OE2016: Draghi confirmou que o Governo esconde medidas adicionais, diz CDS-PP

08-04-2016
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Cecília Meireles congratulou-se também por o presidente do BCE ter alertado para o facto de um país "não estar no bom caminho quando opta sistematicamente por reverter e rever reformas"

O CDS-PP considerou que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, fez uma "confirmação efusiva", esta quinta-feira, sobre a existência de medidas adicionais, as quais são "sonegadas" pelo Governo ao parlamento e aos portugueses.

Uma posição assumida pela vice-presidente do CDS-PP Cecília Meireles, na Assembleia da República, após a divulgação da intervenção do presidente do BCE na reunião do Conselho de Estado, na qual participou como convidado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Já toda a gente percebeu que há medidas adicionais preparadas, o primeiro-ministro [António Costa] já reconheceu que existem, todos esperamos que não sejam necessárias, mas, na verdade, todos temos o direito de as conhecer", declarou a dirigente democrata-cristã.

Cecília Meireles acusou então o executivo socialista de estar a "sonegar" essas medidas adicionais, no âmbito do Orçamento do Estado para 2016, ao parlamento e aos portugueses.

É básico para qualquer oposição conhecer aquilo que está a ser pensado e planeado. [Mário Draghi] saudou o Governo português por ter preparado essas medidas adicionais. Portanto, é uma confirmação efusiva sobre a existência de medidas adicionais e de um plano preparado" nesse sentido, sustentou.

Da intervenção Mário Draghi no Conselho de Estado, Cecília Meireles congratulou-se também por o presidente do BCE ter alertado para o facto de um país "não estar no bom caminho quando opta sistematicamente por reverter e rever reformas".

É uma preocupação que o CDS também tem. Há também uma preocupação sobre o desemprego jovem, porque é de facto um grave problema europeu e em particular português", afirmou ainda a deputada do CDS-PP.

Cecília Meireles defendeu neste contexto que "é preciso conhecer o Programa de Estabilidade" em preparação pelo Governo, porque só a partir dele se poderá discutir com propriedade o Programa Nacional de Reformas.

A vice-presidente do CDS lamentou também que o Programa de Estabilidade, documento que tem de ser entregue em Bruxelas até ao final do mês, não tenha ainda sido objeto de qualquer apresentação diante das forças da oposição.

Cecília Meireles congratulou-se também por o presidente do BCE ter alertado para o facto de um país "não estar no bom caminho quando opta sistematicamente por reverter e rever reformas"

O CDS-PP considerou que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, fez uma "confirmação efusiva", esta quinta-feira, sobre a existência de medidas adicionais, as quais são "sonegadas" pelo Governo ao parlamento e aos portugueses.

Uma posição assumida pela vice-presidente do CDS-PP Cecília Meireles, na Assembleia da República, após a divulgação da intervenção do presidente do BCE na reunião do Conselho de Estado, na qual participou como convidado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Já toda a gente percebeu que há medidas adicionais preparadas, o primeiro-ministro [António Costa] já reconheceu que existem, todos esperamos que não sejam necessárias, mas, na verdade, todos temos o direito de as conhecer", declarou a dirigente democrata-cristã.

Cecília Meireles acusou então o executivo socialista de estar a "sonegar" essas medidas adicionais, no âmbito do Orçamento do Estado para 2016, ao parlamento e aos portugueses.

É básico para qualquer oposição conhecer aquilo que está a ser pensado e planeado. [Mário Draghi] saudou o Governo português por ter preparado essas medidas adicionais. Portanto, é uma confirmação efusiva sobre a existência de medidas adicionais e de um plano preparado" nesse sentido, sustentou.

Da intervenção Mário Draghi no Conselho de Estado, Cecília Meireles congratulou-se também por o presidente do BCE ter alertado para o facto de um país "não estar no bom caminho quando opta sistematicamente por reverter e rever reformas".

É uma preocupação que o CDS também tem. Há também uma preocupação sobre o desemprego jovem, porque é de facto um grave problema europeu e em particular português", afirmou ainda a deputada do CDS-PP.

Cecília Meireles defendeu neste contexto que "é preciso conhecer o Programa de Estabilidade" em preparação pelo Governo, porque só a partir dele se poderá discutir com propriedade o Programa Nacional de Reformas.

A vice-presidente do CDS lamentou também que o Programa de Estabilidade, documento que tem de ser entregue em Bruxelas até ao final do mês, não tenha ainda sido objeto de qualquer apresentação diante das forças da oposição.

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