CCDR-Alentejo: candidato do PS vence independente por margem de 87 votos

20-10-2020
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O candidato escolhido por António Costa para liderar a CCDR-Alentejo derrotou o único concorrente que ousou ir a votos sem aval do bloco central nas primeiras eleições indiretas para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) - as entidades regionais gestoras de fundos comunitários.

Apesar de os resultados serem ainda provisórios, o Expresso apurou que Roberto Grilo, que protagonizou uma candidatura independente à revelia das negociações entre António Costa e Rui Rio, terá obtido 421 votos no Alentejo, menos 87 do que António Ceia da Silva, o socialista que salta da liderança da Entidade de Turismo do Alentejo para da presidência da CCDR alentejana (que abrage os distritos de Portalegre, Évora, Beja e parte de Setúbal).

Num colégio eleitoral de 1288 autarcas, registaram-se 225 votos brancos, enquanto 134 eleitores não participaram no sufrágio. Nesta região de domínio rosa, com 612 autarcas, entre presidentes de câmara vereadores e deputados municipais eleitos pelo PS, Ceia da Silva era à partida o favorito à vitória, enquanto Roberto Grilo somou votos de todos os quadrantes políticos.

O independente (que é militante adormecido do PSD) já felicitou Ceia da Silva, a quem deu os parabéns, tendo-lhe transmitido que o Alentejo “precisa que faça um bom mandato”. Dentro das suas possibilidades e “oportunidades”, Roberto Grilo deixa a promessa que vai continuar a “trabalhar pelo Alentejo”.

Os resultados das restantes quatro CCDR - Norte, Centro, Algarve e Lisboa e Vale do Tejo - serão publicados no Portal da Direção-Geral das autarquias locais ainda na noite desta terça-feira, tendo o sufrágio decorridos esta tarde das 16h às 20h.

A atual presidente da CCDR-Lisboa e Vale do Tejo, Maria Teresa Almeida, indicada pelo PS, volta a ser eleita para o próximo mandato de cinco anos, tal como Isabel Damasceno, designada pelo PSD, na CCDR-Centro. Na CCDR-Algarve o novo líder é o até há pouco secretário de Estado das Pescas José Apolinário, escolhido pelo PS, enquanto na CCDR-Norte António Cunha, indicado por Rio e ex-reitor da Universidade do Minho, sucede a Freire de Sousa.

Os novos líderes regionais poderão exercer funções ao longo de três mandatos, coincidindo os próximos sufrágios com as eleições autárquicas.

O candidato escolhido por António Costa para liderar a CCDR-Alentejo derrotou o único concorrente que ousou ir a votos sem aval do bloco central nas primeiras eleições indiretas para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) - as entidades regionais gestoras de fundos comunitários.

Apesar de os resultados serem ainda provisórios, o Expresso apurou que Roberto Grilo, que protagonizou uma candidatura independente à revelia das negociações entre António Costa e Rui Rio, terá obtido 421 votos no Alentejo, menos 87 do que António Ceia da Silva, o socialista que salta da liderança da Entidade de Turismo do Alentejo para da presidência da CCDR alentejana (que abrage os distritos de Portalegre, Évora, Beja e parte de Setúbal).

Num colégio eleitoral de 1288 autarcas, registaram-se 225 votos brancos, enquanto 134 eleitores não participaram no sufrágio. Nesta região de domínio rosa, com 612 autarcas, entre presidentes de câmara vereadores e deputados municipais eleitos pelo PS, Ceia da Silva era à partida o favorito à vitória, enquanto Roberto Grilo somou votos de todos os quadrantes políticos.

O independente (que é militante adormecido do PSD) já felicitou Ceia da Silva, a quem deu os parabéns, tendo-lhe transmitido que o Alentejo “precisa que faça um bom mandato”. Dentro das suas possibilidades e “oportunidades”, Roberto Grilo deixa a promessa que vai continuar a “trabalhar pelo Alentejo”.

Os resultados das restantes quatro CCDR - Norte, Centro, Algarve e Lisboa e Vale do Tejo - serão publicados no Portal da Direção-Geral das autarquias locais ainda na noite desta terça-feira, tendo o sufrágio decorridos esta tarde das 16h às 20h.

A atual presidente da CCDR-Lisboa e Vale do Tejo, Maria Teresa Almeida, indicada pelo PS, volta a ser eleita para o próximo mandato de cinco anos, tal como Isabel Damasceno, designada pelo PSD, na CCDR-Centro. Na CCDR-Algarve o novo líder é o até há pouco secretário de Estado das Pescas José Apolinário, escolhido pelo PS, enquanto na CCDR-Norte António Cunha, indicado por Rio e ex-reitor da Universidade do Minho, sucede a Freire de Sousa.

Os novos líderes regionais poderão exercer funções ao longo de três mandatos, coincidindo os próximos sufrágios com as eleições autárquicas.

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