O relatório secreto sobre os riscos na Ponte 25 de Abril

05-04-2018
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Foi preciso a denúncia da VISÃO, que faz do assunto tema principal de capa, alertando para a extrema gravidade do estado da estrutura da Ponte 25 de Abril, para que as obras, que já eram urgentes há seis meses, tivessem luz verde do Ministério das Finanças. Na véspera em que a VISÃO divulga um documento secreto do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), no qual se alerta para a necessidade urgente de obras estruturais na Ponte 25 de Abril, que, caso nada se faça, corre o risco de colapso, as Infraestruturas de Portugal anunciam obras, nos próximos dois anos, com um orçamento de 18 milhões de euros. O caso foi detetado há três anos e pelo menos há dois que as Infraestruturas de Portugal vêm pedindo a intervenção, devido às fissuras graves na estrutura analisadas pelos técnicos. Desde então, a situação da principal ponte do País foi degradando-se até ao alerta recente do LNEC. Confrontado pela VISÃO, nesta semana, o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas reconheceu, oficialmente, a gravidade da situação, remetendo para as Finanças o desbloqueamento das verbas necessárias, uma solicitação que estava há meio ano, sem resposta, no ministério tutelado por Mário Centeno. Confrontado pela VISÃO, o gabinete do ministro das Finanças prometeu uma reação em tempo útil, para até ao fim do dia de terça-feira, antes do fecho da edição da revista. Perguntas da VISÃO: era verdade que o pedido para o desbloqueamento de verbas de 20 milhões de euros estava pendente nas Finanças? Quando haveria uma decisão?. Ora, apesar dos contactos insistentes, durante a tarde e noite de terça-feira, os telefonemas não foram atendidos e os esclarecimentos não foram prestados. Milagrosamente, porém, a verba parece ter sido desbloqueada horas depois. Todo o relatório secreto, esta semana, na nossa edição em papel.

Conforme explicamos no extenso trabalho da editora-executiva Catarina Guerreiro, que esteve três semanas a investigar o tema, há fissuras, brechas e “parafusos” sem aperto a necessitar de intervenção imediata. Aliás, o relatório aconselha restrições ao tráfego de pesados e de comboios de mercadorias.

Dia da Mulher em cheio!

Romancista nigeriana, ela é uma das estrelas mundiais na defesa dos direitos das mulheres. A Sara Belo Luís, nossa subdiretora, esteve à conversa com uma das vozes mais poderosas do feminismo, cujas palavras já foram transformadas em música por Beyoncé. Chimamanda Ngozi Adichie confessa, nesta bela entrevista: “Às vezes penso que, nas novas gerações, estamos a retroceder na ideia do que é uma mulher e onde é que ela deve estar.” Esta boa leitura surge no próprio Dia Internacional da Mulher e, além da escritora africana, temos quatro páginas úteis e curiosas, com tudo sobre a situação da condição feminina em Portugal, no trabalho, na academia, na sociedade. Uma peça muito bem preparada pelo José Pedro Mozos, com belíssimas infografias do Álvaro Rosendo. E ainda uma página de opinião da autoria da deputada e antiga secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.

Histórias do nosso tempo

Num despacho do Anxo Lugilde, ficamos a saber, em cinco páginas de histórias surpreendentes, como Portugal foi uma peça-chave para que a Galiza se tornasse a porta de entrada da cocaína na Europa. Um jornalista do El País explica como tudo aconteceu num livro que já vai na 10ª edição mas que acaba de ser confiscado – e que inspirou uma série televisiva recém-estreada em Espanha. Mais adiante, continuamos com histórias curiosas, mas em temas completamente diferentes. Desde as novas movimentações à direita, com o Octávio Lousada Oliveira a descobrir os protagonistas de uma nova geração de liberais, insatisfeita com o PSD e o CDS, e que já fervilha na formação de novos partidos livres dos velhos clichés, até às feridas que a Troika nos deixou, onde o Nuno Aguiar demonstra como, apesar da recuperação, ainda estamos longe dos valores anteriores a 2010, na dívida, no consumo, no investimento e no crédito malparado. O único item em que recuperámos quase integralmente tem que ver com os índices de desemprego. Parece que nunca mais nos livramos desta… E a Sílvia Caneco, que já tinha sido a autora de um tema de capa exclusivo da VISÃO sobre as suspeitas da Fundação “O Século”, volta à carga com as histórias das dívidas da instituição. Já a Patrícia Fonseca escreve sobre a Itália e a nova “populocracia”.

