Porto. Moreira na corrida aos votos contra parceiros de coligação

27-09-2017
marcar artigo

A entrar na reta final, intensificam-se os ataques entre os anteriores parceiros de coligação. Moreira diz que “só faz falta” quem está consigo

O candidato independente conta com o apoio do CDS, tem como prioridade a coesão social e critica “projetos megalómanos” das outras candidaturasValorizar a cidade e a região são as apostas do candidato, daí defender parcerias com concelhos limítrofes com vista à valorização do patrimónioO candidato defende como missão máxima a criação de emprego. Na sua candidatura aposta na criação de um centro empresarial em Campanhã A candidata defende a criação de um “Porto solidário” com vista à melhoria das condições de vida da população dos bairros sociaisFazer a distinção entre turismo urbano e alojamento local é uma das principais apostas, a par da implementação da taxa turísticaO Porto é o quarto município mais populoso do país, com mais de 237 mil habitantes.

É um dos principais polos industriais da região Norte, onde estão sediados os mais importantes grupos económicos Para a Câmara Municipal do Porto são eleitos 13 vereadores Nestas eleições há mais uma lista em relação às últimasNúmero total de freguesias. Curiosamente, muitos dos candidatos são da mesma: Ramaldelugar dos municípios com maior independência financeiraAs receitas fiscais aumentaram 18,7% (18,6 milhões de euros) por força do acréscimo verificado nos impostos diretos, sobretudoConstruir uma cidade sustentável é um dos objetivos da candidatura, defendendo uma aposta séria nos transportes públicos

O candidato quer “devolver a alma do Porto aos tripeiros”, assim como retirar os veículos pesados da cidade Definiu como uma das suas prioridades o combate ao imposto municipal sobre imóveis (IMI) e pretende a sua abolição na cidade.O candidato apresenta-se como um defensor de causas de direitos humanos, ambientais e antirracistas.A menos de uma semana das eleições intensificam-se os ataques entre os anteriores parceiros de coligação. De um lado, Rui Moreira, a dizer que é o candidato mais independente e mais livre na corrida à Câmara do Porto; do outro, o socialista Manuel Pizarro, a afirmar que basta ver os nomes do CDS nas listas do atual presidente para perceber que não é assim.

Rui Moreira, que se candidatou como independente à presidência da câmara da Invicta há quatro anos, sendo uma das grandes surpresas da noite eleitoral autárquica ao alcançar a vitória, volta a candidatar-se para um segundo mandato. E trocou as voltas ao ex-vereador da Habitação. O atual presidente afastou o PS da sua lista independente e obrigou o partido a avançar com Manuel Pizarro como cabeça-de-lista. As críticas e as acusações entre os dois têm-se intensificado nos últimos dias. O apoio de Azeredo Lopes, atual ministro da Defesa e ex-chefe de gabinete de Rui Moreira, a Manuel Pizarro tem criado algum azedume.

Confrontado com esta “saída”, Rui Moreira relaciona-a com o momento político sensível que se vive. “É opção livre de uma pessoa que faz as suas escolhas. É um ministro do governo e um ministro que tem sofrido dificuldades”, referiu.

A questão levou o candidato do PSD a afirmar que o movimento de Moreira está “esvaziado”: “Acho que é revelador que, em 2013, tínhamos [na candidatura de Rui Moreira] um movimento de cidadãos alargado, com pessoas de vários quadrantes. Esse movimento está esvaziado. Está apenas com as pessoas do presidente da câmara e que dependem da câmara. A maior parte dos que apoiavam Moreira deixaram de apoiar, a começar pelo ministro da Defesa”, afirmou Álvaro Almeida.

Sem acordos à vista

Ainda sem se saber qual vai ser o desfecho da noite eleitoral, tudo indica que vai ser difícil haver acordos pós-eleições. Rui Moreira continua sem pedir a maioria absoluta, mesmo admitindo que qualquer força política prefere “governar a cidade com os seus”. O socialista Manuel Pizarro insiste em afirmar-se como o único que tem uma “enorme capacidade de diálogo, quer à esquerda quer à direita”, enquanto Álvaro Almeida mantém a promessa irrevogável de se manter como vereador da oposição em caso de derrota.

À esquerda, Ilda Figueiredo diz apenas que “assumirá todas as responsabilidades” que os eleitores do Porto entenderem atribuir à CDU, mas descarta qualquer tipo de acordo. “A CDU não fará acordos de governação como fez o PS de Manuel Pizarro.” Já o bloquista João Teixeira Lopes continua a garantir que nunca se coligará com “a direita monárquica” nem “com o CDS”.

Já em relação ao caso Selminho parece haver consenso entre os candidatos, com a oposição a Rui Moreira a exigir que os terrenos em disputa revertam para a Câmara Municipal do Porto. Mas o autarca portuense tem vindo a afirmar que tem sido vítima de “ataque anónimo” com “intuitos políticos e eleitorais”.

São também candidatos à Câmara do Porto Bebiana Cunha, do PAN, Costa Pereira, do PTP, Sandra Martins, do PNR, e Orlando Cruz, do PPV/CDC.

