"Eu sou contra, mas se na conferência de líderes tivesse havido uma maioria favorável à convocação de uma Comissão Permanente para discutir Tancos esta semana, como democrata, eu aceitava", afirmou Ferro Rodrigues ao Expresso, acrescentando que "explicaria com total clareza" a sua posição de princípio.
Quanto às críticas, duríssimas, da líder do CDS que o acusa de ser "parcial", o Presidente da Assembleia da República para já não lhe responde por "não querer entrar na campanha eleitoral".
Ferro convocou a Comissão Permanente para a próxima semana depois da conferência de líderes parlamentares se ter manifestado maioritariamente contra uma sessão para discutir Tancos ainda antes das eleições de domingo. Mas nem sempre foi claro que seria esse o desfecho, uma vez que o Bloco de Esquerda e o PCP chegaram a alimentar dúvidas sobre como votariam.
"Se o BE tivesse votado como chegou a parecer, eu teria convocado a reunião para esta semana", afirma o Presidente do Parlamento. Mas a esquerda acabou por se unir e BE e PCP votaram ao lado do PS contra uma reunião extraordinária esta semana, que apenas contou com os votos favoráveis do PSD e do CDS.
Na reunião com os líderes parlamentares, Ferro Rodrigues foi confrontado com uma pergunta do líder parlamentar do CDS sobre a indisponibilidade do Presidente do Parlamento para enviar para o Ministério Público as declarações de António Costa na comissão de inquérito a Tancos.
Nuno Magalhães deu eco da insatisfação da líder do partido que queria que Ferro remetesse o depoimento do primeiro-ministro para os procuradores. Mas Ferro respondeu-lhe que estranhava que Assunção Cristas não lhe tenha feito esse pedido por escrito mas sim pela comunicação social. Quanto ao depoimento de Costa, Ferro lembrou que todos os depoimentos prestados na comissão de inquérito estão no site do Parlamento e quem os quiser mandar para o Ministério Público pode fazê-lo.
"Está mais preocupado em proteger o PS do que o Parlamento", atacou Cristas contra a segunda figura do Estado, acrescentando que "não estávamos habituados a um Presidente do Parlamento tão parcial". Ferro, para já, não lhe responde.
Categorias
Entidades
"Eu sou contra, mas se na conferência de líderes tivesse havido uma maioria favorável à convocação de uma Comissão Permanente para discutir Tancos esta semana, como democrata, eu aceitava", afirmou Ferro Rodrigues ao Expresso, acrescentando que "explicaria com total clareza" a sua posição de princípio.
Quanto às críticas, duríssimas, da líder do CDS que o acusa de ser "parcial", o Presidente da Assembleia da República para já não lhe responde por "não querer entrar na campanha eleitoral".
Ferro convocou a Comissão Permanente para a próxima semana depois da conferência de líderes parlamentares se ter manifestado maioritariamente contra uma sessão para discutir Tancos ainda antes das eleições de domingo. Mas nem sempre foi claro que seria esse o desfecho, uma vez que o Bloco de Esquerda e o PCP chegaram a alimentar dúvidas sobre como votariam.
"Se o BE tivesse votado como chegou a parecer, eu teria convocado a reunião para esta semana", afirma o Presidente do Parlamento. Mas a esquerda acabou por se unir e BE e PCP votaram ao lado do PS contra uma reunião extraordinária esta semana, que apenas contou com os votos favoráveis do PSD e do CDS.
Na reunião com os líderes parlamentares, Ferro Rodrigues foi confrontado com uma pergunta do líder parlamentar do CDS sobre a indisponibilidade do Presidente do Parlamento para enviar para o Ministério Público as declarações de António Costa na comissão de inquérito a Tancos.
Nuno Magalhães deu eco da insatisfação da líder do partido que queria que Ferro remetesse o depoimento do primeiro-ministro para os procuradores. Mas Ferro respondeu-lhe que estranhava que Assunção Cristas não lhe tenha feito esse pedido por escrito mas sim pela comunicação social. Quanto ao depoimento de Costa, Ferro lembrou que todos os depoimentos prestados na comissão de inquérito estão no site do Parlamento e quem os quiser mandar para o Ministério Público pode fazê-lo.
"Está mais preocupado em proteger o PS do que o Parlamento", atacou Cristas contra a segunda figura do Estado, acrescentando que "não estávamos habituados a um Presidente do Parlamento tão parcial". Ferro, para já, não lhe responde.