Iniciativa Liberal diz que é preciso perceber se há agravamento da situação financeira do Novo Banco

04-09-2020
marcar artigo

A Iniciativa Liberal (IL) considera que é fundamental tornar público o relatório da auditoria ao Novo Banco e perceber se existe "informação efetivamente nova" no documento.

"Admitimos a salvaguarda de temas de sigilo bancário, mas queremos que tão rapidamente possível a comissão de Orçamento e Finanças disponibilize a maior parte deste relatório para consulta de todos aqueles que possam ter interesse. O que está em causa dinheiro público", afirmou João Cotrim de Figueiredo numa declaração nos Passos Perdidos, do Parlamento.

Segundo o deputado da IL, são analisadas cerca de 260 operações com um prejuízo de 4042 milhões de euros, pelo que interessa perceber se estão em causa "prejuízos novos" ou aqueles já registados nas contas anuais do Novo Banco.

Cotrim de Figueiredo adianta que a IL irá analisar em profundidade o relatório para perceber se há um "agravamento da situação financeira e de resolução" do Novo Banco, o que a confirmar-se "acarretará para o contribuinte português novas responsabilidades quer enquanto financiador através do Estado do Fundo de Resolução, quer através de acionista indireto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que contribui para o Fundo de Resolução."

Confrontado sobre as audições previstas com o ministro das Finanças e o governador do Banco de Portugal (BdP), o deputado da IL sublinhou que será a primeira oportunidade em que Mário Centeno irá comentar decisões tomadas durante a sua passagem pelo Governo, estando em causa "conflitos de interesses".

Cotrim de Figueiredo disse ainda esperar que a auditoria revele com "igual profundidade e objetividade" as operações do Novo Banco ao longo dos anos – independentemente do Governo que estivesse em funções na altura –, criticando os partidos que negam responsabilidades. "A IL não faz esse jogo: veremos o conteúdo da auditoria e a quem podem ser assacadas responsabilidades neste processo", afiançou.

A Iniciativa Liberal (IL) considera que é fundamental tornar público o relatório da auditoria ao Novo Banco e perceber se existe "informação efetivamente nova" no documento.

"Admitimos a salvaguarda de temas de sigilo bancário, mas queremos que tão rapidamente possível a comissão de Orçamento e Finanças disponibilize a maior parte deste relatório para consulta de todos aqueles que possam ter interesse. O que está em causa dinheiro público", afirmou João Cotrim de Figueiredo numa declaração nos Passos Perdidos, do Parlamento.

Segundo o deputado da IL, são analisadas cerca de 260 operações com um prejuízo de 4042 milhões de euros, pelo que interessa perceber se estão em causa "prejuízos novos" ou aqueles já registados nas contas anuais do Novo Banco.

Cotrim de Figueiredo adianta que a IL irá analisar em profundidade o relatório para perceber se há um "agravamento da situação financeira e de resolução" do Novo Banco, o que a confirmar-se "acarretará para o contribuinte português novas responsabilidades quer enquanto financiador através do Estado do Fundo de Resolução, quer através de acionista indireto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que contribui para o Fundo de Resolução."

Confrontado sobre as audições previstas com o ministro das Finanças e o governador do Banco de Portugal (BdP), o deputado da IL sublinhou que será a primeira oportunidade em que Mário Centeno irá comentar decisões tomadas durante a sua passagem pelo Governo, estando em causa "conflitos de interesses".

Cotrim de Figueiredo disse ainda esperar que a auditoria revele com "igual profundidade e objetividade" as operações do Novo Banco ao longo dos anos – independentemente do Governo que estivesse em funções na altura –, criticando os partidos que negam responsabilidades. "A IL não faz esse jogo: veremos o conteúdo da auditoria e a quem podem ser assacadas responsabilidades neste processo", afiançou.

marcar artigo