Última atualização às 9:36
"A ministra da Administração Interna apresentou-me formalmente o seu pedido em termos que não posso recusar", escreve o primeiro-ministro numa nota enviada à comunicação social.
António Costa revela também a carta enviada por Constança Urbano de Sousa em que se fica a saber que a ministra pediu a demissão logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande:
"Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão."
Contudo, o primeiro-ministro pediu à ministra para continuar a reiterou a sua confiança, na altura.
Leia aqui a carta na íntegra
Constança Urbano de Sousa voltou a pedir a demissão depois dos incêndios deste fim de semana, considerando "que não tinha condições políticas e pessoais para continuar no exercício deste cargo".
Tendo em conta que já estão preparadas as propostas para o Conselho de Ministros Extraordinário, a ministra insiste agora:
"Considero que estão esgotadas todas as condições para me manter em funções, pelo que lhe apresento agora, formalmente, o meu pedido de demissão, que tem de aceitar, até para preservar a minha dignidade pessoal".
António Costa termina a nota agradecendo publicamente à ministra "a dedicação e empenho com que serviu o País no desempenho das suas funções".
A demissão é conhecida quase 12 horas depois do discurso do Presidente da República, em que disse que o Governo tinha de tirar todas as consequências da tragédia provocada pelos incêndios. Marcelo Rebelo de Sousa pediu ontem à noite "um novo ciclo" o que obrigaria o executivo a ponderar "o quê, quem, quando e como melhor servir este ciclo".
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"A ministra da Administração Interna apresentou-me formalmente o seu pedido em termos que não posso recusar", escreve o primeiro-ministro numa nota enviada à comunicação social.
António Costa revela também a carta enviada por Constança Urbano de Sousa em que se fica a saber que a ministra pediu a demissão logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande:
"Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão."
Contudo, o primeiro-ministro pediu à ministra para continuar a reiterou a sua confiança, na altura.
Leia aqui a carta na íntegra
Constança Urbano de Sousa voltou a pedir a demissão depois dos incêndios deste fim de semana, considerando "que não tinha condições políticas e pessoais para continuar no exercício deste cargo".
Tendo em conta que já estão preparadas as propostas para o Conselho de Ministros Extraordinário, a ministra insiste agora:
"Considero que estão esgotadas todas as condições para me manter em funções, pelo que lhe apresento agora, formalmente, o meu pedido de demissão, que tem de aceitar, até para preservar a minha dignidade pessoal".
António Costa termina a nota agradecendo publicamente à ministra "a dedicação e empenho com que serviu o País no desempenho das suas funções".
A demissão é conhecida quase 12 horas depois do discurso do Presidente da República, em que disse que o Governo tinha de tirar todas as consequências da tragédia provocada pelos incêndios. Marcelo Rebelo de Sousa pediu ontem à noite "um novo ciclo" o que obrigaria o executivo a ponderar "o quê, quem, quando e como melhor servir este ciclo".