Moreira vence no Porto com maioria absoluta

23-05-2019
marcar artigo

Moreira vence no Porto com maioria absoluta

O movimento independente elege o sétimo vereador, que permite governar o Porto sem depender de acordos no Executivo. Pizarro também reforça à custa da hecatombe do PSD e Bloco falha por pouco a eleição de Teixeira Lopes.

É oficial. Rui Moreira vai passar a governar a cidade do Porto com maioria absoluta, podendo assim dispensar acordos com as outras forças políticas representadas no Executivo camarário. Fechadas as contas, o movimento independente que lidera obteve 44,46% dos votos nas autárquicas de 1 de Outubro.

A comparação com 2013 permite uma explicação simples para esta relevante mudança no contexto autárquico, que já era antecipado pelo duro discurso de vitória proferido pelo autarca, visando PS e PSD. O sétimo vereador "vem" dos social-democratas, que perdem outro para os socialistas e ficam com apenas um. Os 10,4% do economista Álvaro Almeida são o pior resultado de sempre para o partido na Invicta – e metade dos 21% de Menezes há quatro anos, o anterior recorde negativo.

Manuel Pizarro, que em 2013 fez um acordo pós-eleitoral com Moreira, consegue aumentar em seis pontos essa votação, fechando com 28,55%, e ganha então mais um vereador para os socialistas, que ficam com quatro até 2021. O líder da distrital portuense do PS não consegue evitar a vitória de Moreira, mas escapa às piores estimativas traçadas em Maio, quando teve de avançar nas urnas contra o ex-parceiro de coligação.

Ilda Figueiredo (5,89%) é eleita vereadora, como antecipado por todas as sondagens. Já o candidato bloquista, João Teixeira Lopes (5,34%), ficou a escassos votos de ser eleito e de se tornar assim o primeiro vereador do partido na Invicta. A lista do PAN, encabeçada por Bebiana Cunha, não chegou aos 2%.

Manter o rigor nas contas, intervir fiscalmente na área da habitação, descongestionar a Via de Cintura Interna (VCI) e assumir a gestão da recolha de resíduos. Estas são algumas das prioridades do mandato para Rui Moreira, a acreditar nas propostas feitas durante a campanha eleitoral, que os munícipes portuenses poderão "cobrar" nos próximos quatro anos.

O movimento independente venceu também a votação para a Assembleia Municipal, com mais quatro pontos e um eleito do que em 2013. Por outro lado, os candidatos do movimento afecto ao ex-presidente da Associação Comercial do Porto venceram cinco das sete freguesias da cidade. Tal como há quatro anos, apenas Paranhos e Campanhã escaparam para o PSD e para o PS, respectivamente.

Moreira vence no Porto com maioria absoluta

O movimento independente elege o sétimo vereador, que permite governar o Porto sem depender de acordos no Executivo. Pizarro também reforça à custa da hecatombe do PSD e Bloco falha por pouco a eleição de Teixeira Lopes.

É oficial. Rui Moreira vai passar a governar a cidade do Porto com maioria absoluta, podendo assim dispensar acordos com as outras forças políticas representadas no Executivo camarário. Fechadas as contas, o movimento independente que lidera obteve 44,46% dos votos nas autárquicas de 1 de Outubro.

A comparação com 2013 permite uma explicação simples para esta relevante mudança no contexto autárquico, que já era antecipado pelo duro discurso de vitória proferido pelo autarca, visando PS e PSD. O sétimo vereador "vem" dos social-democratas, que perdem outro para os socialistas e ficam com apenas um. Os 10,4% do economista Álvaro Almeida são o pior resultado de sempre para o partido na Invicta – e metade dos 21% de Menezes há quatro anos, o anterior recorde negativo.

Manuel Pizarro, que em 2013 fez um acordo pós-eleitoral com Moreira, consegue aumentar em seis pontos essa votação, fechando com 28,55%, e ganha então mais um vereador para os socialistas, que ficam com quatro até 2021. O líder da distrital portuense do PS não consegue evitar a vitória de Moreira, mas escapa às piores estimativas traçadas em Maio, quando teve de avançar nas urnas contra o ex-parceiro de coligação.

Ilda Figueiredo (5,89%) é eleita vereadora, como antecipado por todas as sondagens. Já o candidato bloquista, João Teixeira Lopes (5,34%), ficou a escassos votos de ser eleito e de se tornar assim o primeiro vereador do partido na Invicta. A lista do PAN, encabeçada por Bebiana Cunha, não chegou aos 2%.

Manter o rigor nas contas, intervir fiscalmente na área da habitação, descongestionar a Via de Cintura Interna (VCI) e assumir a gestão da recolha de resíduos. Estas são algumas das prioridades do mandato para Rui Moreira, a acreditar nas propostas feitas durante a campanha eleitoral, que os munícipes portuenses poderão "cobrar" nos próximos quatro anos.

O movimento independente venceu também a votação para a Assembleia Municipal, com mais quatro pontos e um eleito do que em 2013. Por outro lado, os candidatos do movimento afecto ao ex-presidente da Associação Comercial do Porto venceram cinco das sete freguesias da cidade. Tal como há quatro anos, apenas Paranhos e Campanhã escaparam para o PSD e para o PS, respectivamente.

marcar artigo