MadeiraPS-Madeira requer audição ao Secretário Regional da Educação Laura León 31 Agosto 2020, 16:51O deputado Rui Caetano sublinhou que o PS considera que há algumas questões que ainda precisam de ser esclarecidas no que toca ao início do ano letivo escolar. O Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Madeira (PS-Madeira) promoveu, esta segunda-feira, em frente à Assembleia Legislativa da Madeira, uma conferência de imprensa onde adiantou que deu entrada a um pedido de audição ao Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia a fim de ver esclarecidas algumas situações decorrentes do início do novo ano letivo.O deputado Rui Caetano sublinhou que o PS considera que há algumas questões que ainda precisão de ser esclarecidas no que toca ao início do ano letivo escolar.“Podemos garantir à população que as escolas estão preparadas, dentro daquilo que é possível preparar nesta conjuntura, para a abertura do novo ano letivo escolar”, facto que, realçou, “advém da competência dos conselhos executivos, da competência dos professores e do pessoal não docente para essa organização da escola, para receber, em segurança, os alunos”.No entanto, aponta que há um conjunto de outras situações que já são da alçada da Secretaria Regional de Educação que devem ser esclarecidas, nomeadamente os transportes públicos, o acompanhamento psicológico dos alunos, a necessidade de reforço de docentes e não docentes, bem como as questões ligadas ao fornecimento de material tecnológico às escolas.“Se o objetivo é fazer com que os alunos não circulam todos ao mesmo tempo dentro da escola, se não houver essa harmonização [no que concerne aos transportes públicos], não só nos horários das carreiras, mas também na frequência dos transportes públicos no acesso às escolas, eles vão se aglomerar nos transportes públicos, nas paragens ou à entrada das escolas”, referiu.No que diz respeito ao acompanhamento psicológico dos alunos, o parlamentar sublinhou os vários estudos que têm sido feitos sobre o impacto da pandemia a nível psicológico nos alunos. “É evidente que há um trabalho extraordinário que é preciso fazer com os psicólogos”, frisou, salientando que, até agora, não havia o número de psicólogos suficientes nas escolas para dar resposta às necessidades.Sobre a contratação de pessoal não docente, Rui Caetano refere que os 130 novos auxiliares contratados não são suficientes, justificando que este reforço apenas vem colmatar uma pequena parte das necessidades que as escolas já têm há imenso tempo.“Nesta nova conjuntura, com a pandemia, é uma exigência muito maior do ponto de vista da limpeza, do acompanhamento dos alunos e da vigilância dos alunos”, disse ainda.O deputado defendeu ainda a contratação de professores para projetos de tutorias, de adjuvantes, de pares pedagógicos, como forma de resolver os problemas das aquisições de aprendizagem que os alunos tiveram nesta nova conjuntura com o ensino à distância.Por fim, realçou que “o Secretário Regional de Educação, em abril deste ano, prometeu, antes do terceiro período terminar, que iria adquirir à volta de 600 computadores para que as escolas pudessem emprestarem aos alunos, mas que a verdade é que o período terminou, vamos começar um novo ano letivo, e os computadores ainda não chegaram às escolas”. Ler mais Últimas 00:05A insustentável leveza dos salários 00:05A grande subida livre dos mercados financeiros 20 SetEstudantes do ensino superior vão ter 4.500 novas camas em alojamentos locais e hotéis 20 SetAna Gomes: “Afetos do professor Marcelo foram úteis para desanuviar do estilo múmia paralítica” 20 SetBanco HSBC permitiu transferência fraudulenta de milhões 20 SetMarques Mendes: “Estamos no fim de um ciclo político” 20 SetJustiça angolana manda encerrar todos os templos da IURD em Angola 20 SetComo usar a aplicação “Calendário” do Windows 10 para organizar a sua vida 20 SetAndré Ventura elege lista para a direção nacional à terceira tentativa e critica “jogos de bastidores” 20 SetNovo ataque contra autocarros faz dois mortos no centro de Moçambique
