Governo atribui 25 bolsas a ciganos para estudarem no Ensino Superior

20-03-2019
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O Governo vai atribuir 25 bolsas de estudo a jovens estudantes da comunidade cigana, para o ano lectivo 2016/2017, através do Alto Comissariado para as Migrações. O anúncio foi feito pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, no âmbito do Dia Internacional do Cigano que se assinala esta sexta-feira.

A secreária de Estado Catarina Marcelino explicou que o Governo decidiu assinalar a data com a apresentação de um programa que contempla 25 bolsas de estudo para jovens ciganos estudarem no ensino superior.

Segundo a secretária de Estado, o programa nasce tendo por inspiração o projecto `Opré Chavalé` (Erguei-vos, jovens ciganos, na língua romani), da associação Letras Nómadas e financiado pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM) através do fundo EEA Grants, um mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu.

O projecto `Opré Chavalé` tem como objectivo ajudar jovens ciganos a entrar na universidade, tendo conseguido inscrever oito estudantes em universidades de norte a sul do país, entre cinco rapazes e três raparigas, no ano lectivo 2015/2016.

Catarina Marcelino frisou que o projecto teve não só a componente de atribuição de uma bolsa de estudo, como também fez o acompanhamento dos jovens, "com grande envolvimento de apoio às famílias".

"E o projecto correu tão bem que nós decidimos lançar um programa para o próximo ano lectivo 2016/2017, que iniciará em Setembro, com 25 bolsas para 25 jovens no modelo do `Opré Chavalé`", adiantou a secretária de Estado, admitindo que este é um caso em que um programa experimental é "absorvido" pelas políticas públicas.

As bolsas serão atribuídas pelo ACM e, apesar de ainda estar a ser avaliado o valor, a secretária de Estado referiu que nunca será inferior a 1.500 euros por ano, por estudante, sendo este o valor da propina e mais um apoio para a integração.

Acompanhar e integrar

Os 25 jovens bolseiros ainda não estão seleccionados, mas tanto o ACM como a associação "Letras Nómadas" têm já referenciados alguns jovens que querem ingressar no ensino superior.

O programa inclui também não só as bolsas como o acompanhamento dos alunos, já que, segundo Catarina Marcelino, regista-se muitas vezes uma taxa de abandono escolar muito elevada.

"O acompanhamento das pessoas é muito importante e o que nós queremos fazer é um projecto um bocadinho na semelhança do que aconteceu com o `Opré Chavalé`, que ao fim de um ano não teve desistências e está a correr muito bem", referiu, apontando que se trata de uma medida integrada na Estratégia Nacional para Integração das Comunidades Ciganas (ENICC).

Paralelamente, anunciou Catarina Marcelino, o Governo vai criar um outro projecto de mediadores socioculturais, ligados às Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco que estão em territórios onde há comunidades ciganas.

O objectivo, segundo a secretária de Estado, é que estas pessoas trabalhem com as escolas e as famílias, acompanhando a integração das crianças, de forma a prevenir o abandono escolar na comunidade cigana, principalmente das raparigas.

Catarina Marcelino adiantou que o financiamento deste projecto será feito com verbas comunitárias, a partir do Programa 2020, não havendo ainda data para candidatura, nem quantos mediadores poderão ser precisos.

O Governo vai atribuir 25 bolsas de estudo a jovens estudantes da comunidade cigana, para o ano lectivo 2016/2017, através do Alto Comissariado para as Migrações. O anúncio foi feito pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, no âmbito do Dia Internacional do Cigano que se assinala esta sexta-feira.

A secreária de Estado Catarina Marcelino explicou que o Governo decidiu assinalar a data com a apresentação de um programa que contempla 25 bolsas de estudo para jovens ciganos estudarem no ensino superior.

Segundo a secretária de Estado, o programa nasce tendo por inspiração o projecto `Opré Chavalé` (Erguei-vos, jovens ciganos, na língua romani), da associação Letras Nómadas e financiado pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM) através do fundo EEA Grants, um mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu.

O projecto `Opré Chavalé` tem como objectivo ajudar jovens ciganos a entrar na universidade, tendo conseguido inscrever oito estudantes em universidades de norte a sul do país, entre cinco rapazes e três raparigas, no ano lectivo 2015/2016.

Catarina Marcelino frisou que o projecto teve não só a componente de atribuição de uma bolsa de estudo, como também fez o acompanhamento dos jovens, "com grande envolvimento de apoio às famílias".

"E o projecto correu tão bem que nós decidimos lançar um programa para o próximo ano lectivo 2016/2017, que iniciará em Setembro, com 25 bolsas para 25 jovens no modelo do `Opré Chavalé`", adiantou a secretária de Estado, admitindo que este é um caso em que um programa experimental é "absorvido" pelas políticas públicas.

As bolsas serão atribuídas pelo ACM e, apesar de ainda estar a ser avaliado o valor, a secretária de Estado referiu que nunca será inferior a 1.500 euros por ano, por estudante, sendo este o valor da propina e mais um apoio para a integração.

Acompanhar e integrar

Os 25 jovens bolseiros ainda não estão seleccionados, mas tanto o ACM como a associação "Letras Nómadas" têm já referenciados alguns jovens que querem ingressar no ensino superior.

O programa inclui também não só as bolsas como o acompanhamento dos alunos, já que, segundo Catarina Marcelino, regista-se muitas vezes uma taxa de abandono escolar muito elevada.

"O acompanhamento das pessoas é muito importante e o que nós queremos fazer é um projecto um bocadinho na semelhança do que aconteceu com o `Opré Chavalé`, que ao fim de um ano não teve desistências e está a correr muito bem", referiu, apontando que se trata de uma medida integrada na Estratégia Nacional para Integração das Comunidades Ciganas (ENICC).

Paralelamente, anunciou Catarina Marcelino, o Governo vai criar um outro projecto de mediadores socioculturais, ligados às Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco que estão em territórios onde há comunidades ciganas.

O objectivo, segundo a secretária de Estado, é que estas pessoas trabalhem com as escolas e as famílias, acompanhando a integração das crianças, de forma a prevenir o abandono escolar na comunidade cigana, principalmente das raparigas.

Catarina Marcelino adiantou que o financiamento deste projecto será feito com verbas comunitárias, a partir do Programa 2020, não havendo ainda data para candidatura, nem quantos mediadores poderão ser precisos.

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