Estamos na moda…

Ainda “a moda não era Lisboa”, e já havia um grupo de amigos que desenhava roupa para colorir mentalidades. Sem telemóveis e de cigarro na mão, a noite era para dançar e também para imaginar futuros. A primeira fashion week portuguesa chega, nesta semana, à 50ª edição e as histórias desses tempos gloriosos e as que percorreram o caminho, o que a moda andou para aqui chegar… Uma nova moda parece ser a dos choques elétricos como novo conceito de fitness. Diz quem já experimentou que custa mas compensa, como explica a Clara Soares. Veja aqui como se faz.

A pé, pelo Bairro das Artes, no Porto

No tema de capa da VISÃO Se7e desta semana, a Florbela Alves e a Susana Silva Oliveira foram à descoberta do Bairro das Artes, no Porto. E por lá descobriram lojas, cafés, mercearias, ateliers de artistas e coworks que dão nova vida a estas ruas. Aqui pode ler a história de Álvaro Negrello, maquetista dos arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura , que ali vive há 15 anos e que é apontado como anfitrião do bairro. Nas restantes páginas do nosso roteiro encontrará ainda sugestões para ocupar os seus tempos livres, entre restaurantes, lojas, espetáculos, livros e discos.

Os 25 anos da VISÃO e a oferta de um livro

São mais de 160 as capas da VISÃO que reunimos num livro a oferecer com a edição desta semana. Uma seleção difícil entre as mais de 1300 produzidas ao longo destes 25 anos. Através delas, o leitor tem, também, um olhar sobre a História do País e do mundo, neste quarto de século. Dos bloqueios da Ponte (de que hoje tanto falamos…) ao drama de Timor, dos atentados do 11 de Setembro ao processo Casa Pia, da detenção de Sócrates à ascensão e queda de chefes de Estado e primeiros-ministros, do advento da Troika ao da “geringonça”. Depois do livro com as melhores crónicas, oferecido em fevereiro, aqui está mais uma autêntica peça de coleção.

Opinião, muita e da boa: António Lobo Antunes, Rui Tavares Guedes, José Manuel Pureza, Catarina Marcelino, José Carlos de Vasconcelos, Nelson Marques, Miguel Araújo… Na Boca do Inferno, Ricardo Araújo Pereira escreve sobre a sentença pesada de um tribunal a punir um roubo… de chocolates.

Doces leituras para todos e até para a semana!

Foi preciso a denúncia da VISÃO, que faz do assunto tema principal de capa, alertando para a extrema gravidade do estado da estrutura da Ponte 25 de Abril, para que as obras, que já eram urgentes há seis meses, tivessem luz verde do Ministério das Finanças. Na véspera em que a VISÃO divulga um documento secreto do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), no qual se alerta para a necessidade urgente de obras estruturais na Ponte 25 de Abril, que, caso nada se faça, corre o risco de colapso, as Infraestruturas de Portugal anunciam obras, nos próximos dois anos, com um orçamento de 18 milhões de euros. O caso foi detetado há três anos e pelo menos há dois que as Infraestruturas de Portugal vêm pedindo a intervenção, devido às fissuras graves na estrutura analisadas pelos técnicos. Desde então, a situação da principal ponte do País foi degradando-se até ao alerta recente do LNEC. Confrontado pela VISÃO, nesta semana, o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas reconheceu, oficialmente, a gravidade da situação, remetendo para as Finanças o desbloqueamento das verbas necessárias, uma solicitação que estava há meio ano, sem resposta, no ministério tutelado por Mário Centeno. Confrontado pela VISÃO, o gabinete do ministro das Finanças prometeu uma reação em tempo útil, para até ao fim do dia de terça-feira, antes do fecho da edição da revista. Perguntas da VISÃO: era verdade que o pedido para o desbloqueamento de verbas de 20 milhões de euros estava pendente nas Finanças? Quando haveria uma decisão?. Ora, apesar dos contactos insistentes, durante a tarde e noite de terça-feira, os telefonemas não foram atendidos e os esclarecimentos não foram prestados. Milagrosamente, porém, a verba parece ter sido desbloqueada horas depois. Todo o relatório secreto, esta semana, na nossa edição em papel.

Conforme explicamos no extenso trabalho da editora-executiva Catarina Guerreiro, que esteve três semanas a investigar o tema, há fissuras, brechas e “parafusos” sem aperto a necessitar de intervenção imediata. Aliás, o relatório aconselha restrições ao tráfego de pesados e de comboios de mercadorias.

Dia da Mulher em cheio!

