Sondagem dá empate entre Rio e Santana

06-11-2017
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Empate técnico. Na primeira sondagem nacional sobre a corrida à liderança do PSD, Rui Rio e Pedro Santana Lopes surgem separados por menos de um ponto percentual. O ex-autarca do Porto é indicado por 44,2% dos entrevistados como podendo ser melhor presidente do PSD, enquanto o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é escolhido por 43,3%. Não têm opinião 12,5% dos inquiridos pela Eurosondagem. Ressalve-se, porém, que esta sondagem não se restringe aos militantes do PSD — e são só esses que vão escolher o próximo líder nas diretas de janeiro (e, desses, só os que têm as quotas em dia).

Ambas as candidaturas viram nestes dados uma boa notícia. Do lado de Rio, porque a sondagem foi vista, sobretudo, enquanto um teste de notoriedade. E o candidato passou. “Apesar de não estar todas as semanas na televisão”, como Santana, e apesar de nunca ter sido nem líder do partido nem primeiro-ministro, Rio até surge à frente do seu opositor.

Entre as tropas de Santana Lopes, a sondagem também foi recebida com “enorme satisfação”. Porque Rio já estava a preparar a sua candidatura há um ano, e, por isso, deveria ter uma vantagem maior — o empate técnico indica, segundo um santanista, que essa hipotética vantagem já foi anulada. Mas também porque, sendo uma sondagem nacional, indica que já não existem no país, em relação a Santana, os anticorpos que muita gente supõe existirem por causa da experiência atribulada de 2004/2005. “É um sinal da reconciliação com o país. Ficámos muito animados, e corresponde ao que estamos a sentir”, diz um colaborador próximo do ex-provedor.

Feitas as despedidas da Santa Casa, na sexta-feira, Pedro Santana Lopes lança a sua candidatura amanhã à tarde, em Santarém. Antes do seu discurso, fala Rui Machete, presidente da Comissão de Honra santanista — um ex-presidente do partido, para dar um selo senatorial de um histórico do PPD/PSD.

O palco do arranque da campanha santanista será o Centro Nacional de Exposições, com promessa de casa cheia. Santarém é uma das distritais que já se posicionaram ao lado de Santana, e o presidente da capital de distrito, Ricardo Gonçalves, foi dos primeiros autarcas sociais-democratas de primeira linha a perfilarem-se ao lado do ex-provedor. E Santarém, convém lembrar, é o distrito de Miguel Relvas — e Relvas tem-se empenhado na ajuda a Santana.

A paragem seguinte do ex-primeiro-ministro será a Guarda. Um distrito onde o cenário é o reverso de Santarém: o líder da distrital, Carlos Peixoto, e o presidente da maior Câmara, Álvaro Amaro, alinham com Rio, mas Santana aposta que conseguirá conquistar as bases. Na segunda-feira, tem o primeiro jantar da sua campanha, em Pinhel, cujo autarca é mandatário distrital da ala santanista.

Rio esteve ontem à noite em Viseu, a convite da distrital, para apresentar as suas ideias aos militantes do distrito. Na semana que vem, está Santana no mesmo local. A campanha está na estrada. Serão três longos meses.

Ficha Técnica

Estudo de Opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, nos dias 16 ,17 e 18 de Outubro de 2017. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte – 19,9%; A.M. do Porto – 13,6%; Centro – 28,8%; A.M. de Lisboa – 27,6%; Sul – 10,1%), num total de 1.003 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1.148 tentativas de entrevistas e, destas, 145 (12,6%) não aceitaram colaborar Estudo de Opinião. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino – 51,8%; Masculino – 48,2%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 30 anos – 16,8%; dos 31 aos 59 – 50,7%; com 60 anos ou mais – 32,5%). O erro máximo da Amostra é de 3,09%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

Empate técnico. Na primeira sondagem nacional sobre a corrida à liderança do PSD, Rui Rio e Pedro Santana Lopes surgem separados por menos de um ponto percentual. O ex-autarca do Porto é indicado por 44,2% dos entrevistados como podendo ser melhor presidente do PSD, enquanto o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é escolhido por 43,3%. Não têm opinião 12,5% dos inquiridos pela Eurosondagem. Ressalve-se, porém, que esta sondagem não se restringe aos militantes do PSD — e são só esses que vão escolher o próximo líder nas diretas de janeiro (e, desses, só os que têm as quotas em dia).

Ambas as candidaturas viram nestes dados uma boa notícia. Do lado de Rio, porque a sondagem foi vista, sobretudo, enquanto um teste de notoriedade. E o candidato passou. “Apesar de não estar todas as semanas na televisão”, como Santana, e apesar de nunca ter sido nem líder do partido nem primeiro-ministro, Rio até surge à frente do seu opositor.

Entre as tropas de Santana Lopes, a sondagem também foi recebida com “enorme satisfação”. Porque Rio já estava a preparar a sua candidatura há um ano, e, por isso, deveria ter uma vantagem maior — o empate técnico indica, segundo um santanista, que essa hipotética vantagem já foi anulada. Mas também porque, sendo uma sondagem nacional, indica que já não existem no país, em relação a Santana, os anticorpos que muita gente supõe existirem por causa da experiência atribulada de 2004/2005. “É um sinal da reconciliação com o país. Ficámos muito animados, e corresponde ao que estamos a sentir”, diz um colaborador próximo do ex-provedor.

Feitas as despedidas da Santa Casa, na sexta-feira, Pedro Santana Lopes lança a sua candidatura amanhã à tarde, em Santarém. Antes do seu discurso, fala Rui Machete, presidente da Comissão de Honra santanista — um ex-presidente do partido, para dar um selo senatorial de um histórico do PPD/PSD.

O palco do arranque da campanha santanista será o Centro Nacional de Exposições, com promessa de casa cheia. Santarém é uma das distritais que já se posicionaram ao lado de Santana, e o presidente da capital de distrito, Ricardo Gonçalves, foi dos primeiros autarcas sociais-democratas de primeira linha a perfilarem-se ao lado do ex-provedor. E Santarém, convém lembrar, é o distrito de Miguel Relvas — e Relvas tem-se empenhado na ajuda a Santana.

A paragem seguinte do ex-primeiro-ministro será a Guarda. Um distrito onde o cenário é o reverso de Santarém: o líder da distrital, Carlos Peixoto, e o presidente da maior Câmara, Álvaro Amaro, alinham com Rio, mas Santana aposta que conseguirá conquistar as bases. Na segunda-feira, tem o primeiro jantar da sua campanha, em Pinhel, cujo autarca é mandatário distrital da ala santanista.

Rio esteve ontem à noite em Viseu, a convite da distrital, para apresentar as suas ideias aos militantes do distrito. Na semana que vem, está Santana no mesmo local. A campanha está na estrada. Serão três longos meses.

Ficha Técnica

Estudo de Opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, nos dias 16 ,17 e 18 de Outubro de 2017. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte – 19,9%; A.M. do Porto – 13,6%; Centro – 28,8%; A.M. de Lisboa – 27,6%; Sul – 10,1%), num total de 1.003 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1.148 tentativas de entrevistas e, destas, 145 (12,6%) não aceitaram colaborar Estudo de Opinião. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino – 51,8%; Masculino – 48,2%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 30 anos – 16,8%; dos 31 aos 59 – 50,7%; com 60 anos ou mais – 32,5%). O erro máximo da Amostra é de 3,09%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

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