José Matos Rosa e Duarte Marques também registaram presenças-fantasma no Parlamento

14-12-2018
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Os deputados do PSD José Matos Rosa e Duarte Marques também terão registado a sua presença no plenário da Assembleia da República em ocasiões em que estariam ausentes do hemiciclo, à semelhança daquilo que sucedeu com o seu colega de bancada e secretário-geral dos sociais-democratas José Silvano, situação que o Expresso noticiou em primeira mão.

A informação foi divulgada pelo Observador que refere ter feito uma investigação que incluiu o confronto entre a agenda pública de responsáveis de todos os partidos com assento parlamentar e o visionamento de mais de 30 horas de imagens recolhidas pela AR TV, bem como a verificação de presenças em plenário de dezenas de deputados. Os elementos analisados, explica o Observador, "incluíram cartões de embarque cedidos pelos visados" e, entre as "dezenas de casos analisados, transversais a todas as bancadas, foram ainda detetadas situações que não são de registos-fantasma, mas de presenças-flash em plenário".

O jornal refere que José Matos Rosa estaria no arquipélago de Cabo Verde a 3 de fevereiro de 2017, embora na manhã do mesmo dia tivesse presença assinalada no plenário da Assembleia da República, registada através da sua palavra-chave pessoal. Um caso semelhante teve como protagonista Duarte Marques. A 4 de maio, concluiu o Observador, o deputado social-democrata esteve a participar numa conferência no Porto mas, na tarde desse dia, foi registada a sua presença no hemiciclo.

Duarte Marques lamentou o facto e terá já pedido ao Parlamento que lhe assinalasse uma falta, ao mesmo tempo que confessou já ter cedido a sua palavra-passe a terceiros para efeitos de registo no sistema de controlo de presenças do Parlamento. Quanto a José Matos Rosa, declarou estar convencido de ter havido "um lapso" e não prestou mais esclarecimentos.

José Silvano vai ser alvo de um inquérito-crime no DIAP de Lisboa pelo facto de, em dois dias de outubro, o deputado ter a presença registada no Plenário da Assembleia da República, apesar de assumidamente ter faltado aos trabalhos. Uma semana depois de o Expresso ter revelado essa discrepância, que Silvano não foi capaz de explicar, a deputada social-democrata Emília Cerqueira assumiu publicamente ter sido ela a fazer os registos do seu colega de bancada "inadvertidamente".

Os deputados do PSD José Matos Rosa e Duarte Marques também terão registado a sua presença no plenário da Assembleia da República em ocasiões em que estariam ausentes do hemiciclo, à semelhança daquilo que sucedeu com o seu colega de bancada e secretário-geral dos sociais-democratas José Silvano, situação que o Expresso noticiou em primeira mão.

A informação foi divulgada pelo Observador que refere ter feito uma investigação que incluiu o confronto entre a agenda pública de responsáveis de todos os partidos com assento parlamentar e o visionamento de mais de 30 horas de imagens recolhidas pela AR TV, bem como a verificação de presenças em plenário de dezenas de deputados. Os elementos analisados, explica o Observador, "incluíram cartões de embarque cedidos pelos visados" e, entre as "dezenas de casos analisados, transversais a todas as bancadas, foram ainda detetadas situações que não são de registos-fantasma, mas de presenças-flash em plenário".

O jornal refere que José Matos Rosa estaria no arquipélago de Cabo Verde a 3 de fevereiro de 2017, embora na manhã do mesmo dia tivesse presença assinalada no plenário da Assembleia da República, registada através da sua palavra-chave pessoal. Um caso semelhante teve como protagonista Duarte Marques. A 4 de maio, concluiu o Observador, o deputado social-democrata esteve a participar numa conferência no Porto mas, na tarde desse dia, foi registada a sua presença no hemiciclo.

Duarte Marques lamentou o facto e terá já pedido ao Parlamento que lhe assinalasse uma falta, ao mesmo tempo que confessou já ter cedido a sua palavra-passe a terceiros para efeitos de registo no sistema de controlo de presenças do Parlamento. Quanto a José Matos Rosa, declarou estar convencido de ter havido "um lapso" e não prestou mais esclarecimentos.

José Silvano vai ser alvo de um inquérito-crime no DIAP de Lisboa pelo facto de, em dois dias de outubro, o deputado ter a presença registada no Plenário da Assembleia da República, apesar de assumidamente ter faltado aos trabalhos. Uma semana depois de o Expresso ter revelado essa discrepância, que Silvano não foi capaz de explicar, a deputada social-democrata Emília Cerqueira assumiu publicamente ter sido ela a fazer os registos do seu colega de bancada "inadvertidamente".

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