O Governo vai dar resposta imediata à alimentação dos animais das
explorações afetadas pelos incêndios de 15 de outubro através da criação
de cinco plataformas logísticas, disse hoje o ministro da Agricultura,
Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.
Segundo o governante, que falava em Vila
Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, no final de uma reunião com
autarcas e representantes dos agricultores dos concelhos atingidos pelos
fogos, "talvez, já a partir de quarta-feira, seja possível começar a
distribuir alimentos".
Capoula Santos, que se fez acompanhar pelo
ministro do Planeamento e das Infraestruturas, adiantou que as cinco
plataformas vão ser instaladas nos municípios de Monção, Tondela, Vagos,
Vila Nova de Poiares e Gouveia.
O ministro da Agricultura,
Florestas e Desenvolvimento Rural salientou que "os agricultores fizeram
'stocks' para a alimentação de animais, mas infelizmente os incêndios
destruíram esses stocks e é por isso que se irá a recorrer a soluções de
emergência para os repor".
"Estamos num ano extremamente seco, em
que a penúria de alimentos já era muito grande, e parte dos 'stocks' de
Inverno já estavam a ser consumidos e agora esta tragédia destruiu o
restante e as pastagens", sublinhou.
De acordo com Capoulas
Santos, que presidiu à reunião que demorou cerca de três horas, "há uma
grande vontade de todos" de "trabalhar em conjunto, tão rapidamente
quanto possível, para, numa primeira fase, aliviar o sofrimento e para
relançar, não só a esperança, mas relançar a vida e a economia".
A
reunião de hoje teve como objetivo coordenar a logística e as operações
necessárias à execução das medidas de apoio aos agricultores,
nomeadamente o apoio de emergência à alimentação animal.
As
centenas de incêndios que deflagraram a 15 de outubro, o pior dia de
fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 44 mortos e
cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves, nas regiões
Centro e Norte.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
Esta
foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal,
depois de Pedrógão Grande, em junho, quando o fogo alastrou a outros
municípios e provocou, segundo dados oficiais, 64 mortos e mais de 250
feridos, morrendo ainda uma mulher atropelada quando fugia deste fogo.
In Sapo24
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O Governo vai dar resposta imediata à alimentação dos animais das
explorações afetadas pelos incêndios de 15 de outubro através da criação
de cinco plataformas logísticas, disse hoje o ministro da Agricultura,
Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.
Segundo o governante, que falava em Vila
Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, no final de uma reunião com
autarcas e representantes dos agricultores dos concelhos atingidos pelos
fogos, "talvez, já a partir de quarta-feira, seja possível começar a
distribuir alimentos".
Capoula Santos, que se fez acompanhar pelo
ministro do Planeamento e das Infraestruturas, adiantou que as cinco
plataformas vão ser instaladas nos municípios de Monção, Tondela, Vagos,
Vila Nova de Poiares e Gouveia.
O ministro da Agricultura,
Florestas e Desenvolvimento Rural salientou que "os agricultores fizeram
'stocks' para a alimentação de animais, mas infelizmente os incêndios
destruíram esses stocks e é por isso que se irá a recorrer a soluções de
emergência para os repor".
"Estamos num ano extremamente seco, em
que a penúria de alimentos já era muito grande, e parte dos 'stocks' de
Inverno já estavam a ser consumidos e agora esta tragédia destruiu o
restante e as pastagens", sublinhou.
De acordo com Capoulas
Santos, que presidiu à reunião que demorou cerca de três horas, "há uma
grande vontade de todos" de "trabalhar em conjunto, tão rapidamente
quanto possível, para, numa primeira fase, aliviar o sofrimento e para
relançar, não só a esperança, mas relançar a vida e a economia".
A
reunião de hoje teve como objetivo coordenar a logística e as operações
necessárias à execução das medidas de apoio aos agricultores,
nomeadamente o apoio de emergência à alimentação animal.
As
centenas de incêndios que deflagraram a 15 de outubro, o pior dia de
fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 44 mortos e
cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves, nas regiões
Centro e Norte.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
Esta
foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal,
depois de Pedrógão Grande, em junho, quando o fogo alastrou a outros
municípios e provocou, segundo dados oficiais, 64 mortos e mais de 250
feridos, morrendo ainda uma mulher atropelada quando fugia deste fogo.
In Sapo24