Europeias: Jerónimo defende que CDU protesta enquanto PS “come e cala”

10-07-2019
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Jerónimo de Sousa discursava no final de um rápido desfile de campanha no Porto, que de "arruada" nada teve, sem cumprimentos a transeuntes ou a comerciantes, e mais pareceu um "arrastão", com centenas de apoiantes e candidatos a percorrerem em menos de 20 minutos o trajeto desde a praça da Liberdade, subindo aceleradamente a rua 31 de janeiro, até à rua de Santa Catarina.

Enquanto isso, o PS fazia tempo, na vizinha praça da Batalha, para as caravanas socialista e da CDU não se cruzarem na mesma artéria comercial e pedonal do Porto.

"Ficamos surpreendidos por ouvir o atual primeiro-ministro, secretário-geral do PS, dizer que a CDU é uma força de protesto lá na União Europeia. Que aqui [em Portugal] não é bem assim, tendo de reconhecer o papel, intervenção, proposta e avanços alcançados com o empenhamento do PCP, mesmo quando o PS não queria", afirmou.

O líder do PCP disse que António Costa "teve de reconhecer" as medidas positivas conseguidas em conjunto graças aos acordos entre PS, BE, PCP e PEV na atual legislatura, como os aumentos de reformas e pensões, os manuais escolares gratuitos ou fim do pagamento especial por conta dos pequenos e médios empresários, que "hoje estão em vigor e muitos já consideravam perdidos".

"Teve de reconhecer isso, mas acha que na Europa os comunistas continuam a ser uma voz de protesto. Tenho de reconhecer, sim, protestámos muitas vezes quando outros calaram, incluindo o PS, aceitando os ditames, as imposições, os constrangimentos da própria União Europeia", disse.

António Costa afirmou, na quarta-feira, que PCP e BE afastaram-se do voto de protesto em Portugal, mas não o fizeram na Europa, considerando este tipo de posicionamento inútil para a resolução de problemas.

O líder socialista disse julgar que "os partidos que há três anos e meio construíram" a atual "solução governativa já tinham percebido que mais vale estarem comprometidos com uma solução de Governo do que se manterem arredados numa mera posição de protesto" e que, "infelizmente, aprenderam em Portugal, mas ainda não aprenderam na Europa".

Jerónimo de Sousa recordou ainda declarações de António Costa nas quais considerou que o euro era um "bónus dado à Alemanha" e desafiou o líder socialista, garantindo que "pode contar com o PCP" para "acabar com isso" em vez da "abdicação e da política do ‘come e cala’".

Antes do líder comunista, o eurodeputado comunista João Ferreira interveio para dizer que "está nas mãos de cada português decidir para contribuir com o seu voto para eleger candidatos que, quando foram governantes, cortaram nos salários e nas pensões, congelaram pensões, cortaram apoios sociais, como Pedro Marques [cabeça-de-lista do PS], governante em 2011, ou Mota Soares, [antigo] ministro do CDS [e candidato europeu], ou dar força e contribuir para eleger deputados como a Diana Ferreira”, que “se bateu valorosamente nas discussões do Orçamento do Estado para garantir aumentos nas pensões".

Jerónimo de Sousa discursava no final de um rápido desfile de campanha no Porto, que de "arruada" nada teve, sem cumprimentos a transeuntes ou a comerciantes, e mais pareceu um "arrastão", com centenas de apoiantes e candidatos a percorrerem em menos de 20 minutos o trajeto desde a praça da Liberdade, subindo aceleradamente a rua 31 de janeiro, até à rua de Santa Catarina.

Enquanto isso, o PS fazia tempo, na vizinha praça da Batalha, para as caravanas socialista e da CDU não se cruzarem na mesma artéria comercial e pedonal do Porto.

"Ficamos surpreendidos por ouvir o atual primeiro-ministro, secretário-geral do PS, dizer que a CDU é uma força de protesto lá na União Europeia. Que aqui [em Portugal] não é bem assim, tendo de reconhecer o papel, intervenção, proposta e avanços alcançados com o empenhamento do PCP, mesmo quando o PS não queria", afirmou.

O líder do PCP disse que António Costa "teve de reconhecer" as medidas positivas conseguidas em conjunto graças aos acordos entre PS, BE, PCP e PEV na atual legislatura, como os aumentos de reformas e pensões, os manuais escolares gratuitos ou fim do pagamento especial por conta dos pequenos e médios empresários, que "hoje estão em vigor e muitos já consideravam perdidos".

"Teve de reconhecer isso, mas acha que na Europa os comunistas continuam a ser uma voz de protesto. Tenho de reconhecer, sim, protestámos muitas vezes quando outros calaram, incluindo o PS, aceitando os ditames, as imposições, os constrangimentos da própria União Europeia", disse.

António Costa afirmou, na quarta-feira, que PCP e BE afastaram-se do voto de protesto em Portugal, mas não o fizeram na Europa, considerando este tipo de posicionamento inútil para a resolução de problemas.

O líder socialista disse julgar que "os partidos que há três anos e meio construíram" a atual "solução governativa já tinham percebido que mais vale estarem comprometidos com uma solução de Governo do que se manterem arredados numa mera posição de protesto" e que, "infelizmente, aprenderam em Portugal, mas ainda não aprenderam na Europa".

Jerónimo de Sousa recordou ainda declarações de António Costa nas quais considerou que o euro era um "bónus dado à Alemanha" e desafiou o líder socialista, garantindo que "pode contar com o PCP" para "acabar com isso" em vez da "abdicação e da política do ‘come e cala’".

Antes do líder comunista, o eurodeputado comunista João Ferreira interveio para dizer que "está nas mãos de cada português decidir para contribuir com o seu voto para eleger candidatos que, quando foram governantes, cortaram nos salários e nas pensões, congelaram pensões, cortaram apoios sociais, como Pedro Marques [cabeça-de-lista do PS], governante em 2011, ou Mota Soares, [antigo] ministro do CDS [e candidato europeu], ou dar força e contribuir para eleger deputados como a Diana Ferreira”, que “se bateu valorosamente nas discussões do Orçamento do Estado para garantir aumentos nas pensões".

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