A entrar na reta final, intensificam-se os ataques entre os anteriores parceiros de coligação. Moreira diz que “só faz falta” quem está consigo

O candidato independente conta com o apoio do CDS, tem como prioridade a coesão social e critica “projetos megalómanos” das outras candidaturasValorizar a cidade e a região são as apostas do candidato, daí defender parcerias com concelhos limítrofes com vista à valorização do patrimónioO candidato defende como missão máxima a criação de emprego. Na sua candidatura aposta na criação de um centro empresarial em Campanhã A candidata defende a criação de um “Porto solidário” com vista à melhoria das condições de vida da população dos bairros sociaisFazer a distinção entre turismo urbano e alojamento local é uma das principais apostas, a par da implementação da taxa turísticaO Porto é o quarto município mais populoso do país, com mais de 237 mil habitantes.

É um dos principais polos industriais da região Norte, onde estão sediados os mais importantes grupos económicos Para a Câmara Municipal do Porto são eleitos 13 vereadores Nestas eleições há mais uma lista em relação às últimasNúmero total de freguesias. Curiosamente, muitos dos candidatos são da mesma: Ramaldelugar dos municípios com maior independência financeiraAs receitas fiscais aumentaram 18,7% (18,6 milhões de euros) por força do acréscimo verificado nos impostos diretos, sobretudoConstruir uma cidade sustentável é um dos objetivos da candidatura, defendendo uma aposta séria nos transportes públicos

O candidato quer “devolver a alma do Porto aos tripeiros”, assim como retirar os veículos pesados da cidade Definiu como uma das suas prioridades o combate ao imposto municipal sobre imóveis (IMI) e pretende a sua abolição na cidade.O candidato apresenta-se como um defensor de causas de direitos humanos, ambientais e antirracistas.A menos de uma semana das eleições intensificam-se os ataques entre os anteriores parceiros de coligação. De um lado, Rui Moreira, a dizer que é o candidato mais independente e mais livre na corrida à Câmara do Porto; do outro, o socialista Manuel Pizarro, a afirmar que basta ver os nomes do CDS nas listas do atual presidente para perceber que não é assim.

Rui Moreira, que se candidatou como independente à presidência da câmara da Invicta há quatro anos, sendo uma das grandes surpresas da noite eleitoral autárquica ao alcançar a vitória, volta a candidatar-se para um segundo mandato. E trocou as voltas ao ex-vereador da Habitação. O atual presidente afastou o PS da sua lista independente e obrigou o partido a avançar com Manuel Pizarro como cabeça-de-lista. As críticas e as acusações entre os dois têm-se intensificado nos últimos dias. O apoio de Azeredo Lopes, atual ministro da Defesa e ex-chefe de gabinete de Rui Moreira, a Manuel Pizarro tem criado algum azedume.

Confrontado com esta “saída”, Rui Moreira relaciona-a com o momento político sensível que se vive. “É opção livre de uma pessoa que faz as suas escolhas. É um ministro do governo e um ministro que tem sofrido dificuldades”, referiu.

A questão levou o candidato do PSD a afirmar que o movimento de Moreira está “esvaziado”: “Acho que é revelador que, em 2013, tínhamos [na candidatura de Rui Moreira] um movimento de cidadãos alargado, com pessoas de vários quadrantes. Esse movimento está esvaziado. Está apenas com as pessoas do presidente da câmara e que dependem da câmara. A maior parte dos que apoiavam Moreira deixaram de apoiar, a começar pelo ministro da Defesa”, afirmou Álvaro Almeida.

Sem acordos à vista

Ainda sem se saber qual vai ser o desfecho da noite eleitoral, tudo indica que vai ser difícil haver acordos pós-eleições. Rui Moreira continua sem pedir a maioria absoluta, mesmo admitindo que qualquer força política prefere “governar a cidade com os seus”. O socialista Manuel Pizarro insiste em afirmar-se como o único que tem uma “enorme capacidade de diálogo, quer à esquerda quer à direita”, enquanto Álvaro Almeida mantém a promessa irrevogável de se manter como vereador da oposição em caso de derrota.

À esquerda, Ilda Figueiredo diz apenas que “assumirá todas as responsabilidades” que os eleitores do Porto entenderem atribuir à CDU, mas descarta qualquer tipo de acordo. “A CDU não fará acordos de governação como fez o PS de Manuel Pizarro.” Já o bloquista João Teixeira Lopes continua a garantir que nunca se coligará com “a direita monárquica” nem “com o CDS”.

Já em relação ao caso Selminho parece haver consenso entre os candidatos, com a oposição a Rui Moreira a exigir que os terrenos em disputa revertam para a Câmara Municipal do Porto. Mas o autarca portuense tem vindo a afirmar que tem sido vítima de “ataque anónimo” com “intuitos políticos e eleitorais”.

São também candidatos à Câmara do Porto Bebiana Cunha, do PAN, Costa Pereira, do PTP, Sandra Martins, do PNR, e Orlando Cruz, do PPV/CDC.

marcar artigo