Partido Social Democrata

10-11-2018
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Com o silêncio de António Costa, há um Governo que está a colapsar. São vários os ministros que revelam incapacidade em agir na defesa do bem-estar e da tranquilidade de todos aqueles que deveria ser sua missão servir. Da Defesa à Administração Interna. Da Justiça à Agricultura. Da Saúde à Educação. A inação está a dar sinais cada vez mais fortes, agora, cerca de 19 meses depois da tomada de posse, e sob a forma de falhas em funções centrais e essenciais do Estado.

Ministério da Defesa | Azeredo Lopes assumiu a responsabilidade política pelo desaparecimento de material de guerra de paióis de Tancos. Contudo, conseguiu tecer considerações como “não é a maior quebra de segurança do século” e “há quebras e falhas de segurança muito superiores”.

Ministério da Justiça | Francisca Van Dunem está a ser acusada de intransigência no que diz respeito às negociações (sobre o estatuto de carreira) entre Governo e Associação Sindical dos Juízes Portugueses. O sindicato diz ter já dirigido uma carta a António Costa a solicitar que intervenha nas negociações. Há, mesmo, uma ameaça de greve.

Ministério da Administração Interna | Constança Urbano de Sousa foi à Comissão de Assuntos Constitucionais, Liberdades e Garantias afirmar que "este não foi o momento mais difícil da minha carreira política. Foi o momento mais difícil da minha vida", algo que acabou por reforçar em plenário quando se debateu “A segurança, a proteção e a assistência das pessoas no decurso do trágico incêndio de Pedrógão Grande". Há perguntas que permanecem por responder, o que tem sido agravado pelas informações contraditórias que têm vindo a público. Iniciou-se um verdadeiro jogo do “empurra” entre entidades que tutela, direta ou indiretamente, e que o ministério parece não estar a conseguir mediar.

Constança Urbano Rodrigues teve ainda de lidar, na semana passada, com mais uma manifestação da PSP realizada com o objetivo de exigir que se cumpra o respetivo Estatuto e se resolva situações como a passagem à aposentação e pré-aposentação que, consequentemente, têm impacto na capacidade de resposta operacional. O Governo está a ser acusado de não cumprir as suas promessas.

Ministério da Agricultura | Capoulas Santos afirmou estar “com o coração destroçado, mas de consciência tranquila". No entanto, também ele, exerceu cargos relevantes e com impacto na gestão da floresta. De notar que anunciou a criação de 20 equipas de sapadores florestais, às quais já se havia referido noutras ocasiões. Em 14 de agosto de 2016 dizia: “a criação destas equipas, fundamentais numa lógica preventiva, foi decidida por mim próprio há mais de 15 anos, quando exerci as funções de ministro da Agricultura nos governos do Eng. António Guterres, e desde então conheceu uma relativa estagnação. É objetivo deste Governo atingir a meta das 500 equipas. Como noutras situações, o fator mais limitativo são as restrições orçamentais que, esperamos, contudo, possam progressivamente ser levantadas em cada ano. Este ano, o nosso programa centra-se em constituir mais 20 equipas e iniciar o processo de reequipamento das equipas já existentes para manter a sua operacionalidade”.

Ministério da Saúde | Adalberto Campos Fernandes tem em mãos, por estes dias, a greve de enfermeiros especialistas que exigem receber enquanto tal. Tem sob a sua tutela uma pasta cujos sinais de degradação são cada vez mais evidentes e se consubstanciam na dificuldade que as pessoas sentem em ter acesso a prestação de cuidados de saúde, cirurgias ou, até, medicamentos. Apesar de, no verão passado, ter afirmado que não recorreria ao corte da prestação de serviços, certo é que em 2017 o cenário é o oposto: as prestações de serviços no Serviço Nacional de Saúde serão cortadas em 35%. (Ver mais aqui)

Ministério da Educação | Tiago Brandão Rodrigues, só nas últimas semanas, teve de lidar com uma greve de professores em pleno dia de exames nacionais, com fuga de informação no que se refere ao exame nacional de Português e, até, com falhas na correção na prova de Matemática do 9.º ano. (Ver mais aqui)

Com o silêncio de António Costa, há um Governo que está a colapsar. São vários os ministros que revelam incapacidade em agir na defesa do bem-estar e da tranquilidade de todos aqueles que deveria ser sua missão servir. Da Defesa à Administração Interna. Da Justiça à Agricultura. Da Saúde à Educação. A inação está a dar sinais cada vez mais fortes, agora, cerca de 19 meses depois da tomada de posse, e sob a forma de falhas em funções centrais e essenciais do Estado.

