Os melhores métodos de estudo

11-09-2019
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Os melhores métodos de estudo

Entre os métodos de
estudo seleccionados por Gaça Seco, psicóloga e professora na Escola Superior
de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Leiria,
seleccionámos apenas o que cada um apresenta de diferente. Mas estamos em
condições de lhe garantir que estes oito estudantes têm dois pontos em comum:
não faltam às aulas e sobra-lhes tempo para se dedicarem ao que mais gostam de
fazer fora da escola.

Luís Filipe Silva
tem dois horários: o da escola e o do estudo em casa, que contempla mais duas
horas dedicado aos livros e apontamentos. Em tempo de aulas, revê e faz
diariamente os exercícios que deu nas aulas, e em altura de exame, esforça-se
por entender as matérias, para que não lhe surjam dúvidas no momento crucial.

No 2.º ano de
Gestão, em horário pós-laboral, Marcelo Bezerra ainda não sabe o que é um
exame, pois até agora tem feito as cadeiras todas em avaliação contínua,
"com boas avaliações finais", graças às suas cinco regras de ouro:
assiduidade com qualidade, sentar-se nos lugares da frente para estar
concentrado, fazer bons apontamentos, estudar todos os dias em casa e evitar
estudar na véspera dos testes. "Preciso de fazer um 'reset' no meu
cérebro, para que toda a informação estudada antes, esteja devidamente
organizada na minha mente", diz.

Rita Gonçalves não
acredita em 'fórmulas infalíveis',mas acredita que o seu sucesso assenta em
três pilares. Assistir às aulas, principalmente às teóricas, para conhecer os
pontos principais de cada matéria e memorizar logo grande parte do que vai sair
no exame. Tentar descobrir algo interessante no meio de uma matéria aborrecida
que lhe permita tornar o estudo mais agradável. Finalmente, melhorar a
concentração com uma alimentação que inclui muitos vegetais, frutas e peixe e
um chá com mel, ao deitar, que "funciona como calmante a afasta o
stresse".

Assistir às aulas
com atenção e tirar todas as dúvidas, significa para Tânia Freitas que
"metade" do trabalho de estudo está realizado: "Não iremos
perder tanto tempo em casa, a tentar perceber o que não 'quisemos'ouvir na
aula". Quanto ao estudo propriamente dito, dedica-se a resolver exercícios
- "só percebemos que não conseguimos responder a certas questões, quando
nos confrontamos com o problema" - e a dizer a matéria estudada em voz
alta. "Desde o início da minha vida escolar que o faço, quer esteja
sozinha ou a falar para os meus pais, e tenho de lhes agradecer pela paciência
de me ouvirem", reconhece.

Telmo Rodrigues
aposta em fazer bons apontamentos nas aulas e, todos os dias quando chega a
casa, organiza-os e completa-os com mais informação que pesquisa nas várias
fontes à disposição. Garante que os 45 minutos que gasta nesta tarefa dão fruto
quando chegam os exames. Nessa altura, já ouviu e reviu a matéria, por isso
basta-lhe dividi-la em quatro blocos e começar a estudá-los cinco dias antes do
exame. Na véspera, revê a matéria toda e está pronto para a prova final.

O estudo de Isabel
Moio também começa na sala de aula. É aí que faz anotações na margem de textos
analisados, sinais de perigo desenhados ao mínimo indício de "isto é
importante!", registo de títulos e tópicos significativos de apresentações
em PowerPoint, identificação de mais referências bibliográficas aconselhadas, e
resumo das principais conclusões de trabalhos práticos (individuais ou de
grupo) apresentados. Isabel sabe que muitas vezes as respostas para as
perguntas dos exames estão na sala de aula. Em casa, passa à missão seguinte,
que é esquematizar a matéria em 'mapas concetuais', o que a ajuda a interligar
conceitos, fazendo com que na véspera do exame, consiga rever 'tudo' em 'quase
nada', porque 30 páginas se podem resumir a uma, de leitura fácil e rápida, mas
elaborada e completa.

Cátia Silva tem uma máxima: "Se queres aprender, ensina". Isso leva-a
a colocar perguntas a si própria (pensando nas mais prováveis de sair em teste)
para ter a certeza que sabe a resposta. Além disto, gosta de fazer testes e
exames dos anos anteriores para perceber qual a estrutura e perguntas mais
comuns.

O primeiro princípio
de Marta Oliveira é fazer um horário de estudo, em que inclui as aulas, os
testes e as datas de entrega de trabalhos, as actividades extracurriculares e
as alturas em que vai ser impossível estudar (viagens, concertos, etc.). O
segundo é concentrar-se completamente no estudo quando se senta na sua
secretária arrumada e com muita luz. Deixa o telemóvel longe, e se precisa de
consultar uma matéria no computador não se liga às redes sociais, nem abre
sites que a possam distrair.

