PSD ou CDS, para quem o Chega representa maior ameaça?

21-09-2020
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O Chega está a pisar os calcanhares do PSD e do CDS, a recrutar eleitores nas trincheiras dos partidos de direita? No domingo à noite, Luís Marques Mendes garantiu que sim. O partido de André Ventura, que tem vindo a subir nas sondagens, “cresce com os descontentes” do PSD e do CDS, disse. Depois, apontou um segundo problema: “o PSD ganha eleições, mas se não tiver maioria como é que faz?” A resposta é complexa.

Um inquérito do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica, publicado na semana passada, dava ao Chega 7% das intenções de voto, ao PSD 26% e ao CDS 3%. Uma sondagem da Aximage de 20 de julho garantia algo menos aos três partidos: 5,2% Chega, 26,7% PSD e 2,1% CDS. E a 31 de maio, segundo o barómetro Pitagórica: 7,3% para o Chega, 24,1% para o PSD e 2,8% para o CDS.

Aferir flutuações de eleitorado com base em sondagens “é um erro”, avisa Pedro Magalhães, politólogo e professor no Instituto de Ciências Sociais. Uma possível redução nas intenções de voto do PSD ou CDS e um aumento do Chega “não passa de uma pressuposição”: tanto o partido de Rui Rio pode ter perdido votos para a abstenção, como Ventura ter ido lá buscá-los.

Ainda assim, Luís Campos Ferreira, ex-deputado do PSD e antigo Secretário de Estado no Governo de Passos Coelho, lembra que “em política, não há vazios” e não rejeita que existam eleitores a dispersar. “O PSD sempre foi um partido muito plural, que cobriu um amplo espectro de eleitorado, diversas camadas ideológicas”, diz.

O Chega está a pisar os calcanhares do PSD e do CDS, a recrutar eleitores nas trincheiras dos partidos de direita? No domingo à noite, Luís Marques Mendes garantiu que sim. O partido de André Ventura, que tem vindo a subir nas sondagens, “cresce com os descontentes” do PSD e do CDS, disse. Depois, apontou um segundo problema: “o PSD ganha eleições, mas se não tiver maioria como é que faz?” A resposta é complexa.

Um inquérito do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica, publicado na semana passada, dava ao Chega 7% das intenções de voto, ao PSD 26% e ao CDS 3%. Uma sondagem da Aximage de 20 de julho garantia algo menos aos três partidos: 5,2% Chega, 26,7% PSD e 2,1% CDS. E a 31 de maio, segundo o barómetro Pitagórica: 7,3% para o Chega, 24,1% para o PSD e 2,8% para o CDS.

Aferir flutuações de eleitorado com base em sondagens “é um erro”, avisa Pedro Magalhães, politólogo e professor no Instituto de Ciências Sociais. Uma possível redução nas intenções de voto do PSD ou CDS e um aumento do Chega “não passa de uma pressuposição”: tanto o partido de Rui Rio pode ter perdido votos para a abstenção, como Ventura ter ido lá buscá-los.

Ainda assim, Luís Campos Ferreira, ex-deputado do PSD e antigo Secretário de Estado no Governo de Passos Coelho, lembra que “em política, não há vazios” e não rejeita que existam eleitores a dispersar. “O PSD sempre foi um partido muito plural, que cobriu um amplo espectro de eleitorado, diversas camadas ideológicas”, diz.

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