Imagem viral de Catarina Martins a fazer saudação fascista é autêntica?

01-07-2020
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No decurso da manifestação de 27 de junho do partido Chega, sob o mote "Portugal não é racista", no centro de Lisboa, o respetivo líder André Ventura foi fotografado com o braço direito levantado e sucederam-se desde logo as acusações de estar a fazer a saudação fascista.

A partir de determinados ângulos, parece ser um mero aceno. A partir de outros ângulos, contudo, parece ser mais sugestivo da saudação fascista. Não é possível conferir a verdadeira intenção do autor de tal gesto, em tal contexto.

Mas o presente artigo de verificação de factos incide sobre uma outra questão: uma imagem de Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, aparentemente a fazer a saudação fascista. Após a manifestação de sábado, essa imagem começou a ser partilhada por centenas de pessoas nas redes sociais, associada a mensagens visando desvalorizar a polémica em torno do suposto gesto de Ventura.

A imagem em causa é autêntica?

Trata-se de um recorte manipulador a partir de uma fotografia autêntica, captada por José Caria, fotojornalista da Agência Lusa, em junho de 2016.

© Agência Lusa / José Caria

Na fotografia original, Catarina Martins aparece com os dois braços levantados e não apenas o braço direito. Ao recortar a imagem de forma a aparecer apenas o braço direito, o autor da manipulação obtém um sugestionamento visual da saudação fascista. Observando a fotografia original, porém, a ilusão óptica desvanece-se por completo.

A líder bloquista estava a discursar perante os militantes presentes na X Convenção do partido, no dia 26 de junho de 2016, em Lisboa.

_______________________________________

Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.

Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:

Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações "Falso" ou "Maioritariamente Falso" nos sites de verificadores de factos.

Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:

No decurso da manifestação de 27 de junho do partido Chega, sob o mote "Portugal não é racista", no centro de Lisboa, o respetivo líder André Ventura foi fotografado com o braço direito levantado e sucederam-se desde logo as acusações de estar a fazer a saudação fascista.

A partir de determinados ângulos, parece ser um mero aceno. A partir de outros ângulos, contudo, parece ser mais sugestivo da saudação fascista. Não é possível conferir a verdadeira intenção do autor de tal gesto, em tal contexto.

Mas o presente artigo de verificação de factos incide sobre uma outra questão: uma imagem de Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, aparentemente a fazer a saudação fascista. Após a manifestação de sábado, essa imagem começou a ser partilhada por centenas de pessoas nas redes sociais, associada a mensagens visando desvalorizar a polémica em torno do suposto gesto de Ventura.

A imagem em causa é autêntica?

Trata-se de um recorte manipulador a partir de uma fotografia autêntica, captada por José Caria, fotojornalista da Agência Lusa, em junho de 2016.

© Agência Lusa / José Caria

Na fotografia original, Catarina Martins aparece com os dois braços levantados e não apenas o braço direito. Ao recortar a imagem de forma a aparecer apenas o braço direito, o autor da manipulação obtém um sugestionamento visual da saudação fascista. Observando a fotografia original, porém, a ilusão óptica desvanece-se por completo.

A líder bloquista estava a discursar perante os militantes presentes na X Convenção do partido, no dia 26 de junho de 2016, em Lisboa.

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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.

Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:

Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações "Falso" ou "Maioritariamente Falso" nos sites de verificadores de factos.

Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:

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