Oposição acusa Governo de ignorar sócios-gerentes de pequenas empresas

11-05-2020
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A oposição foi unânime ao reconhecer esta quarta-feira a necessidade de reforçar o apoio aos sócios-gerentes das pequenas empresas no âmbito da covid-19, com o PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega a acusarem o Governo de se ter esquecido da maioria do tecido empresarial português. Durante o debate no Parlamento, o deputado social-democrata Cristóvão Norte disse que o Governo "optou deliberadamente" por não legislar esta matéria, restando ao PSD apresentar uma proposta com vista a alterar a lei, depois de o partido ter recusado há um mês esta medida contra o "folclore parlamentar".

"O PSD entende que a primazia de legislar num tempo tão difícil como este, em que é necessário mobilizar todas as medidas compete em primeira linha ao Governo. Mas o Governo tinha obrigação de legislar e não o fez", começou por justificar.

Atenta a líder parlamentar do PAN, Inês de Sousa Real, aproveitou a deixa para sublinhar que finalmente o PSD apresentou uma proposta legislativa para responder à crise pandémica. "A mudança de postura do PSD é de facto um compromisso com os eleitores que se faz aqui e não com recadinhos para o Governo", atirou. A deputada do PAN sinalizou ainda as quebras avultadas no volume de negócios destas empresas, defendendo que os sócios-gerentes carecem de mais apoios no âmbito da Covid-19.

Já o líder parlamentar do CDS, Telmo Correia, considerou que era claro desde o início da crise que era necessário apoiar estes empresários e que a resposta do Governo é tardia. "O Governo ao vir anunciar hoje medidas no dia em que o Parlamento discute propostas de vários partidos é um sinal de um tipo de habilidade política e de desconsideração pelo Parlamento", afirmou. Na mesma linha, o líder do Chega, André Ventura, acusouo Gov erno de desrespeitar ao Parlamento por apresentar só hoje apoios aos sócios-gerentes de pequenas empresas após se aperceber de uma coligação negativa nesta matéria.

"Amanhã em Conselho de Ministros vai aprovar novas medidas até 10 trabalhadores, sem limite de faturação e sem ter descontado este ano. Chama-se a isto desrespeito pelo Parlamento. Sabendo que nada podia fazer para chumbar a proposta faz crer agora que é da sua autoria estes apoios", declarou André Ventura.

O deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, criticou por sua vez o facto de as propostas do PSD e de ouros partidos só se aplicarem a sócios-gerentes de pequenas empresas e defendeu o alargamento do apoio a empresas de maior dimensão. "A família de alguém com este cargo de uma média ou grande empresa passa menos fome ou dificuldades de um sócio-gerente ficar sem rendimento?", questionou.

Tal como o Expresso noticiou esta quarta-feira os partidos da direita, o Bloco de Esquerda e o PAN estarão desta vez alinhados para aprovar os apoios aos sócios-gerentes de pequenas empresas. Será já amanhã que serão votadas as propostas do PSD, CDS, IL, PEV e PAN neste âmbito.

A oposição foi unânime ao reconhecer esta quarta-feira a necessidade de reforçar o apoio aos sócios-gerentes das pequenas empresas no âmbito da covid-19, com o PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega a acusarem o Governo de se ter esquecido da maioria do tecido empresarial português. Durante o debate no Parlamento, o deputado social-democrata Cristóvão Norte disse que o Governo "optou deliberadamente" por não legislar esta matéria, restando ao PSD apresentar uma proposta com vista a alterar a lei, depois de o partido ter recusado há um mês esta medida contra o "folclore parlamentar".

"O PSD entende que a primazia de legislar num tempo tão difícil como este, em que é necessário mobilizar todas as medidas compete em primeira linha ao Governo. Mas o Governo tinha obrigação de legislar e não o fez", começou por justificar.

Atenta a líder parlamentar do PAN, Inês de Sousa Real, aproveitou a deixa para sublinhar que finalmente o PSD apresentou uma proposta legislativa para responder à crise pandémica. "A mudança de postura do PSD é de facto um compromisso com os eleitores que se faz aqui e não com recadinhos para o Governo", atirou. A deputada do PAN sinalizou ainda as quebras avultadas no volume de negócios destas empresas, defendendo que os sócios-gerentes carecem de mais apoios no âmbito da Covid-19.

Já o líder parlamentar do CDS, Telmo Correia, considerou que era claro desde o início da crise que era necessário apoiar estes empresários e que a resposta do Governo é tardia. "O Governo ao vir anunciar hoje medidas no dia em que o Parlamento discute propostas de vários partidos é um sinal de um tipo de habilidade política e de desconsideração pelo Parlamento", afirmou. Na mesma linha, o líder do Chega, André Ventura, acusouo Gov erno de desrespeitar ao Parlamento por apresentar só hoje apoios aos sócios-gerentes de pequenas empresas após se aperceber de uma coligação negativa nesta matéria.

"Amanhã em Conselho de Ministros vai aprovar novas medidas até 10 trabalhadores, sem limite de faturação e sem ter descontado este ano. Chama-se a isto desrespeito pelo Parlamento. Sabendo que nada podia fazer para chumbar a proposta faz crer agora que é da sua autoria estes apoios", declarou André Ventura.

O deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, criticou por sua vez o facto de as propostas do PSD e de ouros partidos só se aplicarem a sócios-gerentes de pequenas empresas e defendeu o alargamento do apoio a empresas de maior dimensão. "A família de alguém com este cargo de uma média ou grande empresa passa menos fome ou dificuldades de um sócio-gerente ficar sem rendimento?", questionou.

Tal como o Expresso noticiou esta quarta-feira os partidos da direita, o Bloco de Esquerda e o PAN estarão desta vez alinhados para aprovar os apoios aos sócios-gerentes de pequenas empresas. Será já amanhã que serão votadas as propostas do PSD, CDS, IL, PEV e PAN neste âmbito.

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