Reviver o passado em Rio Maior

22-05-2019
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“Está muito mais bonito e já tem as coisas todas que os outros carros trazem”. Francisco Esperto, piloto de todo-o-terreno, velocidade e ralis, tinha acabado de se sentar no novo Suzuki Jimny e apontava sorridente para os comandos no volante e para o painel de instrumentos.

Duas semanas antes, como conto no outro texto, eu próprio tinha passado em Rio Maior ao volante de um jipe destes que se portou tão bem ou melhor que carros maiores e mais potentes. Ora Rio Maior não é apenas a terra da lendária moca. Aqui nasceu e vive um dos mais competentes e simpáticos pilotos portugueses de todo-o-terreno, Francisco Esperto que, entre muitas outras coisas, se notabilizou por ter ganho em 2001 o primeiro Troféu Jimny. Quem senão ele para comparar o velho e o novo modelo?

Esperto nasceu para o TT como tantos outros pilotos da sua geração, caso de Carlos Barbosa/Tucha, Carlos Sousa, Rui Sousa ou Carlos Silva ao volante dos lendários UMM fabricados em Portugal. Eram fortes, feios e difíceis de guiar mas, “quem guiava aquilo, era capaz de guiar tudo”.

Debaixo de uma chuvada verdadeiramente bíblica lá fomos trocando mais impressões enquanto seguíamos a caminho de um dos mais simpáticos restaurantes da região, o Recantão, na Av. dos Combatentes, onde uns cogumelos grelhados e uns lagartões nos esperavam, acompanhados por um tinto da casa de se lhe tirar o chapéu.

Acabado o almoço, não só não tinha parado de chover, como cada vez caía mais água, ao ponto de termos que ir buscar um chapéu para o Zé Fernandes poder fotografar sem tomar simultaneamente duche. Uma primeira brincadeira junto às famosas salinas de Rio Maior mostrou como, guiado por quem sabe, o Jimny trepa morros íngremes cobertos de erva molhada como se nada fosse.

A prova dos noves fez-se perto do Pavilhão Multiusos, numa pista de motocrosse totalmente enlameada e cheia de água. A leveza do jipe salvou-nos de ficarmos plantados quando o barro começou a ceder e a abrir regos que pareciam abismos infernais. Depois, não contente com uma volta lenta a um pântano onde o Monstro da Lagoa Negra se sentiria em casa,

Francisco Esperto voltou a atravessá-lo, desta vez a um verdadeiro ritmo de corrida, bem perceptível nas fotos.

De regresso à oficina da família e enquanto fazia questão de lavar o jipe que, entretanto, tinha mudado de verde-claro para castanho, Esperto emitiu o veredicto final. “O carro é muito melhor que o antigo fora de estrada. Tem vias mais largas e pisa melhor. Não nos dá aquela sensação de se estar sempre a querer deitar de lado que me obrigava antes das curvas a atravessá-lo um bocadinho para não ter algum dissabor se houvesse desníveis”.

Mas mesmo para o dia-a-dia o progresso também é significativo. “É pequeno, muito mais confortável, estaciona-se bem e o motor é muito suave. Só é pena a mala continuar mínima.”

E se viesse a haver um novo Troféu Jimny? Resposta pronta: “É pá, contem comigo!”

“Está muito mais bonito e já tem as coisas todas que os outros carros trazem”. Francisco Esperto, piloto de todo-o-terreno, velocidade e ralis, tinha acabado de se sentar no novo Suzuki Jimny e apontava sorridente para os comandos no volante e para o painel de instrumentos.

Duas semanas antes, como conto no outro texto, eu próprio tinha passado em Rio Maior ao volante de um jipe destes que se portou tão bem ou melhor que carros maiores e mais potentes. Ora Rio Maior não é apenas a terra da lendária moca. Aqui nasceu e vive um dos mais competentes e simpáticos pilotos portugueses de todo-o-terreno, Francisco Esperto que, entre muitas outras coisas, se notabilizou por ter ganho em 2001 o primeiro Troféu Jimny. Quem senão ele para comparar o velho e o novo modelo?

Esperto nasceu para o TT como tantos outros pilotos da sua geração, caso de Carlos Barbosa/Tucha, Carlos Sousa, Rui Sousa ou Carlos Silva ao volante dos lendários UMM fabricados em Portugal. Eram fortes, feios e difíceis de guiar mas, “quem guiava aquilo, era capaz de guiar tudo”.

Debaixo de uma chuvada verdadeiramente bíblica lá fomos trocando mais impressões enquanto seguíamos a caminho de um dos mais simpáticos restaurantes da região, o Recantão, na Av. dos Combatentes, onde uns cogumelos grelhados e uns lagartões nos esperavam, acompanhados por um tinto da casa de se lhe tirar o chapéu.

Acabado o almoço, não só não tinha parado de chover, como cada vez caía mais água, ao ponto de termos que ir buscar um chapéu para o Zé Fernandes poder fotografar sem tomar simultaneamente duche. Uma primeira brincadeira junto às famosas salinas de Rio Maior mostrou como, guiado por quem sabe, o Jimny trepa morros íngremes cobertos de erva molhada como se nada fosse.

A prova dos noves fez-se perto do Pavilhão Multiusos, numa pista de motocrosse totalmente enlameada e cheia de água. A leveza do jipe salvou-nos de ficarmos plantados quando o barro começou a ceder e a abrir regos que pareciam abismos infernais. Depois, não contente com uma volta lenta a um pântano onde o Monstro da Lagoa Negra se sentiria em casa,

Francisco Esperto voltou a atravessá-lo, desta vez a um verdadeiro ritmo de corrida, bem perceptível nas fotos.

De regresso à oficina da família e enquanto fazia questão de lavar o jipe que, entretanto, tinha mudado de verde-claro para castanho, Esperto emitiu o veredicto final. “O carro é muito melhor que o antigo fora de estrada. Tem vias mais largas e pisa melhor. Não nos dá aquela sensação de se estar sempre a querer deitar de lado que me obrigava antes das curvas a atravessá-lo um bocadinho para não ter algum dissabor se houvesse desníveis”.

Mas mesmo para o dia-a-dia o progresso também é significativo. “É pequeno, muito mais confortável, estaciona-se bem e o motor é muito suave. Só é pena a mala continuar mínima.”

E se viesse a haver um novo Troféu Jimny? Resposta pronta: “É pá, contem comigo!”

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