Os Livros Nossos: [Opinião] "Eu+tu=1", de Paula Santos

18-11-2018
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Autora: Paula Santos

Título: Eu + Tu = 1

Editora: Alfarroba Edições

 

 

 

Sinopse:

O
"eu+tu=1"é uma comédia romântica, que pelo meio aborda vários temas
atuais da nossa sociedade, tais como a preocupação excessiva com a aparência, a
“mania” de imitar os famosos, os problemas familiares e como muitas vezes se
escolhe fugir deles, ao invés de enfrentá-los e a maneira, nem sempre correta,
como frequentemente a comunicação social retrata a vida das pessoas.

Este livro conta-nos
a história de Maria, maquilhadora num estúdio de televisão, que leva uma vida
perfeitamente normal e está a recuperar de um desgosto amoroso, quando conhece
um ator português internacionalmente famoso (e não, não é o Joaquim de
Almeida!) e as suas aventuras e desventuras para lutarem pelo seu amor.

O que esse ator não
sabe é que Maria tem um segredo na sua vida, que só a sua melhor amiga conhece
e que a impede de ser feliz.

Pelo meio, vê-se
envolvida em mentiras, desilusões, embaraços, alegrias e muitas mais situações,
que vão levar o leitor a não querer pousar o livro antes de chegar à última
página!

Opinião:

Aiai…
li este livro em menos de cinco horas (eu sou muito lenta a ler, ok?? O livro
não é maçador, tem 168 páginas!) e nem sei bem por onde começar…

Adorei
o livro, caramba! De tal forma, que vim logo escrever a opinião (São 2h da
madrugada de Domingo, 19). Ainda sinto o coração a bater desenfreadamente e o
rosto manchado pelas lágrimas enquanto escrevo isto (O que querem? Sou uma
romântica incurável, mas lamechas, não! Acreditem, estou a ser sincera e não a
tentar escrever uma opinião toda bonitinha, cheia de pós prilimpimpim só por
ser da nossa chancela Alfarroba! Eu sou sincera, independentemente da editora. Ou,
pelo menos, tento sê-lo. Digo o que gosto e o que não gosto.).

Penso
que a sinopse diz tudo, por isso não vou estender ainda mais a opinião a contar
isso. Por um lado, dei por mim a rir de forma descontrolada (num tom extraordinariamente
alto), com a minha mãe e o meu irmão a olharem para mim como quem diz “Foi
desta. Entregou-se à loucura!”. Por outro, dei por mim a roer as unhas e a
chorar desalmadamente, tal Madalena arrependida! Paula Santos, ora diverte-nos
com diálogos (e monólogos, devo dizer) divertidos, ora põe-nos a chorar com as
cenas mais comoventes e apaixonantes!


muito que não me divertia com um livro assim de uma portuguesa. Foi-me
emprestado pela Isabel, mas assim que puder, vou comprá-lo, pois nos momentos
tristes, este livro é uma verdadeira lufada de ar fresco! Devo dizer que
desconfiei da sinopse, pareceu-me uma história banal (ah, mas esqueçam lá isso,
eu ainda ligo aos preconceitos que crio sobre os livros? Parece inevitável, mas
os preconceitos têm-me saído todos ao lado – e ainda bem!). É um conto de fadas
à portuguesa…

A
narrativa, toda ela, é impregnada com muito humor e ironia e a autora tem uma
escrita muito fluída. Como escreveu a historia na primeira pessoa, parece estar
a falar directamente com o leitor, com a personagem principal a dirigir-se-nos
com perguntas como “Eu não vos avisei?”. Isso permitiu estabelecer uma ligação
directa com o leitor e resultou muito bem. Gostei muito do estilo da autora.

 As personagens estão em constante movimento, o
que torna a acção tudo menos aborrecida, e só nos incentiva a continuar. Talvez
tenha perdido (um pouco) a força nas últimas páginas, em termos de acção e
movimento, mas foi rematado por um final delicioso. A
autora não esqueceu os diálogos, que ficaram bem construídos. Já os monólogos
interiores, devo dizer, ficaram surpreendentes. Com muita carga emotiva, tanto
positiva (felicidade e humor) como negativa (medos e inseguranças).

Adorei
as referências às zonas de Lisboa, intercalando com as belas zonas de Sintra e
do Algarve. O uso de expressões engraçadas tornou a narrativa mais fresca! Para
ilustrar, vou deixar aqui um exemplo, por isso, quem não quiser saber, passe
para o parágrafo seguinte, por favor: “- Hã? É que… li numa revista. – Olha a
deusa da sabedoria! Olá! Já não a via há alguns dias!”. Faz-me lembrar de uma
amiga e colega de faculdade que, curiosamente, tem o mesmo nome próprio!

É
uma autêntica lição que nos ensina que devemos aproveitar as oportunidades e
deixar as mágoas onde elas realmente pertencem: ao passado e seguir o que nos
dita o coração.

E
durante toda a leitura não é que “o sorriso palerma… não me saia da cara!”? Eu
só pensava para comigo o excelente filme português que esta narrativa não
daria… Alguém por aí a ler-me com contactos? Por favor, o povo precisa de se
rir mais (para desgraças, já basta a vida real) e este livro é uma óptima
aposta para o cinema português! Digo-o, na minha condição de amante de cinema
(amante, não expert, atenção!). Adoraria ver este livro em filme!

Novamente,
digo e com toda a sinceridade, foi uma excelente aposta da Alfarroba! É uma
comédia portuguesa a não perder! Parabéns, Paula Santos, adorei! “É de
gargalhar e chorar por mais!”.

