Ministra da Administração Interna pediu demissão e Costa aceitou 'à segunda'

18-10-2017
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Constança Urbano de Sousa pediu a demissão, pela segunda vez, esta quarta-feira de manhã, de acordo um comunicado do gabinete do primeiro ministro, António Costa.

Logo após a tragédia de Pedrogão Grande, na qual morreram 64 pessoas, a ministra tinha pedido ao líder do governo que a libertasse das suas funções, mas António Costa pediu-lhe que se mantivesse no cargo de ministra da Administração Interna. O que Constança Urbano de Sousa aceitou por uma questão de "lealdade".

Mas desta vez, depois de um total de mais de 100 vítimas mortais, o primeiro-ministro não podia recusar o pedido de demissão da ministra, mas ainda assim não deixou de lhe fazer um agradecimento público, destacando o seu empenho e dedicação.

"Quero publicamente agradecer à professora doutora Constança Urbano de Sousa a dedicação e empenho como serviu o país no desempenho das suas funções", refere a nota do primeiro-ministro. Leia aqui o comunicado na íntegra.

A ministra na carta de demissão fez questão de sublinhar que esta não era a primeira vez que pedia a António Costa que a deixasse sair do governo.

"Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão. Fi-lo por uma questão de lealdade", pode ler-se na carta de demissão de Constança Urbano de Sousa, a que o SOL teve acesso.

Ao longo da carta, a ministra refere que se manteve em funções "apenas com o propósito de servir o país e o Governo".

Constança Urbano de Sousa concluiu dizendo que agora que já passou o "o período crítico desta tragédia e estando já preparadas as propostas de medidas a discutir no Conselho de Ministros extraordinário de dia 21 de outubro, considero que estão esgotadas todas as condições para me manter em funções, pelo que lhe apresento agora, formalmente, o meu pedido de demissão, que tem de aceitar, até para preservar a minha dignidade pessoal".

Leia o pedido de demissão completo.

Constança Urbano de Sousa pediu a demissão, pela segunda vez, esta quarta-feira de manhã, de acordo um comunicado do gabinete do primeiro ministro, António Costa.

Logo após a tragédia de Pedrogão Grande, na qual morreram 64 pessoas, a ministra tinha pedido ao líder do governo que a libertasse das suas funções, mas António Costa pediu-lhe que se mantivesse no cargo de ministra da Administração Interna. O que Constança Urbano de Sousa aceitou por uma questão de "lealdade".

Mas desta vez, depois de um total de mais de 100 vítimas mortais, o primeiro-ministro não podia recusar o pedido de demissão da ministra, mas ainda assim não deixou de lhe fazer um agradecimento público, destacando o seu empenho e dedicação.

"Quero publicamente agradecer à professora doutora Constança Urbano de Sousa a dedicação e empenho como serviu o país no desempenho das suas funções", refere a nota do primeiro-ministro. Leia aqui o comunicado na íntegra.

A ministra na carta de demissão fez questão de sublinhar que esta não era a primeira vez que pedia a António Costa que a deixasse sair do governo.

"Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão. Fi-lo por uma questão de lealdade", pode ler-se na carta de demissão de Constança Urbano de Sousa, a que o SOL teve acesso.

Ao longo da carta, a ministra refere que se manteve em funções "apenas com o propósito de servir o país e o Governo".

Constança Urbano de Sousa concluiu dizendo que agora que já passou o "o período crítico desta tragédia e estando já preparadas as propostas de medidas a discutir no Conselho de Ministros extraordinário de dia 21 de outubro, considero que estão esgotadas todas as condições para me manter em funções, pelo que lhe apresento agora, formalmente, o meu pedido de demissão, que tem de aceitar, até para preservar a minha dignidade pessoal".

Leia o pedido de demissão completo.

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