VIII Fórum APA – Década dos Afrodescendentes em Portugal: encontro entre antropologia e movimentos afrodescendentes e antirracistas

26-07-2018
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A Associação Portuguesa de Antropologia (APA) convidou representantes de movimentos sociais e associativos ligados ao antirracismo e à afrodescendência (Mamadou Ba, da SOS Racismo; Beatriz Gomes Dias, da Djass – Associação de Afrodescencentes; Flávio Almada, do Moínho da Juventude), bem como a socióloga Cristina Roldão, para um debate sobre a discriminação étnica e racial em Portugal, a propósito da “Década dos Afrodescendentes” promovida pela ONU. O objetivo da APA é ouvir, questionar e propor visões críticas positivas sobre o problema a partir das vozes e do posicionamento de cada um dos convidados. Serão estas vozes o mote para o debate, a partir do qual dois antropólogos portugueses (João Pina-Cabral da Universidade de Kent; Cristiana Bastos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) farão o enquadramento do problema de um ponto de vista antropológico. A APA pretende com este debate contribuir para uma pedagogia antirracista e para a articulação entre academia, movimentos sociais e comunidades subalternizadas. O debate é organizado por Miguel Vale de Almeida (ISCTE-IUL, CRIA), sendo relatora dos trabalhos Iolanda Évora (CESA/CSG, ISEG-ULisboa).

A motivação para a realização de um fórum sobre este tema prende-se com o facto de o debate público sobre a discriminação étnica e racial estar a assumir em Portugal uma renovada força. Seja em torno da política da memória da escravatura ou do colonialismo, dos discursos sobre identidade nacional, do uso ou não de categorias etno-raciais nas estatísticas, da promoção ou não de medidas de ação afirmativa, ou da análise das várias formas de racismo institucional e estrutural, esta realidade coincide com o surgimento de novos movimentos associativos em torno do racismo e das identidades afrodescendentes (em paralelo com as questões migratórias) no período da Década dos Afrodescendentes. O Estado português não promoveu ainda nenhuma iniciativa relacionada com a Década e tem sido alvo de admoestações várias por parte de instâncias internacionais, desde logo a ONU, pela forma como parece reduzir as questões raciais quer ao domínio da migração, quer a uma postura supostamente universalista e anticomunitarista.

O debate está agendado para dia 14 de abril de 2018 às 14h no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro (Telheiras, Lisboa). A entrada é gratuita e não requer inscrição prévia.

Palestrantes convidados/as:

Cristina Roldão (socióloga)

Mamadou Ba (SOS Racismo)

Beatriz Gomes Dias (Djass – Associação de Afrodescencentes)

Flávio Almada (Moínho da Juventude)

Debatedores:

João Pina-Cabral (University of Kent)

Cristiana Bastos (ICS-ULisboa)

Organizador:

Miguel Vale de Almeida (ISCTE-IUL e CRIA)

Relatora:

Iolanda Évora (CESA/CSG, ISEG-ULisboa)

Mais informações em http://www.apantropologia.org/apa/apa/

A Associação Portuguesa de Antropologia (APA) convidou representantes de movimentos sociais e associativos ligados ao antirracismo e à afrodescendência (Mamadou Ba, da SOS Racismo; Beatriz Gomes Dias, da Djass – Associação de Afrodescencentes; Flávio Almada, do Moínho da Juventude), bem como a socióloga Cristina Roldão, para um debate sobre a discriminação étnica e racial em Portugal, a propósito da “Década dos Afrodescendentes” promovida pela ONU. O objetivo da APA é ouvir, questionar e propor visões críticas positivas sobre o problema a partir das vozes e do posicionamento de cada um dos convidados. Serão estas vozes o mote para o debate, a partir do qual dois antropólogos portugueses (João Pina-Cabral da Universidade de Kent; Cristiana Bastos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) farão o enquadramento do problema de um ponto de vista antropológico. A APA pretende com este debate contribuir para uma pedagogia antirracista e para a articulação entre academia, movimentos sociais e comunidades subalternizadas. O debate é organizado por Miguel Vale de Almeida (ISCTE-IUL, CRIA), sendo relatora dos trabalhos Iolanda Évora (CESA/CSG, ISEG-ULisboa).

A motivação para a realização de um fórum sobre este tema prende-se com o facto de o debate público sobre a discriminação étnica e racial estar a assumir em Portugal uma renovada força. Seja em torno da política da memória da escravatura ou do colonialismo, dos discursos sobre identidade nacional, do uso ou não de categorias etno-raciais nas estatísticas, da promoção ou não de medidas de ação afirmativa, ou da análise das várias formas de racismo institucional e estrutural, esta realidade coincide com o surgimento de novos movimentos associativos em torno do racismo e das identidades afrodescendentes (em paralelo com as questões migratórias) no período da Década dos Afrodescendentes. O Estado português não promoveu ainda nenhuma iniciativa relacionada com a Década e tem sido alvo de admoestações várias por parte de instâncias internacionais, desde logo a ONU, pela forma como parece reduzir as questões raciais quer ao domínio da migração, quer a uma postura supostamente universalista e anticomunitarista.

O debate está agendado para dia 14 de abril de 2018 às 14h no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro (Telheiras, Lisboa). A entrada é gratuita e não requer inscrição prévia.

Palestrantes convidados/as:

Cristina Roldão (socióloga)

Mamadou Ba (SOS Racismo)

Beatriz Gomes Dias (Djass – Associação de Afrodescencentes)

Flávio Almada (Moínho da Juventude)

Debatedores:

João Pina-Cabral (University of Kent)

Cristiana Bastos (ICS-ULisboa)

Organizador:

Miguel Vale de Almeida (ISCTE-IUL e CRIA)

Relatora:

Iolanda Évora (CESA/CSG, ISEG-ULisboa)

Mais informações em http://www.apantropologia.org/apa/apa/

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