Continua a deteriorar-se a popularidade da ministra da Administração Interna, penalizada por incidência muito acima da média de incêndios verificada ao longo de 2017, designadamente durante o Verão ainda em curso.
A sondagem da Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã, cujo trabalho de campo foi realizado entre os dias 29 e 30 de Agosto, indica que Constança Urbano de Sousa é vista como a pior ministra do Governo socialista.
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Entre os barómetros de Junho (realizado antes do incêndio de Pedrógão Grande) e Agosto foi exponencial o aumento de inquiridos que vêem em Constança Urbano de Sousa o pior elemento do elenco governativo.
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Em Junho apenas 3,3% dos entrevistados pela Aximage apontavam a Urbano de Sousa como a pior ministra. Essa percentagem cresceu para 18% em Julho (já depois de Pedrógão), altura em que Urbano de Sousa dividia com Azeredo Lopes (12,4%) o epíteto de piores ministros da equipa liderada por António Costa.
Os incêndios e o roubo de equipamento militar em Tancos justificavam estas avaliações, já que até então Mário Centeno, responsável pela pasta das Finanças, era considerado simultaneamente considerado como o melhor e o pior ministro do Governo (o que se explica com o facto de ser Centeno o ministro de que mais inquiridos se recordam, de forma espontânea, quando instados a pronunciar o nome de um membro do Executivo).
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Contudo, a persistência de fogos no território nacional – até 31 de Julho a área ardida em Portugal era já 485% superior à média dos últimos 10 anos, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas - e a saída do caso de Tancos da agenda mediática explicam que, no barómetro de Setembro, Azeredo Lopes passa quase despercebido na avaliação feita aos ministros: 0,1% consideram o titular da Defesa o melhor ministro e 2,4% o pior.
Já Constança Urbano de Sousa viu a percentagem de entrevistados pela Aximage que a consideram o pior membro do Governo crescer, em Setembro, para 26,3%. É por larga margem que Urbano de Sousa é considerada a pior ministra, sendo que o ministro mais próximo é o responsável pela Saúde, Adalberto Campos Fernandes, visto por 7,8% como o pior ministro.
Centeno cada vez mais destacado nas preferências
O ministro das Finanças continua a granjear simpatia junto dos portugueses, o que não será alheio ao bom desempenho da economia em 2017. Ainda esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu em alta, de 2,8% para 2,9%, o crescimento homólogo do PIB no segundo trimestre.
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Continua a deteriorar-se a popularidade da ministra da Administração Interna, penalizada por incidência muito acima da média de incêndios verificada ao longo de 2017, designadamente durante o Verão ainda em curso.
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Em Junho apenas 3,3% dos entrevistados pela Aximage apontavam a Urbano de Sousa como a pior ministra. Essa percentagem cresceu para 18% em Julho (já depois de Pedrógão), altura em que Urbano de Sousa dividia com Azeredo Lopes (12,4%) o epíteto de piores ministros da equipa liderada por António Costa.
Os incêndios e o roubo de equipamento militar em Tancos justificavam estas avaliações, já que até então Mário Centeno, responsável pela pasta das Finanças, era considerado simultaneamente considerado como o melhor e o pior ministro do Governo (o que se explica com o facto de ser Centeno o ministro de que mais inquiridos se recordam, de forma espontânea, quando instados a pronunciar o nome de um membro do Executivo).
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Contudo, a persistência de fogos no território nacional – até 31 de Julho a área ardida em Portugal era já 485% superior à média dos últimos 10 anos, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas - e a saída do caso de Tancos da agenda mediática explicam que, no barómetro de Setembro, Azeredo Lopes passa quase despercebido na avaliação feita aos ministros: 0,1% consideram o titular da Defesa o melhor ministro e 2,4% o pior.
Já Constança Urbano de Sousa viu a percentagem de entrevistados pela Aximage que a consideram o pior membro do Governo crescer, em Setembro, para 26,3%. É por larga margem que Urbano de Sousa é considerada a pior ministra, sendo que o ministro mais próximo é o responsável pela Saúde, Adalberto Campos Fernandes, visto por 7,8% como o pior ministro.
Centeno cada vez mais destacado nas preferências
O ministro das Finanças continua a granjear simpatia junto dos portugueses, o que não será alheio ao bom desempenho da economia em 2017. Ainda esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu em alta, de 2,8% para 2,9%, o crescimento homólogo do PIB no segundo trimestre.