Ventura participou em movimento de apoio à recandidatura de Luís Filipe Vieira em 2016?

19-09-2020
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Propagou-se nas redes sociais uma imagem de André Ventura, durante uma entrevista em 2016, onde o atual líder e deputado do Chega aparece como membro do “Movimento de Apoio à Recandidatura” de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica.

Nos comentários à publicação, os utilizadores do Facebook têm alertado para o facto de o deputado ter apoiado o líder benfiquista no passado e ser agora uma das vozes críticas do Primeiro-Ministro, António Costa, e do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que fizeram parte, numa primeira fase, da comissão de honra da recandidatura do mesmo dirigente desportivo. Após as críticas, o presidente do Benfica decidiu retirar o chefe do Governo, o autarca da capital e todos os titulares de cargos públicos da referida lista.

É então verdade que André Ventura foi um dos promotores da recandidatura de Luís Filipe Vieira em 2016? E é correto comparar a situação do dirigente do Chega com aquela de Costa e Medina?

São as próprias redes sociais de André Ventura que permitem comprovar que este foi um impulsionador da recandidatura de Vieira, em 2016, uma vez que o próprio tem na sua conta de Facebook várias imagens de entrevistas que deu na altura nessa qualidade, coincidentes com a que circula atualmente.

Ventura foi ainda o responsável pela criação da plataforma “Benfica para a Frente. Vieira a Presidente”, pertencendo à comissão executiva da mesma.

Ainda assim, a posição do deputado único do Chega não é em nada idêntica à dos outros dois protagonistas políticos. Estando Vieira sob suspeita pela alegada prática de diversos crimes, nomeadamente no "caso do Saco Azul" e na "Operação Lex", além de estar ligado a dívidas e créditos no Novo Banco, multiplicaram-se as críticas públicas a Costa e Medina pelo apoio tácito ao atual presidente do SLB, tendo em conta os cargos políticos que desempenham.

Já André Ventura, nessa altura, era apenas advogado e professor universitário, sendo também já presença assídua no painel de comentadores regulares da CMTV. Só em abril de 2017 se tornaria notícia por motivos políticos, ao ser candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Loures. Em abril de 2018 criaria o Chega, partido do qual é presidente e representante na Assembleia na República.

No passado dia 14 de setembro, em declarações à “TVI”, André Ventura assumiu que foi “convidado para fazer várias coisas nestas eleições presidenciais do Benfica” e que entendeu que “não devia aceitar por ter estabelecido esse compromisso”, falando do seu mandato no Parlamento.

Propagou-se nas redes sociais uma imagem de André Ventura, durante uma entrevista em 2016, onde o atual líder e deputado do Chega aparece como membro do “Movimento de Apoio à Recandidatura” de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica.

Nos comentários à publicação, os utilizadores do Facebook têm alertado para o facto de o deputado ter apoiado o líder benfiquista no passado e ser agora uma das vozes críticas do Primeiro-Ministro, António Costa, e do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que fizeram parte, numa primeira fase, da comissão de honra da recandidatura do mesmo dirigente desportivo. Após as críticas, o presidente do Benfica decidiu retirar o chefe do Governo, o autarca da capital e todos os titulares de cargos públicos da referida lista.

É então verdade que André Ventura foi um dos promotores da recandidatura de Luís Filipe Vieira em 2016? E é correto comparar a situação do dirigente do Chega com aquela de Costa e Medina?

São as próprias redes sociais de André Ventura que permitem comprovar que este foi um impulsionador da recandidatura de Vieira, em 2016, uma vez que o próprio tem na sua conta de Facebook várias imagens de entrevistas que deu na altura nessa qualidade, coincidentes com a que circula atualmente.

Ventura foi ainda o responsável pela criação da plataforma “Benfica para a Frente. Vieira a Presidente”, pertencendo à comissão executiva da mesma.

Ainda assim, a posição do deputado único do Chega não é em nada idêntica à dos outros dois protagonistas políticos. Estando Vieira sob suspeita pela alegada prática de diversos crimes, nomeadamente no "caso do Saco Azul" e na "Operação Lex", além de estar ligado a dívidas e créditos no Novo Banco, multiplicaram-se as críticas públicas a Costa e Medina pelo apoio tácito ao atual presidente do SLB, tendo em conta os cargos políticos que desempenham.

Já André Ventura, nessa altura, era apenas advogado e professor universitário, sendo também já presença assídua no painel de comentadores regulares da CMTV. Só em abril de 2017 se tornaria notícia por motivos políticos, ao ser candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Loures. Em abril de 2018 criaria o Chega, partido do qual é presidente e representante na Assembleia na República.

No passado dia 14 de setembro, em declarações à “TVI”, André Ventura assumiu que foi “convidado para fazer várias coisas nestas eleições presidenciais do Benfica” e que entendeu que “não devia aceitar por ter estabelecido esse compromisso”, falando do seu mandato no Parlamento.

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