Diretor da EDP rejeita “escândalo” no trânsito de quadros entre a BCG, Estado e EDP

14-12-2018
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O diretor de Regulação e Concorrência da EDP, Ricardo Ferreira, recusa a qualificação como “escândalo” da rotação de antigos quadros da Boston Consulting Group (BCG) entre o Estado e as empresas elétricas, nomeadamente a EDP. “Não acho que tenha havido qualquer tipo de escândalo”, disse Ricardo Ferreira esta sexta-feira na comissão parlamentar de inquérito sobre as rendas da energia.

O deputado Bruno Dias, do Partido Comunista Português, questionou Ricardo Ferreira sobre o facto de vários atuais gestores da EDP e da REN, oriundos da BCG, terem, antes de ir trabalhar para aquelas empresas, passado pelo Estado, em funções de assessoria no Ministério da Economia, na preparação do regime dos CMEC - Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual. O deputado qualificou-o como “escândalo”.

Já esta quinta-feira o deputado António Filipe tinha questionado o administrador da REN João Conceição (outro ex-consultor da BCG e ex-assessor do Ministério da Economia) sobre estas relações.

Bruno Dias questionou Ricardo Ferreira se não considera estranho o trânsito de vários ex-quadros da BCG pelo Estado, na preparação de diplomas na área da energia, e posteriormente pelas elétricas.

“Não me parece estranho. As universidades que têm melhor nome também conseguem melhores colocações para os seus alunos”, respondeu o diretor de Regulação da EDP.

´“O meu percurso é o que é e orgulho-me dele. Defendi os interesses que estavam em causa a cada momento”, declarou ainda Ricardo Ferreira, notando que ao sair do Governo, em 2005, teve três propostas de trabalho, uma da Autoridade da Concorrência, outra da EDP e outra da REN, partes com interesses distintos no dossiê dos CMEC.

Ricardo Ferreira esclareceu ainda que enquanto esteve na BCG, entre 2001 e 2003, trabalhou em várias áreas. “Enquanto lá estive fiz um projeto para a EDP, de otimização de custos na EDP Produção, mas não tinha nada a ver com isto [CMEC], nem eu imaginava que um dia iria trabalhar na EDP”, afirmou. Ricardo Ferreira disse também que na BCG fez ainda um projeto na área da banca e outra no negócio de distribuição de bebidas.

O diretor de Regulação e Concorrência da EDP, Ricardo Ferreira, recusa a qualificação como “escândalo” da rotação de antigos quadros da Boston Consulting Group (BCG) entre o Estado e as empresas elétricas, nomeadamente a EDP. “Não acho que tenha havido qualquer tipo de escândalo”, disse Ricardo Ferreira esta sexta-feira na comissão parlamentar de inquérito sobre as rendas da energia.

O deputado Bruno Dias, do Partido Comunista Português, questionou Ricardo Ferreira sobre o facto de vários atuais gestores da EDP e da REN, oriundos da BCG, terem, antes de ir trabalhar para aquelas empresas, passado pelo Estado, em funções de assessoria no Ministério da Economia, na preparação do regime dos CMEC - Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual. O deputado qualificou-o como “escândalo”.

Já esta quinta-feira o deputado António Filipe tinha questionado o administrador da REN João Conceição (outro ex-consultor da BCG e ex-assessor do Ministério da Economia) sobre estas relações.

Bruno Dias questionou Ricardo Ferreira se não considera estranho o trânsito de vários ex-quadros da BCG pelo Estado, na preparação de diplomas na área da energia, e posteriormente pelas elétricas.

“Não me parece estranho. As universidades que têm melhor nome também conseguem melhores colocações para os seus alunos”, respondeu o diretor de Regulação da EDP.

´“O meu percurso é o que é e orgulho-me dele. Defendi os interesses que estavam em causa a cada momento”, declarou ainda Ricardo Ferreira, notando que ao sair do Governo, em 2005, teve três propostas de trabalho, uma da Autoridade da Concorrência, outra da EDP e outra da REN, partes com interesses distintos no dossiê dos CMEC.

Ricardo Ferreira esclareceu ainda que enquanto esteve na BCG, entre 2001 e 2003, trabalhou em várias áreas. “Enquanto lá estive fiz um projeto para a EDP, de otimização de custos na EDP Produção, mas não tinha nada a ver com isto [CMEC], nem eu imaginava que um dia iria trabalhar na EDP”, afirmou. Ricardo Ferreira disse também que na BCG fez ainda um projeto na área da banca e outra no negócio de distribuição de bebidas.

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