Ministério da Defesa | Azeredo Lopes assumiu a responsabilidade política pelo desaparecimento de material de guerra de paióis de Tancos. Contudo, conseguiu tecer considerações como “não é a maior quebra de segurança do século” e “há quebras e falhas de segurança muito superiores”.

Ministério da Justiça | Francisca Van Dunem está a ser acusada de intransigência no que diz respeito às negociações (sobre o estatuto de carreira) entre Governo e Associação Sindical dos Juízes Portugueses. O sindicato diz ter já dirigido uma carta a António Costa a solicitar que intervenha nas negociações. Há, mesmo, uma ameaça de greve.

Ministério da Administração Interna | Constança Urbano de Sousa foi à Comissão de Assuntos Constitucionais, Liberdades e Garantias afirmar que "este não foi o momento mais difícil da minha carreira política. Foi o momento mais difícil da minha vida", algo que acabou por reforçar em plenário quando se debateu “A segurança, a proteção e a assistência das pessoas no decurso do trágico incêndio de Pedrógão Grande". Há perguntas que permanecem por responder, o que tem sido agravado pelas informações contraditórias que têm vindo a público. Iniciou-se um verdadeiro jogo do “empurra” entre entidades que tutela, direta ou indiretamente, e que o ministério parece não estar a conseguir mediar.

Constança Urbano Rodrigues teve ainda de lidar, na semana passada, com mais uma manifestação da PSP realizada com o objetivo de exigir que se cumpra o respetivo Estatuto e se resolva situações como a passagem à aposentação e pré-aposentação que, consequentemente, têm impacto na capacidade de resposta operacional. O Governo está a ser acusado de não cumprir as suas promessas.

Ministério da Agricultura | Capoulas Santos afirmou estar “com o coração destroçado, mas de consciência tranquila". No entanto, também ele, exerceu cargos relevantes e com impacto na gestão da floresta. De notar que anunciou a criação de 20 equipas de sapadores florestais, às quais já se havia referido noutras ocasiões. Em 14 de agosto de 2016 dizia: “a criação destas equipas, fundamentais numa lógica preventiva, foi decidida por mim próprio há mais de 15 anos, quando exerci as funções de ministro da Agricultura nos governos do Eng. António Guterres, e desde então conheceu uma relativa estagnação. É objetivo deste Governo atingir a meta das 500 equipas. Como noutras situações, o fator mais limitativo são as restrições orçamentais que, esperamos, contudo, possam progressivamente ser levantadas em cada ano. Este ano, o nosso programa centra-se em constituir mais 20 equipas e iniciar o processo de reequipamento das equipas já existentes para manter a sua operacionalidade”.

Ministério da Saúde | Adalberto Campos Fernandes tem em mãos, por estes dias, a greve de enfermeiros especialistas que exigem receber enquanto tal. Tem sob a sua tutela uma pasta cujos sinais de degradação são cada vez mais evidentes e se consubstanciam na dificuldade que as pessoas sentem em ter acesso a prestação de cuidados de saúde, cirurgias ou, até, medicamentos. Apesar de, no verão passado, ter afirmado que não recorreria ao corte da prestação de serviços, certo é que em 2017 o cenário é o oposto: as prestações de serviços no Serviço Nacional de Saúde serão cortadas em 35%. (Ver mais aqui)

Ministério da Educação | Tiago Brandão Rodrigues, só nas últimas semanas, teve de lidar com uma greve de professores em pleno dia de exames nacionais, com fuga de informação no que se refere ao exame nacional de Português e, até, com falhas na correção na prova de Matemática do 9.º ano. (Ver mais aqui)

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