Cristas arruma a casa: Adolfo e Cecília são ‘vice’, João Almeida é porta-voz

12-03-2016
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João Almeida, um dos dirigentes do CDS que chegaram a ser apontados para a sucessão de Paulo Portas, foi convidado por Assunção Cristas para ser o próximo porta-voz do partido. O deputado e ex-secretário de Estado da Administração Interna volta, assim, a um cargo partidário que já desempenhou com Portas e que lhe deu bastante notoriedade. E outros dois nomes que em tempos Portas incluiu numa lista de pessoas que podem liderar o CDS são promovidos por Cristas ao cargo de vice-presidentes: Adolfo Mesquita Nunes, que se destacou no Governo como secretário de Estado do Turismo, e Cecília Meireles, que também ocupou aquele posto no Governo e é atualmente vice-presidente do grupo parlamentar.

Note-se que tanto Almeida como Meireles e Mesquita Nunes apresentam-se a este congresso reunidos na mesma moção de estratégia global, "Fazer melhor. Um CDS de ambição". Também Ana Rita Bessa, outra subscritora deste texto, será promovida â comissão executiva.

A arrumação dos nomes nos vários órgãos do partido é sempre uma das tarefas mais difíceis para um líder em tempo de congresso, e a tarefa tem sido mais complicada para Assunção Cristas, com a dupla tarefa de dar sinais de continuidade e unidade interna, mas também de renovação. Mais: Cristas impôs-se a missão de diminuir o número de vice-presidentes e assegurar mais equilíbrio entre homens e mulheres na direção do partido.

Assim, vai propor ao partido apenas três vice-presidentes, em vez dos sete que Portas indicou há dois anos: Nuno Melo continua a ser o número dois, juntando-se-lhe Cecilia Meireles e Mesquita Nunes. A estes três junta-se, por inerência do cargo de líder parlamentar, Nuno Magalhães.

Perdem o estatuto de vice-presidentes João Almeida, Teresa Caeiro, Diogo Feio e Pedro Mota Soares. Almeida passa a porta-voz, em substituição de Filipe Lobo d'Ávila, que sai da comissão executiva, assim como Caeiro e Feio. Dos vice-presidentes cessantes, só Mota Soares deverá continuar na comissão executiva, que é o órgão mais restrito de direção do partido.

Diogo Feio será o novo coordenador do gabinete de estudos.

Haverá, por outro lado, novidades na executiva: a ex-deputada Tersa Anjinho e a atual deputada Ana Rita Bessa reforçam o contingente feminino, enquanto João Rebelo, o primeiro secretario-geral de Portas, volta à cúpula dos centristas, onde continuará o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio.

O novo secretário-geral do CDS será Pedro Morais Soares, em substituição do deputado António Carlos Monteiro.

João Almeida, um dos dirigentes do CDS que chegaram a ser apontados para a sucessão de Paulo Portas, foi convidado por Assunção Cristas para ser o próximo porta-voz do partido. O deputado e ex-secretário de Estado da Administração Interna volta, assim, a um cargo partidário que já desempenhou com Portas e que lhe deu bastante notoriedade. E outros dois nomes que em tempos Portas incluiu numa lista de pessoas que podem liderar o CDS são promovidos por Cristas ao cargo de vice-presidentes: Adolfo Mesquita Nunes, que se destacou no Governo como secretário de Estado do Turismo, e Cecília Meireles, que também ocupou aquele posto no Governo e é atualmente vice-presidente do grupo parlamentar.

Note-se que tanto Almeida como Meireles e Mesquita Nunes apresentam-se a este congresso reunidos na mesma moção de estratégia global, "Fazer melhor. Um CDS de ambição". Também Ana Rita Bessa, outra subscritora deste texto, será promovida â comissão executiva.

A arrumação dos nomes nos vários órgãos do partido é sempre uma das tarefas mais difíceis para um líder em tempo de congresso, e a tarefa tem sido mais complicada para Assunção Cristas, com a dupla tarefa de dar sinais de continuidade e unidade interna, mas também de renovação. Mais: Cristas impôs-se a missão de diminuir o número de vice-presidentes e assegurar mais equilíbrio entre homens e mulheres na direção do partido.

Assim, vai propor ao partido apenas três vice-presidentes, em vez dos sete que Portas indicou há dois anos: Nuno Melo continua a ser o número dois, juntando-se-lhe Cecilia Meireles e Mesquita Nunes. A estes três junta-se, por inerência do cargo de líder parlamentar, Nuno Magalhães.

Perdem o estatuto de vice-presidentes João Almeida, Teresa Caeiro, Diogo Feio e Pedro Mota Soares. Almeida passa a porta-voz, em substituição de Filipe Lobo d'Ávila, que sai da comissão executiva, assim como Caeiro e Feio. Dos vice-presidentes cessantes, só Mota Soares deverá continuar na comissão executiva, que é o órgão mais restrito de direção do partido.

Diogo Feio será o novo coordenador do gabinete de estudos.

Haverá, por outro lado, novidades na executiva: a ex-deputada Tersa Anjinho e a atual deputada Ana Rita Bessa reforçam o contingente feminino, enquanto João Rebelo, o primeiro secretario-geral de Portas, volta à cúpula dos centristas, onde continuará o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio.

O novo secretário-geral do CDS será Pedro Morais Soares, em substituição do deputado António Carlos Monteiro.

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