Mais um excluído no PSD: Miguel Pinto Luz fora das listas de Lisboa

31-07-2019
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Foram mais duas reuniões seguidas com a distrital de Lisboa, seguindo o roteiro que já ficou definido na Comissão Permanente do PSD na terça-feira: Rui Rio disse aos seus vice-presidentes que havia nomes que não queria nas listas do partido às legislativas e obteve o consenso nessa equipa restrita. Depois, Nuno Morais Sarmento e o secretário-geral passaram a executar. Hoje ficou definido, assim, que Miguel Pinto Luz também não vai ser candidato, apesar de ter sido proposto para número dois pela distrital. Foi recusado nas duas reuniões.

No encontro, confirmou o Expresso, não houve mais justificações. Mas é sabido que Pinto Luz já se assumiu como candidato à liderança depois de outubro. E que é crítico do atual líder. Já na terça-feira tinha acontecido o mesmo com Maria Luís Albuquerque, preterida das listas de Setúbal por ordem da direção. A ex-ministra ficou na lista negra por ter ido ao Conselho Nacional quente de janeiro desafiar Rio a sair e a abrir caminho a Luís Montenegro.

Esta quinta-feira o primeiro alvo foi Hugo Soares, que sendo líder da concelhia se propôs para deputado. Mas Hugo Soares é braço-direito de Montenegro. Foi riscado pela direção também.

Mesmo assim, a equipa de Rui Rio não quer abrir muitas mais feridas. Segundo apurou o Expresso, nas listas em aberto o objetivo é aceitar vários nomes que as estruturas indicam - incluindo alguns críticos, para garantir um mínimo de paz interna. Exemplo: lista da distrital de Braga está quase fechada, em consenso global com a distrital. Firmino Marques, vice da Câmara de Braga, será o segundo da lista e Clara Marques Mendes terceira. A decisão terá sido tomada após a reunião desta quarta-feira, em Lisboa, em que estiveram presentes, José Silvano, Nuno Morais Sarmento e Paulo Mota Pinto.

No encontro que se previa tenso face ao veto de Rio ao ex-líder da bancada do PSD, Hugo Soares, o presidente da distrital do PSD, José Manuel Fernandes, acompanhado pelos vices André Coelho Lima e João Granja, acabou por ceder à argumentação da direção nacional.

Segundo fonte afeta à distrital laranja, Rui Rio e a Comissão Política Nacional entenderam que a escolha de Hugo Soares era uma provocação, depois de há cinco meses ter apoiado Luís Montenegro na moção "que visou derrubar o líder e os órgãos do partido". "ele próprio, numa entrevista à TSF na altura, referiu que estaria indisponível para integrar listas sob a liderança de Rui Rio", justifica a mesma fonte ao Expresso. "Sabia de antemão que o seu nome não passaria, mas quis espetáculo e imolar-se na praça pública". Factualmente, Hugo Soares disse que sairia das listas caso Rui Rio lhe pedisse. Rio nunca mais falou com ele.

Assim, na lista que será votada dia 30, no Conselho Nacional em Guimarães, além do nº 1 André Coelho Lima, indicado pela quota nacional, e de Firmino Marques, amigo próximo do líder do PSD que avança agora pela concelhia bracarense, irá figurar em terceiro lugar Clara Marques Mendes, irmã do comentador da SIC por quem Rui Rio não morre de amores - um desamor correspondido. O quarto lugar, a nomear por Rio, estará destinado a Carlos Reis. Nota adicional: o conselheiro nacional do partido e antigo presidente da JSD de Braga foi algo de buscas há cerca de um ano na operação da Polícia Judiciária Tutti-Frutti, num processo que investiga irregularidades em adjudicações entre empresas e autarquias, não tendo sido, contudo, constituído arguido. Em entrevista à Radio Observador, esta quinta-feira, Rui Rio voltou a repetir que não se move por sentenças ditadas nos quiosques de jornais e por condenações na praça pública.

Fonte próxima de Rui Rio, refere que a escolha de Clara Marques Mendes é a prova que no PSD "não há perseguições políticas", dando ainda como exemplo ainda do deputado João Granja, cujo nome também "não foi vetado, mesmo não tendo sido sempre um apoiante Rio". Ainda não é certo em que lugar irá figurar na lista de candidatos às legislativas, mas mantém-se como escolha nº 2 da concelhia de Braga, estrutura que garantem ao Expresso foi a única que não cumpriu a recomendação da paridade, apontando dois candidatos homens. Emídio Guerreiro, nº 1 da concelhia de Guimarães, também volta a ser candidato a deputado em lugar, em princípio, elegível, tal como Jorge Oliveira, por Famalicão, e Gabriela Fonseca, vereadora da Câmara de Póvoa de Lanhoso.