Romancista nigeriana, ela é uma das estrelas mundiais na defesa dos direitos das mulheres. A Sara Belo Luís, nossa subdiretora, esteve à conversa com uma das vozes mais poderosas do feminismo, cujas palavras já foram transformadas em música por Beyoncé. Chimamanda Ngozi Adichie confessa, nesta bela entrevista: “Às vezes penso que, nas novas gerações, estamos a retroceder na ideia do que é uma mulher e onde é que ela deve estar.” Esta boa leitura surge no próprio Dia Internacional da Mulher e, além da escritora africana, temos quatro páginas úteis e curiosas, com tudo sobre a situação da condição feminina em Portugal, no trabalho, na academia, na sociedade. Uma peça muito bem preparada pelo José Pedro Mozos, com belíssimas infografias do Álvaro Rosendo. E ainda uma página de opinião da autoria da deputada e antiga secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.

Histórias do nosso tempo

Num despacho do Anxo Lugilde, ficamos a saber, em cinco páginas de histórias surpreendentes, como Portugal foi uma peça-chave para que a Galiza se tornasse a porta de entrada da cocaína na Europa. Um jornalista do El País explica como tudo aconteceu num livro que já vai na 10ª edição mas que acaba de ser confiscado – e que inspirou uma série televisiva recém-estreada em Espanha. Mais adiante, continuamos com histórias curiosas, mas em temas completamente diferentes. Desde as novas movimentações à direita, com o Octávio Lousada Oliveira a descobrir os protagonistas de uma nova geração de liberais, insatisfeita com o PSD e o CDS, e que já fervilha na formação de novos partidos livres dos velhos clichés, até às feridas que a Troika nos deixou, onde o Nuno Aguiar demonstra como, apesar da recuperação, ainda estamos longe dos valores anteriores a 2010, na dívida, no consumo, no investimento e no crédito malparado. O único item em que recuperámos quase integralmente tem que ver com os índices de desemprego. Parece que nunca mais nos livramos desta… E a Sílvia Caneco, que já tinha sido a autora de um tema de capa exclusivo da VISÃO sobre as suspeitas da Fundação “O Século”, volta à carga com as histórias das dívidas da instituição. Já a Patrícia Fonseca escreve sobre a Itália e a nova “populocracia”.

Estamos na moda…

Ainda “a moda não era Lisboa”, e já havia um grupo de amigos que desenhava roupa para colorir mentalidades. Sem telemóveis e de cigarro na mão, a noite era para dançar e também para imaginar futuros. A primeira fashion week portuguesa chega, nesta semana, à 50ª edição e as histórias desses tempos gloriosos e as que percorreram o caminho, o que a moda andou para aqui chegar… Uma nova moda parece ser a dos choques elétricos como novo conceito de fitness. Diz quem já experimentou que custa mas compensa, como explica a Clara Soares. Veja aqui como se faz.

A pé, pelo Bairro das Artes, no Porto

No tema de capa da VISÃO Se7e desta semana, a Florbela Alves e a Susana Silva Oliveira foram à descoberta do Bairro das Artes, no Porto. E por lá descobriram lojas, cafés, mercearias, ateliers de artistas e coworks que dão nova vida a estas ruas. Aqui pode ler a história de Álvaro Negrello, maquetista dos arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura , que ali vive há 15 anos e que é apontado como anfitrião do bairro. Nas restantes páginas do nosso roteiro encontrará ainda sugestões para ocupar os seus tempos livres, entre restaurantes, lojas, espetáculos, livros e discos.

Os 25 anos da VISÃO e a oferta de um livro

São mais de 160 as capas da VISÃO que reunimos num livro a oferecer com a edição desta semana. Uma seleção difícil entre as mais de 1300 produzidas ao longo destes 25 anos. Através delas, o leitor tem, também, um olhar sobre a História do País e do mundo, neste quarto de século. Dos bloqueios da Ponte (de que hoje tanto falamos…) ao drama de Timor, dos atentados do 11 de Setembro ao processo Casa Pia, da detenção de Sócrates à ascensão e queda de chefes de Estado e primeiros-ministros, do advento da Troika ao da “geringonça”. Depois do livro com as melhores crónicas, oferecido em fevereiro, aqui está mais uma autêntica peça de coleção.

Opinião, muita e da boa: António Lobo Antunes, Rui Tavares Guedes, José Manuel Pureza, Catarina Marcelino, José Carlos de Vasconcelos, Nelson Marques, Miguel Araújo… Na Boca do Inferno, Ricardo Araújo Pereira escreve sobre a sentença pesada de um tribunal a punir um roubo… de chocolates.

Doces leituras para todos e até para a semana!

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