo. Para ir a votos sem aval partidário nas primeiras eleições indiretas das entidades gestores de fundos comunitários a nível regional, o atual presidente da CCDR-Alentejo conta com 300 assinaturas de todas as forças políticas, do PSD ao PCP a independentes, mais 50% do que as exigidas legalmente - 15% do total de eleitores do colégio eleitoral autárquico.

Nas eleições marcadas para 13 de outubro, Roberto Grilo, militante do PSD, mas afastado das “lides políticas do partido” desde que assumiu a presidência da CCDR local, em 2015, candidata-se com o mote “Alentejo Primeiro”. A quatro dias da apresentação obrigatória das candidaturas às cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional, Grilo afirma que vai a votos por considerar que conhece “melhor do que ninguém a conjuntura do grande Alentejo”, escudado em cinco anos de gestão no terreno e por ter recebido apoios para se candidatar “que ultrapassaram o expectável”.

“Não podia virar as costas ao Alentejo face aos apelos e incentivos que me chegaram de autarcas e demais eleitores de todas as cores políticas”, refere, salientando que os próximos 10 anos são fundamentais para o desenvolvimento do território, numa altura em que é necessário garantir o melhor investimento de fundos europeus de combate à crise pandémica, “a par dos traçados pela estratégia de médio e longo prazo para o horizonte 2030”, aprovado esta quinta-feira no Conselho Regional.

Na partilha da liderança das CCDR, negociadas em segredo entre António Costa e Rui Rio, a indicação do candidatado à presidência da CCDR-Alentejo coube aos socialistas, por ser o partido dominante no mapa autárquico local, embora sem maioria absoluta no colégio eleitoral, constituído por presidentes de câmara, vereadores com e sem pelouro, deputados municipais e presidentes de junta de freguesia, que têm por inerência assento nas assembleias municipais.

António Ceia da Silva, elogiado pelo trabalho ao leme da entidade de turismo, tem sido um nome contestado para a liderança da CCDR-Alentejo por alguns autarcas locais, que advogam que “em equipa que ganha não se mexe”, lema que é aplicado, de resto, aos dois candidatos. A excessiva partidarização na escolha dos candidatos às cinco CCDR e as negociações fechadas entre PS e PSD têm dominado as críticas dos autarcas no novo modelo de eleição, bem como o timing das mesmas, dado realizarem-se a um ano das autárquicas, eleições que vão implicar mudanças na correlação de forças políticas locais.

Nuno Rato, independente que preside à assembleia municipal de Estremoz e apoiante de Roberto Grilo, num post publicado no Facebook criticou o PS por estar a partidarizar as eleições, “relegando os interesses do Alentejo para segundo plano”. Na CCDR-Alentejo, Aníbal Reis, que cessou funções como chefe de gabinete do secretário-adjunto do PS, José Luís Carneiro, foi escolhido para uma das duas vice-presidências.

Na CCDR-Lisboa e Vale do Tejo irá manter-se na liderança Teresa Almeida, por vontade de António Costa e Fernando Medina. Na CCDR-Centro irá a votos a candidata única Isabel Damasceno, no cargo desde janeiro, indicada pelo PSD. No Algarve, o novo líder será José Apolinário, que deixou a Secretaria de Estado das Pescas para assumir o cargo.

Na CCDR-Norte mantém-se o impasse na escolha da equipa. Rui Rio já convidou António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho, para a presidência, mas um impasse na indicação dos vices tem adiado a formalização do candidato.

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