Partido Social Democrata

01-12-2015
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O primeiro-ministro referiu-se, na Apresentação e Discussão do Programa do XX Governo Constitucional, ao processo de substituição de António José Seguro por António Costa na liderança do PS, considerando "penoso" ver agora o exercício socialista de tentar atribuir à coligação PSD/CDS-PP a penalização eleitoral pelos portugueses.

Palavras que foram proferidas por Pedro Passos Coelho na parte final da sua resposta a uma interpelação inicial do vice-presidente da bancada socialista, Pedro Nuno Santos, que dentro do PS se opôs à liderança de António José Seguro entre 2011 e 2014.

"Depois de quatro anos de oposição cheia de cedências ao facilitismo e ao irrealismo, depois de mudarem o líder do vosso partido por ter ganho por poucochinho nas eleições europeias e depois de procurarem mostrar todos os dias que a grande diferença estaria na amplitude do resultado maioritário que obteriam nas eleições legislativas, é quase penoso ver o exercício que estão fazendo - e que hoje aqui repetiram - para explicar que nós é que fomos penalizados pelos portugueses e que os socialistas foram bafejados pelo mérito", declarou Pedro Passos Coelho, recebendo uma prolonga salva de palmas das bancadas do PSD e do CDS.

Pedro Passos Coelho disse ter consciência de que a coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições com maioria relativa, "mas ganhou-as".

"O facto de as termos ganho sem alterar a postura anti-demagógica e irrealista e de termos aplicado de facto um programa de grande dificuldade ao longo destes anos, isso, senhor deputado, só valoriza a nossa vitória eleitoral e o facto de não as termos perdido", frisou o líder do executivo.

PSD e CDS-PP temem que um executivo PS manipule défice 2015

O primeiro-ministro afirmou hoje esperar que um futuro executivo, que não o atual da coligação PSD/CDS, não utilize as últimas semanas deste ano para aumentar o défice de 2015, colocando-o acima do objetivo de três por cento.

Pedro Passos Coelho falava no primeiro de dois dias de debate do programa do Governo, depois de a vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles ter lançado a hipótese de um "Governo ilegítimo" a ser formado pela esquerda parlamentar poder adotar mecanismos para aumentar artificialmente o défice para 2015.

Na resposta, o primeiro-ministro reiterou a ideia de que Portugal "tem todas as condições para concluir 2015 com um défice inferior a três por cento".

"É para isso que apontam os nossos dados. Se nenhuma surpresa ocorrer do lado da atividade económica, não temos qualquer razão para supor o contrário", disse, antes de se referir diretamente ao caso levantado por Cecília Meireles sobre o que poderá fazer um executivo do PS, suportado pela restantes esquerda parlamentar.

"Sem querer atribuir qualquer intenção seja a quem for, seria muito preocupante que qualquer Governo - e este não o fará - possa considerar instrumentos que garantam o resultado oposto. Isso não seria nem lógico nem racional", disse, numa alusão a um aumento artificial do défice para um valor acima dos três por cento.

O primeiro-ministro referiu-se, na Apresentação e Discussão do Programa do XX Governo Constitucional, ao processo de substituição de António José Seguro por António Costa na liderança do PS, considerando "penoso" ver agora o exercício socialista de tentar atribuir à coligação PSD/CDS-PP a penalização eleitoral pelos portugueses.

Palavras que foram proferidas por Pedro Passos Coelho na parte final da sua resposta a uma interpelação inicial do vice-presidente da bancada socialista, Pedro Nuno Santos, que dentro do PS se opôs à liderança de António José Seguro entre 2011 e 2014.

"Depois de quatro anos de oposição cheia de cedências ao facilitismo e ao irrealismo, depois de mudarem o líder do vosso partido por ter ganho por poucochinho nas eleições europeias e depois de procurarem mostrar todos os dias que a grande diferença estaria na amplitude do resultado maioritário que obteriam nas eleições legislativas, é quase penoso ver o exercício que estão fazendo - e que hoje aqui repetiram - para explicar que nós é que fomos penalizados pelos portugueses e que os socialistas foram bafejados pelo mérito", declarou Pedro Passos Coelho, recebendo uma prolonga salva de palmas das bancadas do PSD e do CDS.

Pedro Passos Coelho disse ter consciência de que a coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições com maioria relativa, "mas ganhou-as".

"O facto de as termos ganho sem alterar a postura anti-demagógica e irrealista e de termos aplicado de facto um programa de grande dificuldade ao longo destes anos, isso, senhor deputado, só valoriza a nossa vitória eleitoral e o facto de não as termos perdido", frisou o líder do executivo.

PSD e CDS-PP temem que um executivo PS manipule défice 2015

O primeiro-ministro afirmou hoje esperar que um futuro executivo, que não o atual da coligação PSD/CDS, não utilize as últimas semanas deste ano para aumentar o défice de 2015, colocando-o acima do objetivo de três por cento.

Pedro Passos Coelho falava no primeiro de dois dias de debate do programa do Governo, depois de a vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles ter lançado a hipótese de um "Governo ilegítimo" a ser formado pela esquerda parlamentar poder adotar mecanismos para aumentar artificialmente o défice para 2015.

Na resposta, o primeiro-ministro reiterou a ideia de que Portugal "tem todas as condições para concluir 2015 com um défice inferior a três por cento".

"É para isso que apontam os nossos dados. Se nenhuma surpresa ocorrer do lado da atividade económica, não temos qualquer razão para supor o contrário", disse, antes de se referir diretamente ao caso levantado por Cecília Meireles sobre o que poderá fazer um executivo do PS, suportado pela restantes esquerda parlamentar.

"Sem querer atribuir qualquer intenção seja a quem for, seria muito preocupante que qualquer Governo - e este não o fará - possa considerar instrumentos que garantam o resultado oposto. Isso não seria nem lógico nem racional", disse, numa alusão a um aumento artificial do défice para um valor acima dos três por cento.

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