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MadeiraPS-Madeira requer audição ao Secretário Regional da Educação Laura León 31 Agosto 2020, 16:51O deputado Rui Caetano sublinhou que o PS considera que há algumas questões que ainda precisam de ser esclarecidas no que toca ao início do ano letivo escolar. O Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Madeira (PS-Madeira) promoveu, esta segunda-feira, em frente à Assembleia Legislativa da Madeira, uma conferência de imprensa onde adiantou que deu entrada a um pedido de audição ao Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia a fim de ver esclarecidas algumas situações decorrentes do início do novo ano letivo.O deputado Rui Caetano sublinhou que o PS considera que há algumas questões que ainda precisão de ser esclarecidas no que toca ao início do ano letivo escolar.“Podemos garantir à população que as escolas estão preparadas, dentro daquilo que é possível preparar nesta conjuntura, para a abertura do novo ano letivo escolar”, facto que, realçou, “advém da competência dos conselhos executivos, da competência dos professores e do pessoal não docente para essa organização da escola, para receber, em segurança, os alunos”.No entanto, aponta que há um conjunto de outras situações que já são da alçada da Secretaria Regional de Educação que devem ser esclarecidas, nomeadamente os transportes públicos, o acompanhamento psicológico dos alunos, a necessidade de reforço de docentes e não docentes, bem como as questões ligadas ao fornecimento de material tecnológico às escolas.“Se o objetivo é fazer com que os alunos não circulam todos ao mesmo tempo dentro da escola, se não houver essa harmonização [no que concerne aos transportes públicos], não só nos horários das carreiras, mas também na frequência dos transportes públicos no acesso às escolas, eles vão se aglomerar nos transportes públicos, nas paragens ou à entrada das escolas”, referiu.No que diz respeito ao acompanhamento psicológico dos alunos, o parlamentar sublinhou os vários estudos que têm sido feitos sobre o impacto da pandemia a nível psicológico nos alunos. “É evidente que há um trabalho extraordinário que é preciso fazer com os psicólogos”, frisou, salientando que, até agora, não havia o número de psicólogos suficientes nas escolas para dar resposta às necessidades.Sobre a contratação de pessoal não docente, Rui Caetano refere que os 130 novos auxiliares contratados não são suficientes, justificando que este reforço apenas vem colmatar uma pequena parte das necessidades que as escolas já têm há imenso tempo.“Nesta nova conjuntura, com a pandemia, é uma exigência muito maior do ponto de vista da limpeza, do acompanhamento dos alunos e da vigilância dos alunos”, disse ainda.O deputado defendeu ainda a contratação de professores para projetos de tutorias, de adjuvantes, de pares pedagógicos, como forma de resolver os problemas das aquisições de aprendizagem que os alunos tiveram nesta nova conjuntura com o ensino à distância.Por fim, realçou que “o Secretário Regional de Educação, em abril deste ano, prometeu, antes do terceiro período terminar, que iria adquirir à volta de 600 computadores para que as escolas pudessem emprestarem aos alunos, mas que a verdade é que o período terminou, vamos começar um novo ano letivo, e os computadores ainda não chegaram às escolas”. Ler mais Últimas 00:05A insustentável leveza dos salários 00:05A grande subida livre dos mercados financeiros 20 SetEstudantes do ensino superior vão ter 4.500 novas camas em alojamentos locais e hotéis 20 SetAna Gomes: “Afetos do professor Marcelo foram úteis para desanuviar do estilo múmia paralítica” 20 SetBanco HSBC permitiu transferência fraudulenta de milhões 20 SetMarques Mendes: “Estamos no fim de um ciclo político” 20 SetJustiça angolana manda encerrar todos os templos da IURD em Angola 20 SetComo usar a aplicação “Calendário” do Windows 10 para organizar a sua vida 20 SetAndré Ventura elege lista para a direção nacional à terceira tentativa e critica “jogos de bastidores” 20 SetNovo ataque contra autocarros faz dois mortos no centro de Moçambique