Foram mais duas reuniões seguidas com a distrital de Lisboa, seguindo o roteiro que já ficou definido na Comissão Permanente do PSD na terça-feira: Rui Rio disse aos seus vice-presidentes que havia nomes que não queria nas listas do partido às legislativas e obteve o consenso nessa equipa restrita. Depois, Nuno Morais Sarmento e o secretário-geral passaram a executar. Hoje ficou definido, assim, que Miguel Pinto Luz também não vai ser candidato, apesar de ter sido proposto para número dois pela distrital. Foi recusado nas duas reuniões.

No encontro, confirmou o Expresso, não houve mais justificações. Mas é sabido que Pinto Luz já se assumiu como candidato à liderança depois de outubro. E que é crítico do atual líder. Já na terça-feira tinha acontecido o mesmo com Maria Luís Albuquerque, preterida das listas de Setúbal por ordem da direção. A ex-ministra ficou na lista negra por ter ido ao Conselho Nacional quente de janeiro desafiar Rio a sair e a abrir caminho a Luís Montenegro.

Esta quinta-feira o primeiro alvo foi Hugo Soares, que sendo líder da concelhia se propôs para deputado. Mas Hugo Soares é braço-direito de Montenegro. Foi riscado pela direção também.

Mesmo assim, a equipa de Rui Rio não quer abrir muitas mais feridas. Segundo apurou o Expresso, nas listas em aberto o objetivo é aceitar vários nomes que as estruturas indicam - incluindo alguns críticos, para garantir um mínimo de paz interna. Exemplo: lista da distrital de Braga está quase fechada, em consenso global com a distrital. Firmino Marques, vice da Câmara de Braga, será o segundo da lista e Clara Marques Mendes terceira. A decisão terá sido tomada após a reunião desta quarta-feira, em Lisboa, em que estiveram presentes, José Silvano, Nuno Morais Sarmento e Paulo Mota Pinto.

No encontro que se previa tenso face ao veto de Rio ao ex-líder da bancada do PSD, Hugo Soares, o presidente da distrital do PSD, José Manuel Fernandes, acompanhado pelos vices André Coelho Lima e João Granja, acabou por ceder à argumentação da direção nacional.

Segundo fonte afeta à distrital laranja, Rui Rio e a Comissão Política Nacional entenderam que a escolha de Hugo Soares era uma provocação, depois de há cinco meses ter apoiado Luís Montenegro na moção "que visou derrubar o líder e os órgãos do partido". "ele próprio, numa entrevista à TSF na altura, referiu que estaria indisponível para integrar listas sob a liderança de Rui Rio", justifica a mesma fonte ao Expresso. "Sabia de antemão que o seu nome não passaria, mas quis espetáculo e imolar-se na praça pública". Factualmente, Hugo Soares disse que sairia das listas caso Rui Rio lhe pedisse. Rio nunca mais falou com ele.

Assim, na lista que será votada dia 30, no Conselho Nacional em Guimarães, além do nº 1 André Coelho Lima, indicado pela quota nacional, e de Firmino Marques, amigo próximo do líder do PSD que avança agora pela concelhia bracarense, irá figurar em terceiro lugar Clara Marques Mendes, irmã do comentador da SIC por quem Rui Rio não morre de amores - um desamor correspondido. O quarto lugar, a nomear por Rio, estará destinado a Carlos Reis. Nota adicional: o conselheiro nacional do partido e antigo presidente da JSD de Braga foi algo de buscas há cerca de um ano na operação da Polícia Judiciária Tutti-Frutti, num processo que investiga irregularidades em adjudicações entre empresas e autarquias, não tendo sido, contudo, constituído arguido. Em entrevista à Radio Observador, esta quinta-feira, Rui Rio voltou a repetir que não se move por sentenças ditadas nos quiosques de jornais e por condenações na praça pública.

Fonte próxima de Rui Rio, refere que a escolha de Clara Marques Mendes é a prova que no PSD "não há perseguições políticas", dando ainda como exemplo ainda do deputado João Granja, cujo nome também "não foi vetado, mesmo não tendo sido sempre um apoiante Rio". Ainda não é certo em que lugar irá figurar na lista de candidatos às legislativas, mas mantém-se como escolha nº 2 da concelhia de Braga, estrutura que garantem ao Expresso foi a única que não cumpriu a recomendação da paridade, apontando dois candidatos homens. Emídio Guerreiro, nº 1 da concelhia de Guimarães, também volta a ser candidato a deputado em lugar, em princípio, elegível, tal como Jorge Oliveira, por Famalicão, e Gabriela Fonseca, vereadora da Câmara de Póvoa de Lanhoso.

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