Ivonne

Autora: Paula Santos

Título: Eu + Tu = 1

Editora: Alfarroba Edições

 

 

 

Sinopse:

O
"eu+tu=1"é uma comédia romântica, que pelo meio aborda vários temas
atuais da nossa sociedade, tais como a preocupação excessiva com a aparência, a
“mania” de imitar os famosos, os problemas familiares e como muitas vezes se
escolhe fugir deles, ao invés de enfrentá-los e a maneira, nem sempre correta,
como frequentemente a comunicação social retrata a vida das pessoas.

Este livro conta-nos
a história de Maria, maquilhadora num estúdio de televisão, que leva uma vida
perfeitamente normal e está a recuperar de um desgosto amoroso, quando conhece
um ator português internacionalmente famoso (e não, não é o Joaquim de
Almeida!) e as suas aventuras e desventuras para lutarem pelo seu amor.

O que esse ator não
sabe é que Maria tem um segredo na sua vida, que só a sua melhor amiga conhece
e que a impede de ser feliz.

Pelo meio, vê-se
envolvida em mentiras, desilusões, embaraços, alegrias e muitas mais situações,
que vão levar o leitor a não querer pousar o livro antes de chegar à última
página!

Opinião:

Aiai…
li este livro em menos de cinco horas (eu sou muito lenta a ler, ok?? O livro
não é maçador, tem 168 páginas!) e nem sei bem por onde começar…

Adorei
o livro, caramba! De tal forma, que vim logo escrever a opinião (São 2h da
madrugada de Domingo, 19). Ainda sinto o coração a bater desenfreadamente e o
rosto manchado pelas lágrimas enquanto escrevo isto (O que querem? Sou uma
romântica incurável, mas lamechas, não! Acreditem, estou a ser sincera e não a
tentar escrever uma opinião toda bonitinha, cheia de pós prilimpimpim só por
ser da nossa chancela Alfarroba! Eu sou sincera, independentemente da editora. Ou,
pelo menos, tento sê-lo. Digo o que gosto e o que não gosto.).

Penso
que a sinopse diz tudo, por isso não vou estender ainda mais a opinião a contar
isso. Por um lado, dei por mim a rir de forma descontrolada (num tom extraordinariamente
alto), com a minha mãe e o meu irmão a olharem para mim como quem diz “Foi
desta. Entregou-se à loucura!”. Por outro, dei por mim a roer as unhas e a
chorar desalmadamente, tal Madalena arrependida! Paula Santos, ora diverte-nos
com diálogos (e monólogos, devo dizer) divertidos, ora põe-nos a chorar com as
cenas mais comoventes e apaixonantes!


muito que não me divertia com um livro assim de uma portuguesa. Foi-me
emprestado pela Isabel, mas assim que puder, vou comprá-lo, pois nos momentos
tristes, este livro é uma verdadeira lufada de ar fresco! Devo dizer que
desconfiei da sinopse, pareceu-me uma história banal (ah, mas esqueçam lá isso,
eu ainda ligo aos preconceitos que crio sobre os livros? Parece inevitável, mas
os preconceitos têm-me saído todos ao lado – e ainda bem!). É um conto de fadas
à portuguesa…

A
narrativa, toda ela, é impregnada com muito humor e ironia e a autora tem uma
escrita muito fluída. Como escreveu a historia na primeira pessoa, parece estar
a falar directamente com o leitor, com a personagem principal a dirigir-se-nos
com perguntas como “Eu não vos avisei?”. Isso permitiu estabelecer uma ligação
directa com o leitor e resultou muito bem. Gostei muito do estilo da autora.

 As personagens estão em constante movimento, o
que torna a acção tudo menos aborrecida, e só nos incentiva a continuar. Talvez
tenha perdido (um pouco) a força nas últimas páginas, em termos de acção e
movimento, mas foi rematado por um final delicioso. A
autora não esqueceu os diálogos, que ficaram bem construídos. Já os monólogos
interiores, devo dizer, ficaram surpreendentes. Com muita carga emotiva, tanto
positiva (felicidade e humor) como negativa (medos e inseguranças).

Adorei
as referências às zonas de Lisboa, intercalando com as belas zonas de Sintra e
do Algarve. O uso de expressões engraçadas tornou a narrativa mais fresca! Para
ilustrar, vou deixar aqui um exemplo, por isso, quem não quiser saber, passe
para o parágrafo seguinte, por favor: “- Hã? É que… li numa revista. – Olha a
deusa da sabedoria! Olá! Já não a via há alguns dias!”. Faz-me lembrar de uma
amiga e colega de faculdade que, curiosamente, tem o mesmo nome próprio!

É
uma autêntica lição que nos ensina que devemos aproveitar as oportunidades e
deixar as mágoas onde elas realmente pertencem: ao passado e seguir o que nos
dita o coração.

E
durante toda a leitura não é que “o sorriso palerma… não me saia da cara!”? Eu
só pensava para comigo o excelente filme português que esta narrativa não
daria… Alguém por aí a ler-me com contactos? Por favor, o povo precisa de se
rir mais (para desgraças, já basta a vida real) e este livro é uma óptima
aposta para o cinema português! Digo-o, na minha condição de amante de cinema
(amante, não expert, atenção!). Adoraria ver este livro em filme!

Novamente,
digo e com toda a sinceridade, foi uma excelente aposta da Alfarroba! É uma
comédia portuguesa a não perder! Parabéns, Paula Santos, adorei! “É de
gargalhar e chorar por mais!”.

Ivonne

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