Cristas: tentativa de agressão não condiciona, “equívoco” com Moreira “está ultrapassado”

14-10-2019
marcar artigo

Depois de um dia de campanha muito turbulento para Assunção Cristas, o rescaldo. A líder reagiu esta manhã, à saída da feira de Barcelos, aos incidentes que marcaram a sua tarde de quarta-feira, garantindo que não se vai deixar "condicionar" pela tentativa de agressão que sofreu nas ruas do Porto e comentando - mas pouco - o estranho caso Rui Moreira.

De volta às feiras e ao contacto com a população, e com uma receção muito favorável em Barcelos, Cristas fez questão de garantir: "Não temo vir à rua. Lamento que haja pessoas, não sei com que motivações, que têm aquele tipo de atitudes". Mas logo a seguir, e questionada sobre se se sente condicionada pelas pressões que veio denunciar (mas sem concretizar) para se calar sobre Tancos, foi mais longe: "Nós não nos deixamos condicionar por nada nem por ninguém, seja por quem não quer que se fale deste assunto, seja por quem nos quer agredir".

Depois, a segunda polémica da véspera: a declaração de não apoio de Rui Moreira, irritado com a notícia de que ao aparecer num evento de jazz na Casa da Música ao lado de Assunção Cristas estaria a apoiar a candidatura do CDS. Acabou por nem se pôr ao lado de Cristas, nem aparecer no concerto, num momento embaraçoso para a campanha centrista.

Questionada sobre o caso, Cristas garantiu que "a questão está naturalmente ultrapassada". "Estava previsto estarmos juntos no mesmo espetáculo e houve obviamente um equívoco e uma sobreinterpretação". Então, o autarca independente do Porto, que foi apoiado pelo CDS na corrida à Câmara, não a queria apoiar? "A questão nunca se colocou assim." Sem mais comentários, apesar de a presença de Rui Moreira ter constado efetivamente da agenda de campanha de Assunção Cristas.

As declarações aos jornalistas foram feitas após uma volta pela feira de Barcelos, a que se juntou, já na reta final, Nuno Melo, que preside à distrital de Braga. Foi um regresso caloroso às ruas, depois do susto da véspera: para Cristas houve uma onda de beijos emotivos, abraços apertados e juras de votos fiéis, sem mostras de hostilidade ("não desanime", pediam-lhe). Pelo meio das mulheres idosas que se atropelavam para a cumprimentar, uma até dava beijos ao panfleto com a fotografia de Cristas (já depois de a ter beijado ao vivo)...

Depois de um dia de campanha muito turbulento para Assunção Cristas, o rescaldo. A líder reagiu esta manhã, à saída da feira de Barcelos, aos incidentes que marcaram a sua tarde de quarta-feira, garantindo que não se vai deixar "condicionar" pela tentativa de agressão que sofreu nas ruas do Porto e comentando - mas pouco - o estranho caso Rui Moreira.

De volta às feiras e ao contacto com a população, e com uma receção muito favorável em Barcelos, Cristas fez questão de garantir: "Não temo vir à rua. Lamento que haja pessoas, não sei com que motivações, que têm aquele tipo de atitudes". Mas logo a seguir, e questionada sobre se se sente condicionada pelas pressões que veio denunciar (mas sem concretizar) para se calar sobre Tancos, foi mais longe: "Nós não nos deixamos condicionar por nada nem por ninguém, seja por quem não quer que se fale deste assunto, seja por quem nos quer agredir".

Depois, a segunda polémica da véspera: a declaração de não apoio de Rui Moreira, irritado com a notícia de que ao aparecer num evento de jazz na Casa da Música ao lado de Assunção Cristas estaria a apoiar a candidatura do CDS. Acabou por nem se pôr ao lado de Cristas, nem aparecer no concerto, num momento embaraçoso para a campanha centrista.

Questionada sobre o caso, Cristas garantiu que "a questão está naturalmente ultrapassada". "Estava previsto estarmos juntos no mesmo espetáculo e houve obviamente um equívoco e uma sobreinterpretação". Então, o autarca independente do Porto, que foi apoiado pelo CDS na corrida à Câmara, não a queria apoiar? "A questão nunca se colocou assim." Sem mais comentários, apesar de a presença de Rui Moreira ter constado efetivamente da agenda de campanha de Assunção Cristas.

As declarações aos jornalistas foram feitas após uma volta pela feira de Barcelos, a que se juntou, já na reta final, Nuno Melo, que preside à distrital de Braga. Foi um regresso caloroso às ruas, depois do susto da véspera: para Cristas houve uma onda de beijos emotivos, abraços apertados e juras de votos fiéis, sem mostras de hostilidade ("não desanime", pediam-lhe). Pelo meio das mulheres idosas que se atropelavam para a cumprimentar, uma até dava beijos ao panfleto com a fotografia de Cristas (já depois de a ter beijado ao vivo)...

marcar artigo