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01-03-2017
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Porto, 17 de Fevereiro de 2015 --- Preocupado com a revolta das populações em aldeias do norte do país contra o lobo-ibérico, o PAN - Pessoas-Animais-Natureza considera essencial uma fiscalização mais apertada da caça e a promoção de sessões de sensibilização junto das populações.

"Regra geral, os lobos só se aproximam das áreas humanizadas quando não possuem alimento no território onde geralmente se movem. Essa falta de alimento deve-se por vezes à caça das suas presas naturais, como o javali, o corço e o veado", recorda Bebiana Cunha, coordenadora do Grupo de Trabalho e Acção dos Animais do PAN.

"Como tal, é essencial uma fiscalização mais apertada da caça, não só para proteger as espécies que são caçadas como também para aumentar as presas selvagens e silvestres do lobo, que assim não sentiria necessidade de se aventurar em territórios humanizados para se alimentar", acrescenta Bebiana Cunha.

Para o PAN, a revolta que existe contra o lobo deve ser travada através da fiscalização das autoridades competentes - de preferência, acompanhada de trabalho em rede entre autarquias, autoridades policiais e autoridades florestais - e da prestação de informação às populações acerca da espécie.

Por esse motivo, o PAN já contactou o SEPNA, instando-o a tomar as diligências necessárias em defesa do lobo, tendo especial atenção ao clima de tensão e revolta que se vive em determinadas localidades, impedindo que outros ataques à espécie ocorram - em Novembro e em Janeiro últimos foram encontrados lobos abatidos com armas de fogo em Arcos de Valdevez.

No que toca à sensibilização das populações, o PAN saúda desde já a iniciativa de realizar uma sessão a 28 de Fevereiro na Junta de Arga de Baixo, no concelho de Caminha, cujo presidente tem ele próprio um rebanho.

Recorde-se que, além da questão do alimento, o lobo tem sido ameaçado no norte do país pela destruição da vegetação nativa e pela construção de infra-estruturas, como as auto-estradas, que fragmentam o seu habitat e o levam a vaguear por novas áreas.

Porto, 17 de Fevereiro de 2015 --- Preocupado com a revolta das populações em aldeias do norte do país contra o lobo-ibérico, o PAN - Pessoas-Animais-Natureza considera essencial uma fiscalização mais apertada da caça e a promoção de sessões de sensibilização junto das populações.

"Regra geral, os lobos só se aproximam das áreas humanizadas quando não possuem alimento no território onde geralmente se movem. Essa falta de alimento deve-se por vezes à caça das suas presas naturais, como o javali, o corço e o veado", recorda Bebiana Cunha, coordenadora do Grupo de Trabalho e Acção dos Animais do PAN.

"Como tal, é essencial uma fiscalização mais apertada da caça, não só para proteger as espécies que são caçadas como também para aumentar as presas selvagens e silvestres do lobo, que assim não sentiria necessidade de se aventurar em territórios humanizados para se alimentar", acrescenta Bebiana Cunha.

Para o PAN, a revolta que existe contra o lobo deve ser travada através da fiscalização das autoridades competentes - de preferência, acompanhada de trabalho em rede entre autarquias, autoridades policiais e autoridades florestais - e da prestação de informação às populações acerca da espécie.

Por esse motivo, o PAN já contactou o SEPNA, instando-o a tomar as diligências necessárias em defesa do lobo, tendo especial atenção ao clima de tensão e revolta que se vive em determinadas localidades, impedindo que outros ataques à espécie ocorram - em Novembro e em Janeiro últimos foram encontrados lobos abatidos com armas de fogo em Arcos de Valdevez.

No que toca à sensibilização das populações, o PAN saúda desde já a iniciativa de realizar uma sessão a 28 de Fevereiro na Junta de Arga de Baixo, no concelho de Caminha, cujo presidente tem ele próprio um rebanho.

Recorde-se que, além da questão do alimento, o lobo tem sido ameaçado no norte do país pela destruição da vegetação nativa e pela construção de infra-estruturas, como as auto-estradas, que fragmentam o seu habitat e o levam a vaguear por novas áreas.

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