Álvaro Sobrinho. Cimeira Portugal/Angola. O estado do SNS (os meus destaques do Expresso)

12-03-2018
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Bom dia,

Já muito se disse, escreveu e falou sobre o desvio de centenas de milhões de dólares do BESA (o irmão do Banco Espírito Santo em Angola) que ajudaram fortemente a empurrar o antigo império Espírito Santo para o precipício em 2014. Mas esta é uma peça essencial que faltava: contar e explicar direitinho o esquema que terá permitido a Álvaro Sobrinho, durante anos o menino bonito de Ricardo Salgado em Luanda, desviar aquela montanha de dinheiro. Esta é uma investigação do consórcio europeu de jornalismo de investigação de que o Expresso faz parte. O que hoje pode ler no nosso jornal é o que leitores de alguns dos maiores jornais do mundo podem ler ao mesmo tempo.

Como pode um banqueiro “limpar” um banco?

Na única vez que o banqueiro e empresário angolano Álvaro Sobrinho foi filmado em público a falar sobre o misterioso buraco de 5,7 mil milhões de dólares descoberto em 2013 no banco em Luanda de que foi CEO durante 11 anos, houve um momento em que a deputada Cecília Meireles lhe lançou uma pergunta provocatória. “Era assim comum levantamentos de 525 milhões?” No Parlamento, a sala da comissão de inquérito ao colapso do grupo português Espírito Santo (GES), de que o Banco Espírito Santo Angola (BESA) fazia parte, estava cheia. Sentado perante as câmaras e os deputados, Sobrinho disse-lhe que não. “Obviamente que é... é... é um absurdo.” Essa resposta, dada a 18 dezembro de 2014, menos de meio ano depois do colapso do Banco Espírito Santo em Portugal e de todo o GES, que chegou a ter presença em mais de 20 países, incluindo Angola, é desmentida por documentos obtidos pela revista alemã “Der Spiegel” e partilhados com o consórcio EIC (European Investigative Collaborations), de que o Expresso faz parte. Entre outras coisas, a fuga de informação revela o modo como Sobrinho fez depósitos de 277 milhões de dólares em dinheiro vivo numa das contas no BESA de que era beneficiário.

Mas há mais sobre Sobrinho nesta edição. Aqui tem um perfil do banqueiro multimilionário, que faz capa da Revista esta semana.

A fórmula secreta de Álvaro Sobrinho

Só começou a trabalhar com 28 anos, mas aos 39 foi convidado para CEO de um banco português em Luanda e em pouco tempo, aos 50, quando foi forçado a sair do BESA, já era multimilionário. A história do angolano Álvaro Sobrinho e do seu extraordinário enriquecimento pessoal

O QUE SE PASSA COM A NOSSA SAÚDE?

Com o tema a surgir com força na agenda pública e política, fomos em busca de respostas. Afinal, o nosso Serviço Nacional de Saúde está mesmo a desmoronar-se, como escrevia a Clara Ferreira Alves neste jornal na semana passada?

Ouvimos especialistas, analisamos números e resultados. Para lhe fazer chegar um trabalho que procura dar o retrato mais fiél possível do que se passa atualmente. Quais as situações de rutura? Estamos a gastar mais que nunca? Os tempos de espera estão ou não a aumentar?

Vale a pena ler. E refletir

Bom dia,

Já muito se disse, escreveu e falou sobre o desvio de centenas de milhões de dólares do BESA (o irmão do Banco Espírito Santo em Angola) que ajudaram fortemente a empurrar o antigo império Espírito Santo para o precipício em 2014. Mas esta é uma peça essencial que faltava: contar e explicar direitinho o esquema que terá permitido a Álvaro Sobrinho, durante anos o menino bonito de Ricardo Salgado em Luanda, desviar aquela montanha de dinheiro. Esta é uma investigação do consórcio europeu de jornalismo de investigação de que o Expresso faz parte. O que hoje pode ler no nosso jornal é o que leitores de alguns dos maiores jornais do mundo podem ler ao mesmo tempo.

Como pode um banqueiro “limpar” um banco?

Na única vez que o banqueiro e empresário angolano Álvaro Sobrinho foi filmado em público a falar sobre o misterioso buraco de 5,7 mil milhões de dólares descoberto em 2013 no banco em Luanda de que foi CEO durante 11 anos, houve um momento em que a deputada Cecília Meireles lhe lançou uma pergunta provocatória. “Era assim comum levantamentos de 525 milhões?” No Parlamento, a sala da comissão de inquérito ao colapso do grupo português Espírito Santo (GES), de que o Banco Espírito Santo Angola (BESA) fazia parte, estava cheia. Sentado perante as câmaras e os deputados, Sobrinho disse-lhe que não. “Obviamente que é... é... é um absurdo.” Essa resposta, dada a 18 dezembro de 2014, menos de meio ano depois do colapso do Banco Espírito Santo em Portugal e de todo o GES, que chegou a ter presença em mais de 20 países, incluindo Angola, é desmentida por documentos obtidos pela revista alemã “Der Spiegel” e partilhados com o consórcio EIC (European Investigative Collaborations), de que o Expresso faz parte. Entre outras coisas, a fuga de informação revela o modo como Sobrinho fez depósitos de 277 milhões de dólares em dinheiro vivo numa das contas no BESA de que era beneficiário.

Mas há mais sobre Sobrinho nesta edição. Aqui tem um perfil do banqueiro multimilionário, que faz capa da Revista esta semana.

A fórmula secreta de Álvaro Sobrinho

Só começou a trabalhar com 28 anos, mas aos 39 foi convidado para CEO de um banco português em Luanda e em pouco tempo, aos 50, quando foi forçado a sair do BESA, já era multimilionário. A história do angolano Álvaro Sobrinho e do seu extraordinário enriquecimento pessoal

O QUE SE PASSA COM A NOSSA SAÚDE?

Com o tema a surgir com força na agenda pública e política, fomos em busca de respostas. Afinal, o nosso Serviço Nacional de Saúde está mesmo a desmoronar-se, como escrevia a Clara Ferreira Alves neste jornal na semana passada?

Ouvimos especialistas, analisamos números e resultados. Para lhe fazer chegar um trabalho que procura dar o retrato mais fiél possível do que se passa atualmente. Quais as situações de rutura? Estamos a gastar mais que nunca? Os tempos de espera estão ou não a aumentar?

Vale a pena ler. E refletir

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