Fonte : Sapo-ExpressoImagem : Aqui

 

Os melhores métodos de estudo

Entre os métodos de
estudo seleccionados por Gaça Seco, psicóloga e professora na Escola Superior
de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Leiria,
seleccionámos apenas o que cada um apresenta de diferente. Mas estamos em
condições de lhe garantir que estes oito estudantes têm dois pontos em comum:
não faltam às aulas e sobra-lhes tempo para se dedicarem ao que mais gostam de
fazer fora da escola.

Luís Filipe Silva
tem dois horários: o da escola e o do estudo em casa, que contempla mais duas
horas dedicado aos livros e apontamentos. Em tempo de aulas, revê e faz
diariamente os exercícios que deu nas aulas, e em altura de exame, esforça-se
por entender as matérias, para que não lhe surjam dúvidas no momento crucial.

No 2.º ano de
Gestão, em horário pós-laboral, Marcelo Bezerra ainda não sabe o que é um
exame, pois até agora tem feito as cadeiras todas em avaliação contínua,
"com boas avaliações finais", graças às suas cinco regras de ouro:
assiduidade com qualidade, sentar-se nos lugares da frente para estar
concentrado, fazer bons apontamentos, estudar todos os dias em casa e evitar
estudar na véspera dos testes. "Preciso de fazer um 'reset' no meu
cérebro, para que toda a informação estudada antes, esteja devidamente
organizada na minha mente", diz.

Rita Gonçalves não
acredita em 'fórmulas infalíveis',mas acredita que o seu sucesso assenta em
três pilares. Assistir às aulas, principalmente às teóricas, para conhecer os
pontos principais de cada matéria e memorizar logo grande parte do que vai sair
no exame. Tentar descobrir algo interessante no meio de uma matéria aborrecida
que lhe permita tornar o estudo mais agradável. Finalmente, melhorar a
concentração com uma alimentação que inclui muitos vegetais, frutas e peixe e
um chá com mel, ao deitar, que "funciona como calmante a afasta o
stresse".

Assistir às aulas
com atenção e tirar todas as dúvidas, significa para Tânia Freitas que
"metade" do trabalho de estudo está realizado: "Não iremos
perder tanto tempo em casa, a tentar perceber o que não 'quisemos'ouvir na
aula". Quanto ao estudo propriamente dito, dedica-se a resolver exercícios
- "só percebemos que não conseguimos responder a certas questões, quando
nos confrontamos com o problema" - e a dizer a matéria estudada em voz
alta. "Desde o início da minha vida escolar que o faço, quer esteja
sozinha ou a falar para os meus pais, e tenho de lhes agradecer pela paciência
de me ouvirem", reconhece.

Telmo Rodrigues
aposta em fazer bons apontamentos nas aulas e, todos os dias quando chega a
casa, organiza-os e completa-os com mais informação que pesquisa nas várias
fontes à disposição. Garante que os 45 minutos que gasta nesta tarefa dão fruto
quando chegam os exames. Nessa altura, já ouviu e reviu a matéria, por isso
basta-lhe dividi-la em quatro blocos e começar a estudá-los cinco dias antes do
exame. Na véspera, revê a matéria toda e está pronto para a prova final.

O estudo de Isabel
Moio também começa na sala de aula. É aí que faz anotações na margem de textos
analisados, sinais de perigo desenhados ao mínimo indício de "isto é
importante!", registo de títulos e tópicos significativos de apresentações
em PowerPoint, identificação de mais referências bibliográficas aconselhadas, e
resumo das principais conclusões de trabalhos práticos (individuais ou de
grupo) apresentados. Isabel sabe que muitas vezes as respostas para as
perguntas dos exames estão na sala de aula. Em casa, passa à missão seguinte,
que é esquematizar a matéria em 'mapas concetuais', o que a ajuda a interligar
conceitos, fazendo com que na véspera do exame, consiga rever 'tudo' em 'quase
nada', porque 30 páginas se podem resumir a uma, de leitura fácil e rápida, mas
elaborada e completa.

Cátia Silva tem uma máxima: "Se queres aprender, ensina". Isso leva-a
a colocar perguntas a si própria (pensando nas mais prováveis de sair em teste)
para ter a certeza que sabe a resposta. Além disto, gosta de fazer testes e
exames dos anos anteriores para perceber qual a estrutura e perguntas mais
comuns.

O primeiro princípio
de Marta Oliveira é fazer um horário de estudo, em que inclui as aulas, os
testes e as datas de entrega de trabalhos, as actividades extracurriculares e
as alturas em que vai ser impossível estudar (viagens, concertos, etc.). O
segundo é concentrar-se completamente no estudo quando se senta na sua
secretária arrumada e com muita luz. Deixa o telemóvel longe, e se precisa de
consultar uma matéria no computador não se liga às redes sociais, nem abre
sites que a possam distrair.

Fonte : Sapo-ExpressoImagem : Aqui

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